Amiga Vou Sentir Saudades
Agora eu preciso me cuidar
Pois eu não vou quebrar só porque você não está aqui
Quero escapar dos seus braços
Quero viver como eu quiser
Quem for de verdade vou fortalecer
Quem for de mentira vai se arrepender
Tô cansadão de falsidade, nosso lema é humildade
E disciplina em primeiro lugar
Muitas vezes eu acho que não sou importante pra ninguém. Eu vou tão para o fundo do poço que, quando estou prestes a perder as esperanças, alguém me dá a mão e me ajuda a levantar.
Vou ser direto!
Gosto muito de você
Não como amigo, tem algo mais
Algo que não me deixa em paz
E me dá gosto de viver
Quero te ver breve se possível
Quero te ter, sem sofrimento
Quero aproveitar cada momento
Num único mundo sensível
Que seja indivisível
Como um simples sentimento
Saiba!
Que a cada verso e vontade
Eu quero ter-te
Nessa ou em outra realidade
Falsidade dentro da família é a pior coisa que tem, mas um dia eu vou começar a revelar um por um. Eles não perdem por esperar.
Estou cansada de ver falsidade na minha família e não falar nada. A partir de agora vou me afastar de todo mundo que não me faz bem, inclusive parente.
E se eu te garantir que será inesquecível, que eu vou fazer valer a pena? Será que você fica com vontade de fazer acontecer?
Sei que tua presença me basta, que o teu amor é sem fim. Eu, não vou me desanimar, sei que estais comigo Senhor.
Eu sei que te magoei. E sinto muito. Mesmo. Eu me arrependo demais das minhas atitudes e vou me culpar para sempre se eu te afastar da minha vida por causa disso. Prometo que vou aprender com meus erros e tentar melhorar se me der mais uma chance.
Enquanto você acha que eu vou engolir tudo o que você faz, eu só queria te lembrar que eu não sou qualquer uma. A hora que eu me cansar você nunca mais vai nem ouvir falar de mim.
Eu nunca mais vou me envolver com alguém de novo. Cansei de quebrar a cara. Essa frase marca o início de um ciclo e o começo desse clichê que a gente repete na tentativa de se proteger na próxima vez. É mais ou menos como um mantra que já prepara o coração para o que vem: segura a surpresa, manda aquela alegria inicial de ter encontrado alguém bacana embora, dá uns tapas na expectativa e te faz prometer para si mesmo que dessa vez vai ser diferente: dessa vez você não vai se envolver.
Essa frieza é característica de quem já sofreu por amor ou por menos que isso. Mas frieza é uma palavra forte, então digamos que seja uma proteção. Essa proteção é a armadura impenetrável de quem foi convocado para a guerra, mas sofre de apatia. É o brigadeiro de panela quente para quem já queimou a língua. Essa proteção é a hesitação de quem não quer repetir um novo ciclo de descasos e esperanças. Ela funciona de forma radical e direta, porque descarta qualquer um antes mesmo dele chegar a algum lugar.
A formação de defesa de pessoas que optaram por “esconder os sentimentos” e viver na desconfiança é pesada. Os que não se declaram solitários por acidente, acabam pode depositar essa postura em outros. Isso porque sempre calha de aparecer alguém que finalmente “valha a pena” para você e essa pessoa vai ser o alvo de todas as suas inseguranças e negações passadas. A frustração de já ter se arrependido, faz com que você manipule as suas vontades e apare as atitudes. Vez ou outra, isso tudo te faz mais amargo, onde o sabor agridoce vai embora e você não percebe que está exagerando. Na sua cabeça, tudo funciona como um teste para o coitado (ou coitada) que tentar algo com você. É que eles estão vivendo a sua síndrome do “Dessa vez vai ser diferente. Eu não vou me envolver.”
Mas existe uma premissa certa nisso tudo: você vai quebrar a cara de novo. Independente da postura que se assuma, você vai passar por alguma frustração. Seja a frustração de estar sozinho, quando não é isso que se quer ou a frustração de finalmente se abrir de novo e se decepcionar. Parece um tanto quanto pessimista, mas é que você encara o “quebrar a cara” como algo negativo. Só que é uma experiência que faz parte de uma vivência maior. Quebrar a cara ensina, e muito, sobre nós mesmos. Ensina sobre padrões de comportamento que nós podemos cometer e erros que dizemos ser dos outros, mas na verdade nos pertencem. Ensina a aprender mais sobre as nossas expectativas e a forma com que lidamos com elas, além de mostrar que pessoas constituem a nossa vida de forma plena e quais podem ser descartadas quando há decepção. Aliás, isso ensina mesmo se foi decepção ou insistência, quando o problema da vez era com a gente. E ensina mais ainda que o ser humano, por mais burro e teimoso que possa ser, ainda possui a capacidade de amar de novo.
Você vai se encantar de novo e se perguntar se dessa vez vai ser diferente, por mais frio ou receoso que seja. Você vai engolir em seco e fingir que nada mudou, mas vai pensar em baixar a guarda. Essa esperança bonita que motiva e que também nos torna um pouco mais bobos e um pouco mais cegos é o que faz com que relacionamentos não sejam apenas relacionamentos. São situações que engrandecem e servem de auto-análise. E elas dizem muito sobre a gente e o nosso modo de ver o mundo. Revela vontades que a gente nem imaginava ter e devolve uma maturidade que vai sendo lapidada ao longo do jogo, com seus ganhos e perdas. E esfrega na nossa cara que a gente vai quebrar a cara de novo e que vai amar de novo. Por mais “evitáveis” que tenhamos nos tornado, ainda somos apaixonantes e apaixonáveis. E essas defesas que a gente cria, com um pouco de persistência e afeto, acabam caindo por terra. E isso pode ser bom ou pode ser ruim. Mas a gente só vai descobrir se der a cara à tapa. Mesmo que isso signifique quebrá-la depois e se apaixonar logo em seguida.
Eu nao vou pra cama com qualquer um...
alguns eu vou pro sofa...
outros eu vou pegar no chao..
outros eu pego no carro mesmo ..
outros eu pego so na imaginaçao..
Gabriel suspirou profundamente.
- Vou ser expulso do Paraíso amanhã, Beatriz. Nossa única esperança é que você me encontre depois. Procure por mim no Inferno.