Amarga
Saudade, doce e amarga, que invade o peito,
Um eco silencioso de momentos já desfeitos,
Nostalgia que transcende o tempo e o espaço,
Um laço invisível que mantém vivo o abraço.
No pulsar do coração, a saudade se entrelaça,
Um suspiro que ecoa, trazendo memórias à tona,
Em cada ausência, um sopro de melancolia,
Um vazio preenchido pela saudade que arrepia.
É na saudade que o passado se faz presente,
A eterna dança entre o que foi e o que está ausente,
É o elo que une o que já foi e o que será,
Na saudade, encontramos a essência do amar.
Um sentimento que transcende a própria existência,
Na saudade, revivemos momentos com persistência,
É a ponte entre o que se foi e o que ainda está por vir,
Um elo eterno que nos faz sorrir e também sentir.
Está tudo meio amarga hoje,
Mas amanhã adoçará outra vez,
A meiguice virá da alma
A luz do Sol envolverá a face
E dela brotará um belo sorriso
Assim será, como sempre foi
Após uma névoa mais densa,
Sempre há um sopro de esperança
Recomeço, e recomeços ...
Pense na vida. E viva melhor!
Porquê viver pensando na amarga morte,
Tendo uma vida inteira, para viver?
Eu penso é em ter amor muita sorte,
Para com mais de cem anos poder morrer.
Penso em viver bem, a minha vida,
Repleto de lindos sorrisos e boas lembranças,
Para depois de cem anos, com a minha partida,
Produzir memórias felizes nas crianças:
- Você viu, aquele velhinho que morreu?!
Tinha mais de cem anos, e vivia sorrindo!
Ouvi dizer, que ele enquanto viveu,
Transformou a tristeza em algo mais lindo.
Talvez, a maior jogada da vida,
Seja fazer aprender, a lidar com a tristeza.
Transformando a dor de cada ferida.
Na mais deliciosa e suculenta sobremesa.
Eu vejo a morte como um "SIM",
Da aquisição de uma passagem...
Passagem, que nos levará ao fim,
Pelo trem do destino da nossa viagem.
Com as nossas ações adquirimos,
O passaporte ideal para o nosso além.
Nossas bagagens são o que sentimos,
Em relação ao mundo, e o que ele contém.
Olhe para o mundo, com mais clareza,
Reparando em tudo o que nele habita.
Você verá com toda a certeza,
Que a morte é apenas o sentido da vida.
Sendo assim, pra que pensar na morte,
Se tenho uma vida inteira para viver.
Tenho parentes, amigos, e não é sorte.
É apenas a transformação do meu jeito de ser.
Alex
Não subestime a inteligência e as habilidades alheias. Resulta em ser surpreendido de forma amarga.
Uma amarga solidão ocupa a minha alma em noite sem prega nos olhos, onde minha mente entristecida lamenta os dias que vive entranhada no meu suspiro de vida, muitas vezes torpe pela maldade humana.
Mel do meu amor
Você é o mel do amor
Mas amarga meu paladar quando não esta comigo
Esse amor constrói, se quer ir embora
Me desmonto me faço de dodói, e você fica um pouco mais.
Seu amor me leva ao céu me leva a gloria
Sei que sou só mais um na historia
Que você brinca, quando se cansa joga fora
Brinque comigo, mas também me leve a serio
Meu destino ao seu esta traçado
por isso faço manha para ficar sempre ao seu lado.
Assim como o beija-flor anseia pelo mel, eu necessito de ti
Foi divino o nosso encontro, entrelaçados pelo destino
Que o amor nos incendeie, e eu te ame com devoção
És o néctar que nutre a minha paixão.
Flores que já afaguei.
Caminhando pelo asfalto quente,
Nesta vida,amarga e vazia.
Eu me encontro num presente
Que a muito tempo já conhecia.
Vejo as ruas, já as vi antes,
As flores,eu já as afaguei,
Rostos tristes e outros radiantes,
Choros e sorrisos que admirei.
Alguns choravam por seu amor,
Outros sorriam a falta da dor,
Nessa vida de almas inexatas.
Vivo o passado no presente, caminhando pelo asfalto quente,
Como se lê velhas cartas...
Minha boca ficou amarga de tanta felicidade. Sinto prazer, amor, compaixão, tudo de bom. obrigado, meu deus por me permitir viver esses momentos.
"Não é apenas um amor falhado"
Na amarga tristeza que invade o meu ser,
Respiro o vazio de um amor que perece.
Desilusão, cruel e impiedosa,
Rasga meu coração, e tras uma dor dolorosa.
Era um sonho colorido, um conto encantado,
Mas o destino cruel nos dilacerou, despedaçou.
Promessas e palavras perdidas,
No abismo da ilusão, meus sentimentos se perderam.
O amor que parecia eterno, agora se desfez,
Deixando cicatrizes que sangram de vez em quando.
Os sonhos desvaneceram-se, as esperanças desvaneceram-se,
No palco da desilusão, minhas lágrimas caíram.
Mas, nas cinzas da desilusão, renasce a força,
Aprendo com as feridas, refaço o meu caminho.
As dores transformam-se em lições, curam a alma,
Eu me levanto, mais forte, além de calmo.
A desilusão amorosa é um capítulo sombrio,
Mas também uma chance de renascer do vazio.
Aprendo a valorizar o amor próprio, a ser resiliente,
Acreditar que o tempo cura, que a vida é resiliente.
Desilusão amorosa, embora doa e doa,
Não define o meu destino, nem me torna menos leve.
Continuo, com o coração mais sábio,
Em busca de um amor verdadeiro, um amor de confiança.
Pois, mesmo na desilusão, há espaço para recomeçar,
Para reconstruir as peças e voltar a amar.
Que a desilusão não me aprisione no passado,
Mas liberte-me para um amor renovado.
Há pessoas que não suportam uma dose de sabedoria, já se embriagam de uma amarga revolta e crítica, desprezando o conhecimento e tentando diminuir aquele que o profere.
Saudade doí e amarga o coração, cada dia que passa aumenta mais minha solidão, meu maior desejo e ter-te novamente,
sentir oque um dia eu senti, seu cheiro como a de uma rosa perfumada em um campo de flores, o aperto do seu abraço apertado que me traz uma sensação de amor e paz, toca a sua pele lisa como a mais cara porcelana e macia como a nuvem, beijar sua linda boca que jamais existirá uma com tamanha beleza,
eu te amo para sempre minha deusa
E LHE CANTEI ENTÃO ESTE ACALANTO:
Dorme, Minotauro, Mouro
da mais amarga Veneza,
mudo amor na correnteza
do balbucio, homem-touro
tossindo no labirinto
da névoa e da solidão,
cala o instinto e o indistinto
e dorme, descansa, irmão!
Não existes, não existo,
nada existe neste mundo
aquém ou além do fundo
da linguagem. É tudo um misto
de silêncio e de ruído
no coração de quem sofre
preso num malentendido
como um inseto num cofre.
Perdoa-te… Nada ganhas
com dar e redar teus nós
na teia da velha aranha
retendo e perdendo a voz
no pescoço que partiste:
a garganta bipartida
entre a elegia do triste
e o último sopro da vida
não te vai dizer mais nada.
Tudo o que pôde foi dito.
No silêncio, na calada
da noite, escuta o infinito
para além da grade, tua
e dos outros prisioneiros
entre a linguagem e a luta.
Os últimos e os primeiros
tampouco entenderam Aquele
que ia morrer e lhes disse
que este universo era Dele
e o resto tudo crendice.
Nem tudo é só desperdício.
Tudo e nada nesta vida
se confundem, fim e início,
chegada como partida
trocam-se em pura ruína
mas o verme engole a aranha,
believe it or not! A sina
que escolhestes não se ganha
sem um sacrifício imenso,
mas que vale mais que a cena
em que por causa de um lenço
Otelo mata Desdêmona
ou o velho rei Lear,
louco e só, só pelo e osso,
vê e não vê balançar
Cordélia pelo pescoço.
Se o amor não aprende a língua
do ser amado, esse amor
é um louco morrendo à míngua
do que seja, ou do que for…
Deixa-te embalar, amigo,
como eu me deixo cantar
este acalanto e te digo,
te juro que o verbo amar
só Deus conjuga contigo.
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