Amargo
O Amor!
Que seja doce como mel, ou amargo como fel, mas que seja verdadeiro; Que te satisfaça amplamente e te torne muito feliz; Que seja intenso, mas na medida certa; Que não seja em demasia mas não se torne escasso; Que exceda seus limites mas não viole suas virtudes; Que se eternize nas ondas do tempo.
A gente se acostuma com tudo, até com a solidão a dois. Mais amargo que isso, é ser retirado do limbo para algum uso casual e ser colocado lá de novo. Nesse caso, a solidão ainda é melhor.
Fiquei muito apaixonado por você
Sei que você está apaixonada por mim
Experimente o amargo desta loucura.
Diversos formam os sabores que a vida nos ofereceu, às vezes doce como mel e as vezes amargo como boldo, mas ambos serviram de remédio para curar nossas almas e manter nosso amor vivo e saudável
Rio Doce
Doce Rio, amargo o que te fizeram.
Milhões de anos Rio. Beberam de
suas águas doce.
Quantas vidas ajudou a criar.
Quantas histórias escutou.
Desde Caboclos e Índios.
E de macacos que se perderam.
Que pensam que pode fazer de ti?
Da Natureza ficarão impune.
De tanta cobiça, te fizeram sofrer?
Não reclamas. E continua se curso
em silencio. Carregando a sujeira,
cobiçosa da ilusão cravada no coração,
do infame.
Nem todos são assim. Sofremos contigo,
a via-sacra.
Há de passar. Anos quem sabe.
Mas se servir de consolo para ti.
Quando estiverdes novamente recuperado.
Nem ossos daqueles o machucaram.
Estarão sobre essa terra.
Estarão enterrados. Juntos com suas insignificância.
E ninguém se quer se lembrarão de seus nomes.
Você Doce Rio. Continuará. Vertendo Vida,
Namorando a Natureza. E sem se lembrará,
de quem tanto te fez mal.
marcos fereS
POEMAS CATIVOS DE ALECRIM E LAVANDA
O tempo do tempo é consumido como ar
Na rotina do seu amargo arrependimento
No arrasto do vento, no tempo da luz
Pragmática de um beijo, morre sem nada dizer
De uma história, sem prosa, sem verso
Num único versículo, entre o perfume das rosas
Talvez o silêncio esconda, poemas sofridos de amores
Sem sentido das palavras que alguém roubou
Sem reconhecer o culpado no próprio esquecimento
Perderam a fé na abandonada mente, no condenado corpo
Telhados de inverno cheios de quimera de um amor proibido
Morto no esquecimento de uma alma, esquecida dando dor a tristeza
Nas horas, nos minutos, de sussurros cativos da solidão
Que existe uma prosa lírica em cada sílaba em cada palavra
Liga ao coração como uma oração de esperança
De louvor ao amor num aroma fresco de alecrim e lavanda
O mundo está chorando pelos cantos.
A sede está barrenta e o Rio Doce ficou amargo.
O som da bomba parou corações e partiu vários em todo o mundo.
As ondas do mar fizeram uma criança dormir eternamente, mas a guerra ainda continua viva.
Guerra por tudo, guerra por nada, guerreando pela paz, matando pela vida, cada um por um ideal sem lógica.
Vejo seres pensantes agindo como irracionais.
Qual a cura para dor do mundo?
- Lais Rosa e Sinail Junior
É como um raio de sorrisos, é como uma flor com espinho que não machuca, tem seu lado amargo, mas o seu lado doce que lhe transforma, a quem duvide que exista amor e as duvidas são para aqueles que não têm sentimento.
Ao teu lado, eu aprendi o lado doce de um momento amargo, senti calor em uma noite fria, conheci o lado bom de um momento complicado, voltei a enxergar na escuridão um sentimento q em um abraço nasceu! Com vc eu aprendi a não ser mais sozinho. Aprendi a gostar de nós dois bem juntinhos.
Olho para o céu, sinto-me
flutuando em um presente amargo
Converso com o tempo que,
outrora fora meu amigo, e hoje
encontra-se perdido
Sinto o peso das palavras, a intensidade
dos seus anseios e as ilusões cortantes
d’alma.
Diga-me sentimento ordinário, me diga
o que fazes ai?
Por que engana-me neste labirinto enigmático?
Deixe-me ouvir o murmurar do futuro abraçar
o meu interior
Olhar para o meu Amor de primavera
Jurar juras de amor ao meu amor
Cantar ao alvorecer a mais nobre das canções angelicais
olhar para o nosso passado estrelado e viver eternamente
na doçura dos sonhos!
Larapiador
... Se me vou num pranto deleitado sob'sombras,
serás o amargo do triste vazio,
por visto traduzido por bem - bendito amável,
que nas artérias da terra vir-me guardar...
... Viestes dum girar do mundo num som costear,
aqueles ciprestes pálidos no outonar,
vagueia o vento num cântico amoroso,
se faz teimoso nas duras penas folhas a levar.
- Arrebata minha alma aos confins a confinar-me,
no meu delírio posteio-me a vagar,
o faustoso campo de lírios destemidos,
em testemunha dos dias minha boa morte levar...
Aos poucos engolia a dor como se fosse o pó do amargo café… Estava ali, em todos os lugares diluída em lembranças, cheiros, fotografias. E de repente, ela fechava os olhos e sentia à chuva lá fora e aqui dentro escoando pelos olhos