Amava
Presente
Eu tenho saudade do passado de um futuro que eu ainda não vivi, onde as pessoas me amavam.
Meu amor me namorava e me amava. A ansiedade não mal tratava o meu ser. A vida era boa.
Essa vida gozava de alegrias irreais, contra a realidade.
Então deparado a esta horrorosa felicidade acordei e só podia ver sangue, que é a essência da vida.
Eu te amava mesmo, e poderia ser pra sempre, mas você pisou em mim, pisou nos meus sentimentos como se eles não fossem nada, como se eles não significassem nada.. e eu sei que pra você eles não significavam nada mesmo, mas mesmo assim eu sigo em frente e não vai ser por isso e nem por nada que eu vou desistir de ser feliz ou viver minha vida. Foda-se esse amor. E foda-se você.
Tantas vezes pensei em dizer que te amava, mas... Minha coragem não foi o suficiente. É essa barreira que me impede todos os dias de ser feliz com você, pois, talvez se soubesse do meu amor, do meu sentimento por ti... Mas isso tudo é o que causa, minha frustração, minha porcentagem constante de tristeza.
Meu pai
...amava-o, mas nunca deixei transparecer, quantas vezes quis abraçá-lo, dizer coisas maravilhosas, mas não tive esta oportunidade, me preparei varias vezes armava o coração e dizia: era hoje, mas o seu jeito matuto, misturado com o sofrimento do passado me dava medo, por quê? Não tive o amor de um pai. Sofro até hoje com sua morte, mas calado. Não chorei. Mostrei não sentir dor. Um homem que foi ensinado a não ter sentimento, isso dói, pois muitas vezes gostaria de derramar em lagrimas junto com ele, mas não consigo, pois naquele homem eu achava que não tinha amor. Meu pai, homem duro, mas honesto, fraqueza de ser menino, homem duro, sem noção de amor, amava sim a vida e outras pessoas, mas a família nunca.
Pai é a figura masculina de uma família, tomador de decisão em tudo, responsável pela educação, alimentação e amor. É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar. O pai tem sim que corrigir, educar, bater, saber o dia a dia de seus filhos, pai deve ser imparcial nos momentos de decisão, sabendo o certo e o errado. Para que os seus filhos cresção e honrem o seu pai. Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos. Ser pai é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar.
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Jamais transferir aos filhos sentimento de fraqueza ou medo. Não deixarem perceberem brigas, humilhações, desavenças, intrigas, bobagens de casais sem estrutura familiar. O pai de verdade é aquele que sabe dizer não ao filho é aquele que corrige asperamente, o pai de verdade ama do fundo da alma e nunca, jamais abandonaria seu filho por nada neste mundo. Pai descanse em Paz. Meu pai “Dimar A. Moura”.
E aconteceu que no dia 27/07/2012, Deus tirou da minha vida aquilo que eu mais amava. E a dor que afligiu meu coração foi indescritível. A minha alma ficou abatida, e os meus olhos desfaleceram todas as vezes que me lembrava.
O silêncio e a solidão se tornaram meus amigos, e dentro do meu coração guardei sentimentos que somente poderiam ser interpretados por Deus.
Eu o amava, mas amor não é suficiente. Todos os contos de fadas, romances, novelas, são mentiras. Amor não conquista tudo.
O VELHO ARVOREDO
Cadê aquela sombra bela
Do velho arvoredo
Onde a gente se amava
Cadê aquele cheiro bom
de pasto mastigado
Onde ruminavam os bois
Cadê o riso de Luzia
Que me disse um dia
A lua é de nós dois
E a gente no velho arvoredo
A lua vinha cedo
Clarear o nosso amor
Pode me chamar de cafona
Eu gosto é de forró
Minha sandália é currupele
Ainda chamo cachete
Califon e caritó
Eu gosto de uma aguardente
Uma mulher decente
Pra ser meu xodó
E um cavalo bom de cela
Pra eu montar com ela
E derrubar a dor
Numa boa vaquejada
Namorar com minha amada
Na sombra de uma flor.
O que fazer quando o seu mundo acaba?
Qual decisão tomar quando perde tudo que amava?
Como fazer quando descobre que tudo que acreditava
foram mentiras construídas sobre nada?
Não é fácil enxugar as lagrimas e sorrir,
fingindo que simplesmente nada aconteceu.
Afinal foi o meu mundo que morreu.
Tarde demais
Descobri que te amava
Mas o tempo não mo permitiu
Mostrar o quanto te adorava
E o meu coração se partiu
Partiu-se pelas tuas amargas palavras
Pelas coisas que fiz e pelas que não fiz
Pelas coisas que eu disse
E pelas coisas que tu fizeste
Um dia descobri que te amava
Mas a vida não mais me permitiu
Viver esse amor tão puro
Que o tempo um dia destruiu
Um dia descobri que te amava
Que afinal eras o meu céu
Mas esse amor que sentia
Veio tarde demais, e assim morreu
Quando persebi que eu te amava, você já tinha encontrado alguém só não lutei por ti, porque o atlântico é uma barreira, luana.
Você era o meu sol
Você era a minha terra
Mas você não sabia as maneiras como eu te amava, não
Então você aproveitou a chance
E fez outros planos
Mas eu aposto que você não pensava
que iria tudo por água abaixo
Não
Você não precisa dizer o que você fez
Eu já sei, eu descobri através dele
Agora não há mais chances pra você e eu
nunca mais vai haver
E isso não te deixa triste?
Você disse que me amava
Por quê você me deixou sozinho?
Agora você me diz que precisa de mim
Quando me telefona
Garota eu recuso, você deve ter me confundido
Com outro cara
Suas pontes foram queimadas, e agora é sua vez de chorar
Ela amava constantemente, era um recomeço sem fim. Já sabia o quão tedioso eram os intervalos sem emoção. Afinal, o mistério de cada começo, faz valer tédio de cada fim.
Não menti em nenhum momento quando dizia que te amava , aliás se você me perguntar se ainda gosto de você direi que ainda há amo
Sofria de uma doença grave e sem cura chamada romantismo-sem-endereço. Amava quem ainda não se fazia presente, inventava planos, falava ao telefone sem ter ninguém na linha. Sonhava com um sujeito sem rosto, sem tato e sem voz. Criava uma vida, uma personalidade, umas histórias conturbadas, e vivia disso. Vivia das manias, dos defeitos e de umas brigas que nunca existiram. Admirava gravatas nas vitrines. Dizia um sobrenome de casamento. Guardava presentes na gaveta, colecionava cartas que mandava para si próprio. Nunca trancava a porta do quarto antes de dormir. Escrevia para ninguém. Chamava e esperava o futuro para que assim fosse.