Amargo
Agora pela manhã enquanto eu tomava meu café sem açúcar, amargo, porém preservando sua essencia, que eu aprendi a apreciar. Eu me deparei com uma realidade ainda não observada, porém já sentida, sim, porque antes de ver algo precisamos sentir primeiro. Então tudo fica antes no subconsciente, para depois subir para o consciente e só depois isso é aceito pelo nosso consciente. Lógico que você vai escolher se isso dói demais pra aceitar ou não.
Algumas pessoas são como café, levam tempo pra você deixar de colocar açúcar pra conseguir engolir. Mas depois que você percebe o real gosto delas, observa que realmente fica melhor sem a ilusão do açúcar em sua boca.
Pagando o preço em ter confiado em um meteoro em chamas
Degustando o sabor amargo de cada palavra que o vento não levou
A habilidade pode ter salvo sua pele, mas sua alma estará perdida por toda a eternidade Ninguém pretende salvar tudo aquilo que o fará quebrar no final
Males que vêm para o bem, amar os que vêm para o bem, amargo os que vêm para o game
Queime os que vêm pelos bens, fodam-se todos seus bens
Não quero calma
E deixo a quem não sabe o que quer
Quero uma bala
Pra por na boca e o amargo descer
Amargo amanhecer...
Pelo menos um beijo...
Antes de ser fuzilado...
Culpado... Por amar...
A esperança é última que morre...
Um pedido de perdão ao rei...
Apenas um instante que compaixão parece real.
Se desejar um capuz será um alívio...
Imagino as pipas no céus...
O corte da linha é parte da liberdade...
O tempo volta com barulho do tiro...
Palavras ecoam nas minhas artérias...
Momento em que cai de uma lage...
A pipa voava sem direção...
O corpo está gelado...
Mesmo condenado sinto seu amor.
Tèmpera do cacau
Dos chocolates da vida...
Assim como o pó é amargo...
Alguém que já provou sabe...
Trata-se de uma têmpera absoluta...
Alguém o criou...
Ao leite se faz uma barra marrom...
Da manteiga do cacau...
Se faz uma barra branca...
Creme de leite na condensação...
Leite moça de Creme cremoso...
No colosso da minha ilusão...
Ratiei o sinal....
Entre o cacau e a flor....
A Fruta contém...
Um alto teor de cafeína....
Na poesia que escrevo...
É umas dos meus olhos e também é a menina...
O ovo não vem da gema...
Vem da ave , galinha ou da Ema...
O sarge é comum...
O desenho é amordaçado....
E nesse onomatopaico sem fim tem um zumbido...
Me perdoem se dou o que falar....
Sou natural...
Sintético nem pensar....
Quem quiser me conhecer...
Sou assim e mais um pouco...
Sou de uma erva que não veio do mate...
Tomei muito chá...
E dei meus arremates...
Não faço isso porque me sinto leve...
Sou um escritor irremediável....
Aperfeiçoar é meu dever...
A fera que ruge...
Ela vai de mim se afastando....
Parar é para os fracos....
Aquele verso de ontem...
Umas letras eu usei...
Esse de agora...
Decidir fazer com o livro da lei....
Alheios eram meus olhos...
Amores impossíveis eu não sei....
Sou um poeta instantâneo...
Me diluo na água...
E me derreto no fogo....
A minha retina não é traumatizada....
E na rotina eu ja me sufoquei.....
Sem nem um planejamento....
Vou vivendo e não sei....
Escrevendo isso...
Quase morri...
Gargalhando nas areias brancas...
Por esse ato que eu cometi...
Só testei minha capacidade...
De um chocolate que desejei e comi..
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
O que é problema para uns, pode ser a solução para outros, cada um sabe qual é o sabor amargo de sua dor!
Têm dores que nenhum remédio ameniza. Para estas, somente um bom papo para adoçar o amargo da aflição. Feliz daquele que tem com quem dialogar.
O Invisível
O invisível sentimento de impotência
Carência, demência, sub-existência
Gosto amargo na boca, pena e dó
Que coça a garganta, corda e nó
O invisível está lhe observando
Abençoando, julgando e devorando
Eviscerado no conforto da nostalgia
No deja-vu singular d´outro dia
O invisível é a mascara do doente
Quente, indiferente, inconsequente
Asfixiado na verdade ou na mentira
É a hora do óbito que alimenta planilha
O invisível no caos da sua vida é pressão
Ação, reação, frustração e obsessão
Na sua partida inesperada e imprevisível
Aponto meu olhos para você, O invisível
Costumo andar pelas nuvens quando chateado,Ir até o fundo do meu âmago oceano amargo,A sopa de plástico sempre me deixa ensopado aos olhos.Olhos vermelhos do choro sem o gozo em vc ,eu sonho.”E sem você realizo o desejo real”Não ando pelas águas tenho jesus no nome,porém dos milagres eu clamo pelo nome.
Sente aqui, meu amor
Lhe preparei um café!
Está um pouco amargo
Mas, acho
Que um beijo
Pode adoçar as coisas