Amarga
A vida só é amarga para quem não abre mão do seu lado doce, o orgulho, o rancor e a vingança, são féus que matam em silêncio aqueles que não doam sentimentos doces como o perdão, a gratidão e a humildade, os que fecham suas mãos aos afetos, levam tapas da vida, porque quem se fecha para doces sentimentos, morre amargando.
Posso ser adorável ou irritante, ser doce ou amarga, ser seu anjo ou seu demônio. Eu sou eu mesma, mas não serei a mesma para sempre!
Eu bebi, traguei um gole de cerveja amarga pensando no bom vinho ainda gelando... A minha loucura se empalideceu na alcatéia dos alucinados, dos boêmios freqüentadores de bancos vazios e gramas em que canções solidificaram um sorriso salgado.
Sozinho em uma multidão, amarga e sem compaixão é a vida, solidão, a sina dos que somente não da vida recebem.
O triste saber, do querer e não poder, do ser e não parecer, amanhã ou agora, a hora, o minuto, eu disputo todos os dias pelo breve amanhã, e somente nisso não estou só.
Do pó vim, pro pó voltarei, e tirando uma ou duas exceções, nada mais serei, senão uma memória, pó de estrela, daquelas que nunca brilhou, apenas sonhou, mas nada além de um sonho impossível alcançou.
Sou doce e meiga mais posso ser amarga como fel.
Não subestime minha força, não tente me por a prova,
te derrubo num segundo.
Por baixo deste pequeno olhar escondo uma grande Loba.
"Sou cheia de falhas e defeitos.
Nem sempre sei perdoar quem
me ofendeu. As vezes amarga
as vezes doce. Mais este meu
jeito de ser é que me faz especial,
para aqueles que me amam".
Um dia defini a solidão como amarga. Hoje ela é doce para mim. Aprendi a amar a minha companhia, mais do que qualquer uma outra.
Um amigo de verdade jamais te abandonará. Por mais árdua que seja a tristeza, por mais amarga que seja a derrota, por mais doloroso que seja o pranto profundo. O verdadeiro amigo, estará ao seu lado, com seu coração de ouro e sua límpida intenção de caridade.
Se hoje sou essa pessoa amarga, dura e insensível, é porque foram diversos os fatores que me fizeram ser o que sou... Mas ainda estou viva, ainda que me arrastando.
Eu sou isso, ou aquilo.
Sou doce, as vezes amarga.
Sou um poço de ilusão, um ralo caldo de realidade.
As vezes tento me entender, outras vezes me esqueço.
Aja tantas metades para mim, tantos conflitos.
De ser, de ter: Ter paz, buscar tranquilidade.
Dividida em dois lados, uma durona outra sensível.
Todos esses adjetivos serão poucos diante de tanta descrição.
Que eu tento fazer, dessa confusão do meu ser.
Então começo a rimar, mas é melhor parar.
Talvez por mais que eu fale não adiantará.
Você nunca irá me visualizar, me imaginar.
Temperos na Vida!
Não só o óbvio,
como o sal, que só salga,
ou o vinagre que amarga.
Quero condimentos,
como sentimentos
que me deem água na boca.
Quero a saudade para poder lembrar.
Quero a vontade de poder voltar,
só no pensar
só no sonhar
só no pecar.
Eu não conseguiria conviver com a visão amarga, dura, atormentada e sangrenta do mundo. Então, ou existe Deus, ou a vida não tem sentido nenhum. Bastaria a morte para tirar qualquer sentido da existência. (...) Para mim Deus é uma necessidade. (...) Se eu não acreditasse [em Deus], seria um desesperado.
A VIDA É UM LIVRO ABERTO
A vida é um livro aberto. Cada página um aprendizado, uma receita, uma dica. Depende de nós seguirmos ou não as receitas. Às vezes a receita é doce, noutras vezes salgadas e noutras, amargas e picantes. Vai do tempero que colocamos e do tempo que dispomos para prepará-las. Assim, são as receitas que a vida dispõe no seu livro, cheias de mistérios, toques e imaginações. Depende de nós sabermos prepará-las.
Costumamos ouvir que tudo tem o seu tempo. De fato. Todavia, o tempo do adeus é uma canção amarga, quando inevitável.
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