Amargo
O pessimista está sempre com o sabor amargo da derrota na boca, o otimista está sempre com o doce sabor da vitória.
Eu tive que mudar meu poema
Vocês só compram na doçura da letra.
Aquele ardente ou amargo por si só
Não lhes é palatável.
Meu verso se parece amargo, infesto.
DE AMARITUDINE (SOBRE A AMARGURA)
Como nos salvarmos de nós mesmos? Somos o que somos, um núcleo duro cercado de clara de ovo por todos os lados, de liquidez instável, porém que não nos modifica em nada a vida. Somos o resultado de estímulos vívidos diferentes, nada mais. Mudam-se os prantos e os pranteados, a marca do cigarro consumido à exaustão durante as madrugadas. Mas os dentes amarelados continuam os mesmos, bem como o jeito esquisito de sorrir, os olhos baixos, tão inexpressivos e preguiçosos. O núcleo duro permanece intacto, a personalidade com suas imensas crostas, a ira das lágrimas e o tremor das mãos ávidas por revide.
Essa inépcia do Ego em servir-se do resto de alma que ainda subsiste sob o imponderável de nosso Ser é o que nos permite sobreviver sem sermos pulverizados de uma só vez neste mundo terrível. Não, não o orbe terreno, mas o mundo, esse teatro armado de emoções humanas, sem destino, sem motivos. Acaso, o que sobraria de nós se nossa fornalha interior trabalhasse sem descanso, sempre mais voraz?
Não importa essa embalagem supérflua, importa o gosto que tem.
Coisas belas amargas trazem gosto de fel,
Já os feios, podem ser os exaltados
se trazem consigo a doçura do mel.
'Hoje eu aceito café'
Hoje eu aceito um café.
Sim, hoje eu aceito!
Porque já me basta
Toda longínqua alma,
Toda amuada calma
E pouco de tudo que tem.
Hoje eu aceito um café.
Sim, hoje eu aceito!
Visto que já não agrado mais
Do colóquio que o mar me traz,
Nem do apelo das manhãs serenas
Que aparentam apaziguar-me.
Hoje eu aceito um café,
Mas com pouco açúcar, por favor.
Porque o doce da vida
já me escorreu amargo na garganta
E não teve melhor façanha
De senti-la em meu peito.
Hoje eu aceito um café.
Ainda que seja pouco
Ou até mesmo do seu gosto
De gostar de café.
A porta se abriu lentamente naquele dia, o sorriso ficou para trás, naquele dia, ela não estava contente, não queria respostas, não queria desculpas, queria se despedir, colocar ponto final no que ela não teve, no que não lhe foi permitido, carregava contigo seu presente, seus bombons, ela o tirou da bolça e lhe ofereceu, que agora tornara-se amargo, perdeu-se o doce, perdeu-se a cor, ela estava disposta, que naquele momento não seria mais dele, não sonharia , não o chamaria em suas noites, virou-se deixando em sua mesa, o bombom amargo, e foi-se, ser feliz.
"É NA INCERTEZA DA CAUSA E DO CONHECIMENTO DESSA TAL TRISTEZA E DESAPEGO, QUE ME PEGO A ROGAR EM SILENCIO PARA QUE O AMARGO E A DOR DA INCONSTÂNCIA E DA INTOLERÂNCIA ALHEIA NO MINIMO SEJAM DEGUSTÁVEIS, JÁ QUE A ESPERANÇA E O DOCE MELAÇO DA BRANDURA E DA COMPAIXÃO HUMANA HA TEMPOS ME ABANDONOU."
Eu conheci você em um domingo
Era doce e fresco...
Era novo...
Era interessante...
Eu deixei você entrar e fazer de mim sua casa
Era reconfortante...
Era apaixonante...
Era afrodisíaco...
Éramos dois nadas
Que se encontrar pela casualidade do tempo
E juntamos esses nossos nadas
E de repente, tinhamos um tudo
A matemática de nós dois era estranha
Incomum
Inigualável
Imensurável
Porem, Eu queria acreditar que você precisa de mim
O mesmo que eu precisava de você
Então, o doce e fresco de lugar ao amargo
O novo era mais do mesmo
E o interessante virou entediante
O meu ser que era sua morada
Tornou-se desconfortável para ambos
A paixão sumiu como uma miragem no deserto
E o cheiro de podridão corroía nossos narizes.
Havíamos nos enganados
Tolos... Éramos jovens na arte de amar
E perdemos o controle nesse sinuoso rio
E causamos um desastre
Tinhamos danificado um ao outro
Saímos dessa relação sem o "nada" que entramos
Quebramos...
Havíamos perdido nossa essência
É...
A relação tornou-nos pedras
Que jamais virariam rochas novamente.
Nem toda lembrança é doce, nem todo doce é agradável, experimentando a vida aprenderemos que o certo nem sempre é o mais certo, assim como errado, nem sempre é. Mas certamente as coisas que nos deixaram o gosto amargo, serão descartadas do nosso cardápio..
Passar a amar e ser amado é como mudar a vida da água pro vinho. Mas pena que o vinho pode ser amargo.
" Aproveite as perspectivas amorosas que aparecem em suas vidas, pois você pode não ter uma segunda chance."
Psicólogo e Escritor Alexandre Bez, Livro:O Que Era Doce Virou Amargo!!
Que a insipidez desse amargor não infiltre em meu ser e não dê lugar ao estado insólito da frigidez.
Quando uma pessoa for exageradamente amarga, DESCONFIE, atrás de uma garrafa de café há sempre um(a) idiota que esqueceu de adoçar.
Tolerância é a tendência a admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às adotadas por si mesmo é a condescendência aceitando algo impossível de se impedir. Temos a tolerância social que é comemorada em 16 de novembro, e é fundamental para a convivência harmoniosa entre os seres humanos, principalmente à termos a consciência de admitir que somos diferentes, com ideias, comportamentos, culturas, religiões e opiniões divergentes. Posso ser tolerante, mas isso não quer dizer que seja conivente. Há atitudes tomadas por outrem que a meu ver não são racionais, portanto não admito. Há ainda que se registrar a tolerância medicamentosa e alimentar que afeta muitas pessoas em seu cotidiano. Precisamos de medicamentos contínuos para cuidar de nosso organismo, mas que não reagem e pelo contrário nos impregnam, daí é necessário avaliar seu custo benefício. E temos testes que podem ser feitos, pois há alimentos que suas substâncias nos intoxicam, podemos citar a intolerância a lactose. Acredito que para atingir o sucesso necessitamos de uma pequena modéstia, um tom amigável, aprender a agregar e uma boa dose de tolerância, caso contrário é certo que o fracasso nos levará a sermos amargos, ruins e a excluir. Independente da tolerância ou intolerância que somos obrigados a conviver, o melhor a se fazer é medir os prós e os contras, sempre, antes de agir.
Privilegiado sou por poder compartilhar meu tempo contigo.
Cada segundo me deixa eufórico.
Cada minuto me deixa extasiado.
Cada hora me deixa ainda mais apaixonado.
O momento do adeus é lancinante.
Cada segundo é amargo.
Cada minuto é doloroso.
Cada hora é angustiante.
Mas a certeza da sua volta vale cada momento longe de ti.
A fumaça evapora e parte do tempo vai embora ou fica sem sua hora. O fogo que queima é o estrago do trago mas melhor que o amargo de cena do povo. Só quero d-novo viver o bom sopro de mente pacífica bridando com quem fica.
Se for entrar na minha vida com a intenção de não ficar, entre mesmo assim. Você não será o primeiro, muito menos o último,. Estou acostumando.
Mas quando for embora não esqueça de fechar a janela e me dar um beijo doce, pois as lembranças se vão mas o gosto amargo da solidão, fica!
Foi então que me ocorreu
das memórias nunca ocorridas.
Me ocorreu, que a saudade para no tempo
e a pressa fica a somente estar...
A pressa, que me acompanhou até onde estava a calma.
Quiçá fosse nos teus braços e abraços
ou no amargo do espaço em branco.
Devaneio ideias, pensamentos que nunca tive.
Até que nasce um grande ilusão
de tamanha esperança ou o fim dela mesma.
Então não era amor?
É ai que brota dor e alívio, dor de pensar, alívio em perdoar-se.
Imaginar que todas as coisas que não puderam ser
não foram por singelo
cínico
tímido
e seco amor.
E não foram pelo que? Pelo descaso que trato meus sentimentos agora?
Pela dúvida que incrementa e rodeia.
Porque nessa ilusão de ir e vir.
Um dia, cá eu, pensei que...
isso tudo
não era
amor.
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