Amargo
Sobre pessoas e livros#11;#11;
"Não julgue os livros (pessoas)
#11;por suas capas (aparência) #11;
sujas e ou rasgadas. #11;
Abra-os (conviva) #11;
e deixe que eles te convençam da verdade,#11;
página por página (dia a dia)".
Às vezes o dia amanhece meio assim: de ponta cabeça e ofuscado, 'tá ligado'?
A autoestima baixa, a família bagunçada, as contas atrasadas, insônia na madrugada.
O sol fritando, gasolina acabando, o tempo passando e nada mudando.
Apesar dessa cena, não vejo problema,
Deus me deu um dom e música é meu dilema.
Pego o violão e embalo esse verso,
criei então uma arte pra esse mundo perverso.
Desejo o sorriso, mais puro e por isso..
Sou puro também, não importa a quem.
Amargo mundo egoísta, estilo animal.
Mané é mané, radical é radical.
A dona da beleza eu conquisto com proeza.
Veja a doce simpatia da rainha da nobreza.
A vida é sempre bela, até mesmo do avesso.
Cada tombo é então uma chance de recomeço.
Passei por aqui, escrevi com carinho..
Para todos aqueles que se perdem no caminho.
Esperança palavra forte, acredite no amor. Mas se não for amor, caminhe sozinho, não seja fraco, não aprenda com a dor.
Despeço-me já, muito a fazer.
Se não rolar amor,
nos resta algumas horas de prazer.
Prazer!
Desencontro da Alma
O que se espera não chega
O que não se pede vem
Adentra sem consentimento
Sem comando assim vou vivendo
Só acreditando no bem querer
Querer eu sem poder
Amargo assintomático
Daltonismo Iris busca cores
Me impede de poder
Chora corpo, contamina minhas veias
Enxuga minhas lágrimas
Isola meu bem querer
Por aqui quero passar
E jamais sofrer
Você que é ou está uma pessoa azeda e muitas das vezes asperge palavras ácidas, não faça da vida esse suco amargo, mas extraia dela o doce da sabedoria, porque em meio a esse viver, sempre há um novo aprendizado.
Todos se foram em busca de algum sonho para se agarrar.
Uns para o mar, outros para debaixo da terra.
Todos se foram.
Eu fiquei aqui, com meu passado amargo
Onde não existe amor entre os lençóis.
Onde posso sentir o gosto do sangue,
O gosto de sonhos desfeitos.
Realmente, são tempos solitários.
Só espero que o amargor que recebi do desprezo alheio, não se torne desprezível ao ponto de me atingir.
O mundo não precisa de mais tolerância, tolerar é aceitar na marra, é como ter que tomar um remédio muito amargo que desce queimando garganta abaixo, e as vezes nem cura o necessário.
Ao invés de conjugar o verbo Tolerar, conjuguemos mais o verbo Acolher.
Nós precisamos é acolher mais uns aos outros.
Quem nunca ouviu aquela expressão: "Se a vida te der um limão faça uma limonada." Um suco de limão pode até mesmo ser refrescante, mas se for espremido apenas o suficiente. Se tentar extrair todo o suco é bem possível que junto venha o sumo da casca e, então, algo refrescante se torna impalatável. Em certo sentido, o modo como as pessoas vivem hoje reflete uma atitude gananciosa, de sempre querer mais, de não estar contente com o suficiente. Explorando e se apropriando, às vezes, de maneira indevida de um bem comum e das instituições. Para essas pessoas, que querem extrair até a última gota, a vida pode se tornar mais amarga do que no começo. Se for fazer um suco de limão faça-o sabiamente e não se torne um egoísta insaciável.
Só não gostamos daquilo
que ainda não aprendemos a gostar.
Os chineses gostam de tudo:
a necessidade lhes molda o paladar.
Embora tenha lá minhas preferências
muito amargo na vida
eu aprendi tolerar.
Para certas situações
os conselhos não funcionam,
e talvez nem mesmos
os exemplos, mas as
próprias experiências
sim. Algumas
vezes precisamos passar
pelo fogo para saber o quanto arde.
Mas na vida às vezes
é preciso chorar primeiro
para depois sorrir.
No fim a questão é: será um
riso doce ou será um
riso amargo?
Deixar sempre uma porta aberta e livre.
Em nossa vida, muitas vezes nos deparamos com situações e pessoas que em função de alguma coisa ou motivos nunca colocam seus pensamentos acima de uma determinada atitude, sempre agindo por impulso e inadvertidamente sem medir riscos e reações.
Todos nós passamos por diversos momentos e situações que nos fogem ao controle e que nada podermos fazer, ou seja, momentos de grande aflição e muito delicados, sem que, justamente nestes momentos que mais se precisa de calma, razão, procurar não perder o foco e ter o entendimento de não se precipitar, seja em atitudes e muito menos em palavras.
Muitas vezes por falta de maturidade, vivencia, nos precipitamos, agimos a revelia, e o que colhemos depois é muito amargo. Com certeza vem o arrependimento posterior e o sentimento de culpa por não ter raciocinado com calma e procurado a melhor opção.
Atitudes afoitas, sem discernimento e até ao ponto de serem agressivas, e principalmente imponderadas, levam qualquer um de nós a sermos imprudentes e irresponsáveis e agir de muitas formas erradas e sem qualquer razão logica sobre o ocorrido. O impensado cobra um preço alto muitas vezes por atitudes e palavras que são proferidas.
Se faz necessário, seja em qualquer situação, algumas que exija uma atitude rápida a ser tomada, devemos procurar agir sempre com a razão. Uma coisa importante é saber avaliar os prós e os contras, ver todas as opções, procurar ver a decisão de várias formas dessa ou de outra maneira para que aja uma solução possível.
O importante e deixar sempre uma porta aberta e livre para que a intuição certa venha do Alto para tomarmos a decisão certa e que seja a melhor para a solução do problema.
Meu pai me ensinou quanto mais doce são as palavras de um homem, maiores são as chances do que está oculto seja amargo.
Ah quisera eu que as pedras não fossem mudas...
Que no fundo dos copos encontrasse as verdades...
Que as palavras fossem de fácil entendimento...
E que os amores não fossem desfeitos...
Quisera eu que meus pés descalços não fugissem...
Do tempo que a tudo destrói e forma fuligens...
Que as ilusões não se desfolhassem...
Que os sonhos não perdessem as virtudes...
E que amando só conhecessemos as verdades...
Às vezes uma dor nos desespera...
E a verdade nos engana...
Então o desalento clama...
E a vida queremos que encerre...
Então para que nunca nada se perca...
O desejo cultivamos mesmo amargo e rude...
E diante das auroras que se avizinham...
Para que o sonho viva de certezas...
Para que o tempo da paixão não mude...
Por bem vos quero...
E morro despedido...
Na esperança de um vão contentamento...
Em saber que nem tudo está perdido...
Sandro Paschoal Nogueira
Às dores gritantes, sonhos diletantes.
Sentidos em doses que acalmam a amargura.
Que adoçam a espera da pressa incessante
De um ego inflamado que fere a ternura.
Em nobres silêncios o tempo é tomado...
O efeito previsto?
A cura!
Cotidianos
Vou vivendo meu próprio.
Não escapo aos meus estragos,
Mas sou quem mais desfruta
Meus amargos e doces
Cotidianos.
Pessoas vem e vão. O importante é assegurar que: as que vão deixam um gostinho de saudade ou o amargo sabor de “que bom que se foram”. As que ficam, ficam porque a vida nos presenteou e com certeza deixam aquele ar de “que bom que estão aqui”. Pessoas machucam ou curam, amam ou odeiam, depende da situação e da nossa aceitação.