Amigo Leal
Acreditar fervorosamente em Deus e, por esta razão, achar que ele permanece nosso aliado mesmo quando o nosso coração está tomado de ingratidão e orgulho, e as nossas atitudes retratam oportunismo e desprezo por aqueles que merecem a nossa dedicação e respeito é não fazer a menor ideia do papel de Deus em nossa vida, e assim reforçar a nossa alienação espiritual.
Todo excesso provoca transbordo, que pode provocar o caos, e com os excessos que giram em torno de Jesus não seria diferente. Jesus, um espírito sem paz que além de ter o seu sossego cerceado, carregará o peso de ser o maior responsável pela maior desgraça da humanidade: sua autodestruição pelo excesso e má administração da fé.
Jesus tem mesmo poder!
A loucura é sã quando permite o desprendimento verdadeiro nas ideias fazendo com que sejamos, apenas, enraizados na liberdade de pensar.
Aqueles, cuja a "alma" é rampeira, mesmo estando vestidos de seda e cobertos de ouro, jamais terão, com notória naturalidade, a nobreza nos modos nem sutileza nos gestos se precisarem tocar uma flor. Já aqueles, cuja a "alma" é nobre, mesmo estando vestidos de trapos, serão capazes de impressionar com seus modos encantadores e gestos delicados ao tocar o lixo.
Diversas razões levam uma pessoa a se manter, preferencialmente, no estágio de infelicidade eterna num relacionamento afetivo. Dependência, hábito, cegueira emocional, comodismo, crenças, religião, preguiça, ausência de amor próprio, "amor", interesses variados, inseguranças e medos diversos como o da solidão, da fome, do trabalho, da pobreza, da falta de luxo e conforto, do julgamento alheio e de não encontrar outro alguém que possa lhe proporcionar belos momentos de infelicidade. Medo de se descobrir capaz de viver sem dor, e de ser capaz de conseguir superar seus medos. Diversas são as razões para que seja justificada a incapacidade de alguns de se reconhecerem como sendo os únicos responsáveis pela própria infelicidade tanto quanto pela felicidade que por ventura possam ser capazes de alcançar, e o que estiver fora deste contexto de responsabilidade é apenas mera ferramenta facilitadora da manutenção desta condição de infeliz.
Se o ser humano fosse uma raça "essencialmente" honesta e benevolente não precisaria de tantos especialistas para orientá-lo sobre o óbvio e sobre ter condutas fundamentais para que pudéssemos viver numa sociedade mais unida, mais justa e mais sincera, bem como não precisaríamos destes para que através do conhecimento especializado possam justificar a pobreza de espírito, a vaidade e o egoismo da sua raça, o que a sua essência naturalmente já sinaliza, e assim minimizar a incompetência do ser humano na boa vontade de evoluir. Aliás, a raça humana nem precisaria de Jesus, até porque o tendo mais mascarou do que avançou no quesito transformação interior.
Graça Leal
O mundo não costuma ser tão bom para àqueles que o querem melhor, mas sim, é um paraíso, para os que melhor se adaptam ao seu pior.
...e o amor a dois agradeceu pela dose delicada e protetora de privacidade, como também pela alegria e incentivo dos que torcem pela sua eternidade, mas especialmente pela precaução das partes para que ele, o amor, não tenha que ser mais um amor na vida de cada um dos dois.
E por mais que sejamos repetitivos há sempre um olhar novo e mais penetrante, um toque menos tátil e mais pulsátil, um objetivo mais sugestivo e menos óbvio.
.... e então transformo, no tamanho de um grão de areia, as gigantescas grades sociais que o meio insiste em me presentear todas às vezes que ouso me libertar das verdades coletivas e dos padrões de pensamentos, e assim caminho, cada vez mais livre, neste infindável universo nomeado "meu pensamento" e que tanto se assemelha ao nascimento de uma borboleta.
Às vezes os errados, os à margem, os excluídos, os menos privilegiados e os sem orientação acertam mais nas atitudes, ou possuem uma visão e postura mais equilibrada na vida no que diz respeito ao seu propósito de aprendizado do que os todo certinhos e tomados de todo o tipo de amparo.
O que esperar de uma sociedade onde aqueles que fazem uso da sinceridade são tidos como ofensivos, grosseiros e são postos à margem e aqueles que fazem uso da mentira são tidos como confiáveis, essenciais e são postos em pedestais
O bem que você acredita fazer ao próximo está dentro de um contexto limpo de grandeza e desprovido totalmente das suas mazelas emocionais, ou ele se sustenta como um "bem", por hábito, agregando algum tipo de mentira e/ou vaidade? Que resposta você dá a esta pergunta sendo ela feita pela sua consciência?
Em geral quem menos se arrisca a sair da zona de conforto da vida são os que mais aceitam confortavelmente as migalhas oferecidas através das políticas públicas, ou são os que mais se beneficiam com as migalhas ofertadas aos acomodados.
É praticamente um disperdício de tempo, inútil mesmo, tentar fertilizar o caminho daqueles cujo os pés são apenas um aglomerado de chumbo e não uma sementeira.