Amiga de Escola
Escola Solidária - Um sonho possível
Diversas são as formas, as cores e as intensidades da dor e da miséria humanas. É muito difícil compreendê-las e, principalmente, vivenciá-las. É tarefa árdua também concebê-las e desenvolvê-las por meio da ficção. Missão possível apenas aos grandes gênios da arte. Na literatura, temos exemplos magníficos de escritores que fizeram uso da pena para nos comover de forma arrebatadora, transportando-nos a universos paralelos aos quais, na maioria das vezes, só poderíamos ter acesso graças às tramas e às personagens de seus clássicos. Émile Zola, com Germinal, Victor Hugo, com Os Miseráveis, José Saramago, com Levantado do Chão e Graciliano Ramos, com Vidas Secas, são alguns dos mestres capazes de nos conduzir de forma eficaz rumo a essas experiências de pura transcendência. Lendo essas obras, aprendemos mais sobre a vida na medida em que saímos da zona de conforto em direção ao desconhecido. É quando despertamos de fato. Nisso residem a grandeza e a beleza da arte. Entretanto, na época em que vivemos, a dor e o sofrimento estão cada dia mais explícitos, mais "naturais" e menos literários. E, como a grande maioria das pessoas não têm a genialidade dos grandes artistas para purgar as tristezas do mundo, criando obras-primas, precisamos encontrar caminhos alternativos para amenizá-las ao máximo. E a solidariedade é um deles. Sendo assim, é essencial sabermos que a solidariedade está fazendo escola no Brasil. Dados da ONU revelam que o País já possui um exército de 14 milhões de trabalhadores voluntários. Em sua maioria, esses brasileiros dedicam em média um dia e meio por semana ao voluntariado. Os trabalhos voltados à educação correspondem a 16% do total dessas ações. O número de jovens envolvidos com essas atividades cresceu de 7% para 34%. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo acredita que a escola, por meio de uma educação voltada à cidadania, pode ampliar ainda mais o número de pessoas ligadas a essas atividades. O trabalho pedagógico direcionado à conscientização dos estudantes em relação à solidariedade e às diversas formas de a manifestar pode atingir um enorme contingente populacional, conforme esses alunos se tornam agentes multiplicadores desses conceitos. A escola é um centro de luz e, como tal, precisa gerar mecanismos capazes de iluminar os caminhos e o futuro da sociedade. Temos de dar aos nossos aprendizes a possibilidade de serem os refletores e os condutores de novos e melhores tempos. Nesse sentido, nosso grande desafio é aproximar, cada dia mais, a comunidade da escola, estimulando a interação democrática entre alunos, pais, funcionários e toda a população de seu entorno. Dessa forma, o aluno poderá se envolver na concepção e no desdobramento de numerosos projetos, por meio de um comportamento pró-ativo, responsável e cooperativo. Esse é motivo pelo qual daremos início à abertura gradativa das escolas da rede estadual de ensino nos finais de semana, de maneira que os moradores da região tenham acesso aos conceitos implementados pelas escolas cidadãs. Os primeiros passos para a concretização dessa realidade já foram dados, com o projeto Parceiros do Futuro e com a recente assinatura do termo de parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e o Instituto Brasil Voluntário - Faça Parte. O acordo visa instituir o programa estadual Jovem Voluntário-Escola Solidária em toda a rede. A iniciativa tem como alvo os alunos da educação básica e objetiva estimular projetos e ações voluntárias nas escolas. Para atingir essa meta, várias ações serão desencadeadas, como a articulação de alianças com organizações sociais que já atuam ou possam colaborar com a implementação, divulgação e viabilização do programa; mobilização da opinião pública para a importância da escola como espaço privilegiado para promover o protagonismo juvenil e ampliação de oportunidades e estratégias que facilitem a inserção voluntária e responsável dos jovens em atividades socioculturais na própria escola e também em outras instituições de sua região. Assim deve ser encarada a educação: como um milagre que possibilita a concretização dos sonhos. Nosso trabalho e a determinação em exercê-lo são frutos da crença de os poder tornar realidade.
Publicado no jornal Folha de S. Paulo
Escola para todos
Ele era negro, epiléptico e pobre. Para complicar ainda mais sua trajetória de vida, nasceu no século XIX, em meio à sociedade marcadamente preconceituosa da época. Filho de uma lavadeira açoriana e de um pintor mulato, passou a infância no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Órfão, foi criado pela madrasta. Freqüentou o curso primário numa escola pública e aprendeu Francês e Latim com amigos da família e com um padre. O mais impressionante nessa história é que, mesmo sob o signo de tamanha dificuldade, reluziu a estrela maior de nossa literatura. Falamos do escritor Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). Como vimos, o grande mestre das letras nacionais, autor de clássicos como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, cursou apenas o primário. Na verdade, até bem pouco tempo, era essa a realidade da maioria das crianças nascidas nas classes menos favorecidas economicamente. A história já nos provou que, em nosso país, muitas vezes, a conquista do aprendizado entre nossos escritores geralmente se deveu à figura de um padre ou de um fidalgo que vinham em socorro dos grandes artistas de origem humilde. Foi assim não só com Machado de Assis, mas com outros grandiosos representantes da literatura, para ficarmos apenas na seara das letras. O poeta Cruz e Sousa, filho de escravos, foi acolhido por uma família rica que resolveu educá-lo. Foi quando encontrou os conhecimentos necessários à expressão de sua arte. Lima Barreto, por sua vez, teve auxílio de seu padrinho - um visconde - que o ajudou a concluir o segundo grau. Hoje, o Brasil vive uma outra realidade, muito mais positiva em relação ao acesso das comunidades carentes à escola. Os números divulgados pelo último censo comprovam: os avanços relativos à universalização da educação em nosso país destacam a evolução de toda a rede pública do Brasil. Atualmente, 95% das crianças de 7 a 14 anos estão na escola, diferentemente do que tínhamos em 1991, quando uma em cada quatro crianças pobres estava fora dos estabelecimentos de ensino. Já a taxa de escolarização entre os jovens de 15 a 17 anos passou de 55,3% para 78,8%. Em São Paulo, isso fica ainda mais evidente: 99% das crianças entre 7 e 14 anos de idade estão na escola e o índice de evasão caiu diminuiu brutalmente, permitindo que as crianças e jovens permaneçam nas escolas. Em 1994 a evasão paulista era de 9% para o ensino fundamental e 19% para o médio. Em 2000 caiu para 4,5% e 12% respectivamente, os índices mais baixos do país. De acordo com o CENSO MEC 2001, a evasão caiu ainda mais, isto é, 3,1% para o ensino fundamental e 8,9% para o ensino médio. Os números deixam claro: a escola é, agora, uma possibilidade acessível à maioria esmagadora de nossas crianças, independentemente de cor, gênero, raça, credo ou classe social. É certo que ainda há muito a ser conquistado, mas o primeiro passo já foi dado: a garantia constitucional do direito à educação para todos. Uma das nossas metas é, justamente, seguir à risca o texto que compõe o artigo 205 da Constituição Federal: . A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A seqüência de nosso projeto educacional será, cada vez mais, aliar quantidade à qualidade, proporcionando a todas as crianças da rede pública de ensino a capacidade necessária ao pleno sucesso de sua vida pessoal e profissional. Temos certeza de que esse é o sonho de todos nós, educadores. Mas, para realizá-lo, é importante lembrarmos que ele se constrói um pouco a cada dia, em cada nova aula, em cada pequeno gesto de respeito e consideração aos educandos. O amor ao que fazemos, seja qual for nossa área de atuação, é o grande responsável pela grandeza de nossa obra e pela beleza de nossa história. O entusiasmo é essencial, sempre. Recordemos as palavras sábias de Balzac, outro mestre da literatura: "O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo". Boa semana a todos!
Publicado no Jornal A Tribuna
Te Quero
eu te via todo dia na escola
ficava olhando você estudar
Quando você vinha eu virava as costa
só de vergonha de te falar
oque eu sinto de verdade por você
está no meu coração
no meu pensamento
só q a vergonha não deixa eu te dizer
isso está me enlouquecendo
eu cansei vo te falar
meu amor eu só sei te amar
acredite se quizer
eu te quero quero ser sua mulher.
Os processos educativos não ocorrem somente na escola, mas em todas as instituições e atividades humanas.
Foi na escola da vida que aprendi o pouco que sei. Eis a razão da inexistência de quadros vaidosos ostentados nas paredes de meu caráter!
Vale o clichê 'Viver é estar na escola', porém, nem sempre ela permite recuperação ou cursar o ano novamente.
A escola da VIDA é semelhante a uma escada com os degraus cobertos...
Não sabemos o que virá, mas já vimos tudo o que foi descoberto.
Cada dia é um renascer...
A procura da sua missão, de um sentido para a vida...
Surgem certezas questionáveis, dúvidas não tão duvidosas.
A verdade , inalcançável instiga o pensamento imaginário do jardim... as flores são distintas, únicas...
Cada uma com sua beleza e perfume...
Escola da vida...
Muita escola não deves de ter para pôr a fotografia de um carpinteiro judeu de olhos verdes, cabelo louro e natural do oriente medio como avatar!!!
Depois queixamo-nos dos politicos e país que temos,enquanto o zé povinho ainda acreditar no pai natal, gambuzinos e bichos papões não vamos lá, só temos o que merecemos...
Curioso...se quisermos ver as atrocidades cometidas contra a lingua de Camões basta ler alguns comentários deixados por tarados religiosos.
A religião é inversamente proporcional á educacão e esse foro é mais uma prova!!!
*
Outrora
Toca, toca e não atende.
Cai, quebra e não mais cola
Ah! Saudade sinto da escola
Da Aurora
Daquela amora
Quando eu era pequena, eu não tinha pressa de crescer e meu maior desafio era ir à escola sozinha. Talvez lá no fundo eu já sabia que o mundo "adulto" seria cinza demais para aceitar as minhas cores.
Na escola eu aprendi a respeitar os índios, respeito e nem por isso me tornei índio. Respeite os homossexuais, tenho certeza que você não irá virar gay.
Bruna sempre foi uma garota de muita personalidade e carisma. Aluna do 2º ano numa escola escondida no interior de Campos do Jordão, não tirava notas altas, porém era muito inteligente. Ela não se importava com o que os outros falavam dela, curta e grossa como sempre foi, cortava o mal pela raiz. Certo dia foi uma festa onde conhecera um garoto, Caio, o qual ficou a conversar toda a festa, e no final da noite, ela dá o telefone. No dia seguinte recebe a ligação, ele dizia estar encantado, dizia também sentir saudades, e ela complementa com "Eu também."Algumas semanas se passam e eles resolvem se encontrar, vão ao cinema, chegando lá se sentem a vontade com a presença um do outro, risadas rolam soltas, e o encanto aumenta. A vida preparou o tão esperado amor para Bruna. Os meses se passam e o amor sendo construído, o frio na barriga não passando, pensamento involutário e como se esperava, o ciumes também. Só que da parte de Caio o ciumes era bem maior, ele desconfiava até de sua própria sombra, que para Bruna era normal até o dia da descoberta da traição. Ela estava arrasada, e perdeu a confiança em Caio, não havia como continuar com esse erro. Porém ela o amava demais para o ver partir, e ela cedeu o perdão. Depois da traição o namoro virou um inferno, ela desconfiava de tudo, e qualquer motivo era motivo para Caio jogar em sua cara, que quem quis aceitar a traição, tinha também que aceitar as consequências da desconfiança, as brigas se prolongaram até o final do inverno, quando chegou o fim. Bruna perdeu o chão, e Caio caiu nas noites. O fim do amor doí mas o do primeiro amor doí muito mais,por não saber como lidar com a perda. Bruna levou tanto tempo pra se acostumar, mas quando acostumou percebeu que não era mais a mesma Bruna de antes, ela mudou. Depois de Caio, ficou com alguns garotos, porém nenhum conseguira mexer com teu coração, o que era ruim, pois sem amor ela os fazia sofrer querendo ou por querer. Bruna virou uma tremenda de uma malandra, apostava na noite com suas amigas o garoto que ia conquistar e fazer de bobo, e riam. Mas os risos acabavam quando chegava em casa, sentava a beira de sua cama e chorava, não pela perda de Caio, mas pelo vazio que sentia. Ela queria sentir de novo as maravilhas de ouvir Caetano veloso lembrando de alguém, ela queria amar novamente, porém não conseguia. Quase a desistir do amor conhece André, logo viraram amigos, e a cada dia um se importa mais com o outro. A cada dia sem precisar dizer eles percebem a falta que um faz pro outro. Se encontram como amigos numa sexta-feira, e se curtem até o ultimo. Ela chega em casa e ao entrar em sua rede social, ele já havia mandado uma mensagem peguntando se ela tinha chegado bem, e isso a fazia se sentir importante. O melhor desse caso de amor, é que Bruna e André já sofreram por amor, e dessa vez fora diferente, dessa vez eles não tentaram impressionar e acabaram deixando o ar de 'quero mais', não tinha a ideia de um conquistar o outro, eles conquistaram algo juntos. Quando voltam a conversar André expressa seu sentimento por Bruna, o qual era recíproco, e isso era lindo, isso me enche os olhos e a alma. Depois de tantos desencontros da vida, eles podem se entregar. Esse amor crescia de um jeito, que sem perceber tomava conta de cada segundo da vida de Bruna, ela já era dele sem precisar dizer, eles caminhavam juntos, lado a lado, mais como amigos do que como um casal. O dia ficou mais belo, o sorriso mais verdadeiro, e a vontade de dizer que o amava se tornou rotina. Um amor desse rejuvenesce, o nos torna crianças, temos a ingenuidade de se entregar por completo sem medo das consequências, Ela acreditava que, dessa vez, suas expectativas se alinhariam com a realidade.. Até o dia da briga, essa briga foi dolorosa, e o orgulho tomou conta, motivo tolo que a fez perder a cabeça e ficar cega de raiva. André não se conformava com tanto orgulho, e tentou por varias vezes conversar, e não conseguiu. E depois Bruna tentou por varias vezes concertar e errou muito mais. Era estranho, ele não queria mais saber, e ela cansou de pedir perdão, cansou de tentar concertar seu erro, mas ela o amava, estava disposta a reconquista-lo, porém resolveu não fazer nada. E assim foi o fim, triste como o de tantos casais por aí, quantas historias temos a contar? Quantos amores perdemos? Mas aí vai a minha pergunta. "Amor verdadeiro não acaba?"
Foi pensando nessa história que eu dei sentido a frase "O fim é o recomeço." Nós temos que acostumar com a ideia de que as coisas acabam, os sentimentos também acabam. Mas eu, Josi, eu acredito que cada ser desse mundo tem a sua alma gêmea, e quando você encontrar a sua, vai ser pra sempre.
Então se prepare para viver o grande amor da sua vida, quando ele chegar você vai se sentir a pessoa mais feliz desse mundo, vai se sentir mais viva que nunca, e com certeza quando ele chegar você vai saber.
As cinzas das horas
O tempo que voa
á vida é uma escola, nem sempre uma escolha
em livros de histórias, cadernos sem folhas
a vida não é igual pra toda pessoa.
Brasil! meu Brasil: é á mão de cada cidadão!
Eu gostaria de eliminar a escola... ah Bial mais e por questão de afinidade a 7 anos de convivência ela foi a que eu menos me dei bem!
JOGO AZAR
Azar no jogo, Azar no amor,Azar na vida,Azar na escola,Azar emprego,Azar nos familiares,Azar Facebook,Azar No Orkut,Azar no MSN,Azar Na cama e Azar no restos das coisas...quem partipa de mesa de jogos se azar,será uma pessoa sempre azarada....
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