Amigo Leal
Ela tinha os cabelos loiros e era branca como as nuvéns que enfeitam o céu azul, tinha sensibilidade que encantava e ao mesmo tempo assustava algumas pessoas.. Seu coração já foi partido e consertado diversas vezes e mesmo assim suas esperanças nunca foram mortas.
Hoje ando perdido no verbo meu conjugando você,
para que o nosso futuro seja (bem) mais do que perfeito.
Talvez, eu não me abalo com a desgovernança desse mundo Talvez, eu me acabe em um quarto escuro
Talvez, eu conte tudo ao meu violão
Talvez, saia pra você a mais bela canção.
Os raios de sol (com quem tantas vezes tenho atrito)
hoje tocaram profundo a minha alma.
Uma beleza surreal.
Trouxe as nuvens densas e negras.
Paisagem mais linda que já vi.
A chuva que cai, faz deste momento a melhor parte do meu dia.
Que estranheza boa essa ventania me causa...
deixa eu voar e ir embora junto com você!
As pessoas estão se afastando rápido demais por qualquer eventual desentendimento. Encontram na separação e no distanciamento um meio de resolvê-lo. Quando aproximam-se de outra, deparam-se com mesma situação, cometem o mesmo erro. Elas estão esquecendo de entender que o sentimento verdadeiro e honesto supera qualquer eventual desentendimento, sem necessitar do "cada um no seu canto" repetidas vezes.
Você sente uma necessidade.
Uma necessidade que só fica dentro de ti.
Algo que o mundo não te oferece.
Na falta de uma companhia de espírito
olho as estrelas
sinto-as aqui dentro
brilhando em mim
para que eu sinta mais esperança
e prazer pela vida
ME ENCONTRAR!
Que o tempo me leve
E me eternize num só querer
Puro, íntimo e breve
Aquele que não faz meu coração sofrer.
Que as horas passem assim
Eternas em cada segundo
Sem pudor dentro de mim
No mais belo pensamento profundo.
Que o sonho possa minha alma purificar
Ir até o recôndito do meu inconsciente
Me inspirar no estranho de modo silente
E assim eu possa me molhar no azul do mar.
[Tocar a consciência]
Me vi sentada entre as paredes do quarto. O olhar perdido como quem tenta a todo
custo enxergar o horizonte mais distante ou adivinhar o futuro.
Foi nesse momento, que uma brisa passou pelos meus olhos e por um instante perdi
meu olhar. Me dei conta daquele embrulho meio amassado, com laços discretos e uma
cor tão desafinada.
Ao me aproximar para ver o que havia dentro do embrulho, observei a tampa meio
aberta e fui tomada pelo medo, uma sensação intensa de perigo.
Por um relance, parecia um tanto assustador chegar à tamanha profundidade e
aparentemente tão desconhecida.
Foi como chegar à beira de um penhasco e arriscar jogar-me às profundas e escuras
águas do oceano, que batem agressivamente nas pedras encostadas sobre a terra.
Quando recobrei a consciência, pensei ter fantasiado e por alguns segundos, percebi
que só estava tentando ver a mim mesma.
Eu quero um ombro sobre o meu travesseiro,
um carinho terno e demorado,
que me faça suave o rosto,
o sorriso, a face inteira.
Quero uma mão que
delicadamente toque os meus cabelos,
sem choro,
sem lágrimas,
sem pitadas de rancor no coração.
Que apague a luz
e deixe que as estrelas
iluminem a penumbra do quarto.
Que cuide do meu sono e do meu sonho,
me cobrindo com um lençol de esperança...
Até assim...
pegar no sono
e depois poder acordar,
sem a desilusão de ter sido fantasia..
A racionalidade exagerada
é nada menos que a neurose
muito bem disfarçada.
São as nossas máscaras
que criamos para nos esconder
(e evitar) de nós mesmos.]
Ah noite
que não consola,
apavora.
Chega a fazer versos
de cada pedaço
de silêncio,
dando 'nós'
em cada vento sussurrado,
inventado.
Universo: acho que nunca te pedi nada, mas hoje te peço... conspire a meu favor! Eu
aguardo, obrigada!
Mas não demore, a esperança a longo prazo me mata mais do que a certeza de não
conseguir.
Não é tristeza,
é uma vontade de agarrar o sonho,
virar e revirar os lençóis do desejo.
Por isso quero sempre dormir!
Quase a noite inteira
eu pude ver a ilusão.
Ah mundo real que me queima!
Deixe-me ver a luz que te permeia.
Há que se decidir.
Este meio termo de estar
atrás das costas é um lugar árido.
Quando se vê,
já se queimou os pés, o rosto, a alma...