Amigo Leal
Fotografar, uma paixão.
Captar para eternidade uma fração de segundo que se desfaria no próximo movimento das nossas pálpebras, guardar de forma física aquilo que a nossa mente apreciou ver, tornar eterno o perecível.
Fotografar é registrar o mundo para que ele não acabe, é tornar mais longo o que de alguma forma se perderia.
Pai, queria te ver, queria olhar seus olhos.
Queria agradecer tudo que fez por mim, por tudo que sou, por todas as lembranças que carrego comigo, pela vida.
Pai, quando eu era criança pensava que pai era super-herói, que pai não tinha dores, nem medos, você era tudo para mim, em qualquer lugar que eu estivesse, sempre sabia que podia contar com você.
Pai, seu caráter e a sua dignidade eram suas riquezas. Você foi a pessoa mais admirável que conheci.
Pai, onde estiver agora, saiba que meu amor é eterno e minha gratidão infinita.
Pai, obrigada.
Encare a vida de frente. Sem falsos testemunhos, sem máscaras, sem bajular. Não se camufle atrás de uma falsa fragilidade para enganar os outros. Tiro o chapéu, para as pessoas verdadeiras, para as que fazem o bem sem esperas, que doam-se sem trocas, que cuidam de suas vidas sem intrigas, calúnias e falsidades. Infelizes são as pessoas que vivem num mundo de mentiras, intrigas, que se sentem fortes falando do outro. Tiro o chapéu para quem valoriza as ofertas, aos humildes de coração, para quem fala o que sente sem agressividade, para quem não mente e nem omite os fatos, para quem trabalha com dignidade. Tiro chapéu, para a alegria verdadeira, para “gentes” verdadeiras e felizes por serem do bem. Tiro meu chapéu e me uno às pessoas do bem. Do bem querer, do bem viver, do bem amar!
Desejo pra você um domingo cheio de paz, harmonia e muito amor! Que seu dia seja um desabrochar de alegrias... Que por onde você for, haja amor e paz... Que o melhor da vida esteja sempre ao seu alcance... E que não lhe falte esperanças e fé para seguir! Feliz dia....
Diariamente precisamos parar e olhar para longe, Um olhar distante. Uma reflexão para o futuro. Deixar o que doeu para trás e apenas enxergar o que está diante de nós.
A vida é um milhão de novos começos e recomeços movidos pelo desafio de viver e ser feliz. É fazer todo sonho brilhar, é fazer todo sonho se REALIZAR.
Não importa se tenho duplas mãos, pés, ouvidos... e um só coração. Afinal, é nele que guardo todos os meus sentimentos, alegrias, amigos e minha fé em DEUS!
Quem dera que quando viesse a chuva todas as nossas tristezas, mágoas e sentimentos ruins fossem diluídos, mas não tem problema, sempre nasce um novo dia, um dia ensolarado que nos traz amigos especiais, conforto e compreensão de amigos, família e de DEUS!
Estrela cadente
Por onde anda a estela cadente que eu pedi?
De tão triste não cortou o céu, de tão pequena eu não vi.
Foi loucura ou dispersão? Não sei.
O céu sem as estrelas sempre parte meu coração...
É como apagar da mente os sonhos, mesmo sem intenção.
Que dura é a vida, que nos faz escolher entre todynho e vitamina.
E que bom seria, se assim dessa forma, tão pouco fosse, todas as minhas questões.
Pra que durar pra sempre, se o pra sempre, é sempre demente e nunca o se sente.
Quero então partir hoje se é pra brincar de ilusão.
Quantas pétalas cabem na palma da minha mão?
Quantos sonhos eu ainda abrirei mão?
Quantas vezes me disperdicei por tanta emoção?
O que sobra de mim é tão pouco e tanto que...
já nem sei.
Já nem sei das razões.
Já bem sei das aflições.
Já tentei novas invenções.
Já cansei das minhas intenções.
E a estrela cadente?
Caiu ou se perdeu na imensidão.
Pequena dança
Uma ciranda alegre,
Saia de retalho que voa,
Brisa que bagunça os fios,
Sapatilha rasteira no piso,
Sorriso de fada,
Giro de tontura,
Roda paisagem, roda,
Até cansar meus passos,
Até secar os lábios,
Instrumentos de madeira,
Soltam o som da pequena dança,
Balança o corpo, balança,
Chão batido,
Poeria que levanta,
Fumaça de areia,
É noite de alegria,
Balança a pulseira de gotas,
Faz dela a percussão dessa dança,
Dança sem medo da hora,
Que aqui só acaba com a aurora.
Pão da Avó...
Final de tarde.
Aquele cheiro...
Humm! Bomm!
Pão no forno...
Mesa obesa...
Tem de tudo!
Boca molhada.
Vó Margarida!
E que carinho!
Gestos amáveis.
Abraço imane...
E me vê comer,
Ri a cada morder.
Saudades, vovó...
Perdoe Minha Fúria...
Sou um homem calmo,
Tranquilo, ponderado.
Porém, eventualmente,
Tenho meus arroubos.
Não êxtase, mas fúria.
O animal sem controle
Me domina, aos gritos.
A razão, enfim, some...
E sob mercê da besta,
Ajo como tal, um tolo.
Faço tantas besteiras...
E quando a verve baixa,
Lamento... E tal criança
Arteira, murmuro: perdão?