Amargura
Guardo tanto rancor e amargura dentro de mim que quando a minha ira me consome por inteiro e solto tudo afora e entro em erupção até o próprio Azazel me teme. - o garoto vulcão
Palavra,
Palavra bem-dita é tudo.
É doçura é amargura,
É aventura
Para quem bem a procura.
É obscura
Para quem mal a procura.
Da mistura do que vivi sou feita, nem só doces e fitas, nem só amargura e desilusão. São essas nuances que me tornam única e fazem a jornada valer a pena.
a pergunta condoída
sobre o sabor do chorado:
com tanta
amargura na vida,
para quê esse choro salgado?
O trama da amargura contra Deus abre um precedente à favor de Satanás, cujos desígnios é engedrar aos homens diferentes ciladas, tropeços e sofrimentos que muitos corações ainda não experimentaram.
Quando estamos desarmados ( da amargura, timidez, egocentrismo, autoritarismo, religiosidade, preconceitos, etc) abrimos oportunidade para abraços e sorrisos em cada encontro.
O soneto da amargura
Do que não tem nada
Vive apenas a agrura
De uma pessoa criada
Assim tenho tanto ódio
Rancor como amarga fruta
Não cheguei no topo do pódio
Que perfaz minha conduta
Singelo com o chinelo
Que sou e uso aos pés
Como um plebeu donzelo
Aflito como todo semita
A vida que tem outro viés
Que a donzela não permita
Doces ventos da Primavera, tragam o sonho da esperança renovada e leve a amargura de nossos coração aflitos e repletos de incertezas de um futuro próximo! Prepare nossa alma pra receber o Verão aquecido de amor, empatia e respeito e que possamos dançar ao som das batidas da Liberdade!
@JaneFernandaN
A dor conduz à amargura; e esta à raiva. Se você segue por este caminho, está perdido.
A morte ela é […]
É a amargura de quem sempre foi um doce
É o tempo frio de quem sempre foi quente
E a tristeza de quem sempre foi feliz
E o silêncio de quem muito cantou
É o poema de quem nunca falou
É a paz de quem sempre procurou
E a escuridão de quem sempre foi luz
É o fim de quem já sonhou.
Certa vez, sonhei com olhos escuros, os meus.
Refletiam imensa amargura guardada.
Eu quis fugir dali, eu quis dizer adeus.
No entanto, não pude, estava parada.
E eu me vi presa em grandes montes de solidão.
Tão gélida que era, e tão densa que fez-me afundar
Em águas encharcadas de desespero, e exaustão.
Adormeci então, anestesiada pela velha nostalgia.
Que vinha, me abraçava, e logo partia.
Corri pela chuva morta que pelo fulcro escorreu.
Lassa, quis arrancar de mim toda agonia mantida.
Rasguei-me assim, em pequenos pedaços do que foi eu.
E procurei, em vão, qualquer saída.
a luz que te foge
dentro do corpo
é uma lâmina doce
na amargura do tempo
indelével, cristalizado
o universo inteiro
contido no fogo
das saudades
da loucura
faltam-me as tuas mãos
e os teus olhos infindáveis
na cegueira pura das galáxias
com que sempre me abraças
esposa, irmã, amiga
tudo o que vem depois de ti
é um chicote ardiloso
sobre o meu corpo escuro
antes abraçado
agora esquecido
na violenta ausência de ti.
Poema dedicado a Sheila Camoesas
Pedro Rodrigues de Menezes, "na violenta ausência de ti"
Jamais implore perdão se suas próprias ações fizeram-o errado. Carregue consigo a amargura do arrependimento!
Domingos são dias de luto, desfecho de uma luta semanal e amargura da vindoura segunda-feira. A despedida do amor de fim de semana, o trabalho maçante no dia seguinte que vem cobrando a juros altos o meu sonho. Me lembre de amar esse dia horrendo antes de meu último trabalho em terra, ou ao menos me conformar que ele nunca será banido dos calendários.