Amargo
Você que é ou está uma pessoa azeda e muitas das vezes asperge palavras ácidas, não faça da vida esse suco amargo, mas extraia dela o doce da sabedoria, porque em meio a esse viver, sempre há um novo aprendizado.
Só não gostamos daquilo
que ainda não aprendemos a gostar.
Os chineses gostam de tudo:
a necessidade lhes molda o paladar.
Embora tenha lá minhas preferências
muito amargo na vida
eu aprendi tolerar.
Serpenteia nas veias o sangue,
encadeando nervosas ligações,
inflamando os sentidos letais,
nos quais somos imparciais,
não tão normais, as vezes viscerais
em não ver além de emoção.
Saboroso é o gosto do desejo
embora amargo o beijo
de quem não te quer mais.
Saberias tu, com o corpo nu
definir a frieza de um coração?
ou apenas aqueceria, sem alguma simetria
a vontade solta fez nascer a escravidão.
A carne que é devorada
sem tempero, sem sabor
sendo apenas carne, empolgação.
Dor, calor, torpor, vigor e nada mais.
Apenas pra saciar a fome, come,
um prato frio, sem brio, corte sem fio.
Decadente é a opção de supermercado
já vem enlatado, receita e prescrição,
na promoção dos rejeitados,
contando os trocados que sobraram do pão.
Coágulos de tristeza aglomeram sem certeza
as saídas e entradas do coração,
fazendo força desnecessária,
veias, artérias, vielas e quebradas,
como quem não quer nada
desafiando a sua própria razão.
Ação, química ou desespero
as vezes se faz por vontade
outras mas por obrigação.
Cada vez mais escasso com viés de embaraços
devotar segredos, dores e razões
com quem por muito se fez descaso.
Se quer quem faz sorrir e no porvir
descarta como carta morta no baralho.
Veias bombeiam não apenas sangue,
impurezas, cerveja e outras coisas mais,
nas quais até o cérebro chega,
entorpecendo a destreza, entrando na sarjeta
vivendo apenas como animais irracionais.
Só espero que o amargor que recebi do desprezo alheio, não se torne desprezível ao ponto de me atingir.
Se cura.
Rancor,
vê se se cura
de tanta secura.
Vê se adoça
essa sua amargura.
Vê se transborda
alguma doçura.
Vê se faz o amar
ser sua cura.
Observe a vida planando como uma ave, numa visão aérea, num sentimento de coragem e liberdade, mas conserve o seu ninho, você precisa dele. Todos temos nossos momentos, mas não se ature por muito tempo como um chato e ranzinza, num amargor que contamina sorrisos e distribui obstáculos. Flua como ar, o rio, a natureza. Flua com o sorriso!
Pessoas vem e vão. O importante é assegurar que: as que vão deixam um gostinho de saudade ou o amargo sabor de “que bom que se foram”. As que ficam, ficam porque a vida nos presenteou e com certeza deixam aquele ar de “que bom que estão aqui”. Pessoas machucam ou curam, amam ou odeiam, depende da situação e da nossa aceitação.
Cotidianos
Vou vivendo meu próprio.
Não escapo aos meus estragos,
Mas sou quem mais desfruta
Meus amargos e doces
Cotidianos.
A pior parte do amor e da compaixão é que nem todos amargurados estão preparados, para enfim, receber.
O mundo não precisa de mais tolerância, tolerar é aceitar na marra, é como ter que tomar um remédio muito amargo que desce queimando garganta abaixo, e as vezes nem cura o necessário.
Ao invés de conjugar o verbo Tolerar, conjuguemos mais o verbo Acolher.
Nós precisamos é acolher mais uns aos outros.
Nem sempre a vida é doce. Às vezes, é amarga, outras vezes azeda. Incontáveis vezes é picante e na maioria das vezes é salgada. Mas o segredo é saber dosar esses ingredientes, porque são eles que na medida certa temperam, dão sabor e fazem a vida valer a pena.
Deixar sempre uma porta aberta e livre.
Em nossa vida, muitas vezes nos deparamos com situações e pessoas que em função de alguma coisa ou motivos nunca colocam seus pensamentos acima de uma determinada atitude, sempre agindo por impulso e inadvertidamente sem medir riscos e reações.
Todos nós passamos por diversos momentos e situações que nos fogem ao controle e que nada podermos fazer, ou seja, momentos de grande aflição e muito delicados, sem que, justamente nestes momentos que mais se precisa de calma, razão, procurar não perder o foco e ter o entendimento de não se precipitar, seja em atitudes e muito menos em palavras.
Muitas vezes por falta de maturidade, vivencia, nos precipitamos, agimos a revelia, e o que colhemos depois é muito amargo. Com certeza vem o arrependimento posterior e o sentimento de culpa por não ter raciocinado com calma e procurado a melhor opção.
Atitudes afoitas, sem discernimento e até ao ponto de serem agressivas, e principalmente imponderadas, levam qualquer um de nós a sermos imprudentes e irresponsáveis e agir de muitas formas erradas e sem qualquer razão logica sobre o ocorrido. O impensado cobra um preço alto muitas vezes por atitudes e palavras que são proferidas.
Se faz necessário, seja em qualquer situação, algumas que exija uma atitude rápida a ser tomada, devemos procurar agir sempre com a razão. Uma coisa importante é saber avaliar os prós e os contras, ver todas as opções, procurar ver a decisão de várias formas dessa ou de outra maneira para que aja uma solução possível.
O importante e deixar sempre uma porta aberta e livre para que a intuição certa venha do Alto para tomarmos a decisão certa e que seja a melhor para a solução do problema.
Meu pai me ensinou quanto mais doce são as palavras de um homem, maiores são as chances do que está oculto seja amargo.
"Os pais que não investem em seus filhos na infância, poderão colher amargos frutos no futuro".
Anderson Silva
Ela tem um jeito agridoce de ser, um lado doce pra quem faz por merecer, adoçando a sua vida com palavras e atitudes sinceras que a deixam mais forte, que a fazem sorrir mesmo que seja de longe e o seu lado amargo pra quem não sabe como tratá-la, por ser falso nos atos e nas falas, que deixa facilmente a sua paciência escassa, portanto, depende do tratamento que recebe e tenta ser justa com doçura ou amargura dando a cada um, aquilo que ela achar que merece.
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