Amar em Silêncio
"MAR DO SILÊNCIO"
Neste mar profundo, tu és a minha escuridão
Igual aos cantos das sereias e a areia escaldante do sol.
Eu sou a luz da lua que ama-te na solidão
Este frio da noite que inquieta-me a alma
Com a brisa do mar ponho-me a chorar
Chorar de amor ou de saudade, faz bem ao coração
Ver o riso das crianças, é sentir o perfume das flores
Admiramos a beleza do mundo através de quem amamos
Nesse silêncio e nesta solidão noturna
Todos os meus sentimentos vêm ao de cima
Os meus pensamentos levam-me até ti
O meu coração e meus olhos só querem ver-te
Distância que nos separa, faz-me perceber
O quanto tu és importante na minha vida.
Amar é bom e saudável... faz bem ao coração.
IMAGINÁVEL
Quando os nossos corpos
Se unirem sem dizerem uma palavra
Ouvirás o silêncio, na tua alma e no teu coração
Sentirás a delicia do meu corpo
Com a ponta da tua língua sem pudores
No imoral e imperfeito da tua boca
Estremece-me nesta cama, fazendo o inimaginável
No meu ser sem hora marcada para acontecer
Noite imaginável contigo amor.
En Dónde Estás
Disfrazando con un beso este vacío que se siente.
Ocultando en el silencio otra mañana indiferente.
Cada uno caminando en sentido contrario al corazón.
Te extraño, amor...
Hace tiempo que se vuelve más difícil comprendernos
La pasión se está dejando y la ilusión desvaneciendo.
Ya no estás en dónde estoy, no vas a dónde voy
¿En dónde está aquel corazón?
Que se moría por una mirada,
Que entre tus brazos solo suspiraba,
Que le bastaba con una caricia
Para curarlo de cualquier herida.
¿Que nos faltaba para enamorarnos?
Convencidos en nos separarnos.
Tú y yo jurábamos y nos creía
Que tanto amor hasta nos sobraría.
¿En dónde estás? ¿En dónde estoy? si te quería.
Y es que tengo tanto miedo de perderte en un instante,
Que ya no tenga regreso y sea demasiado tarde.
Ya no estás en dónde estoy, no vas a dónde voy.
¿Dónde está aquel corazón?
Que se moría por una mirada,
Que entre tus brazos solo suspiraba,
Que le bastaba con una caricia
Para curarlo de cualquier herida.
¿Que nos faltaba para enamorarnos?
Convencidos en nos separarnos.
Tú y yo jurábamos y nos creía
Que tanto amor hasta nos sobraría.
¿Y en dónde estás?, ¿Y en dónde estoy?, si te quería.
Se nos fue pasando el tiempo
Sin saber que cada día
Se nos olvidó querernos y era toda nuestra vida.
¿Y en dónde estás? Si te quería.
¿Y en dónde estás?, ¿Y en dónde estoy?, si te quería
Mesmo com meu silêncio... Você consegue me decifrar.
E, isto me encanta...
Te amo.
(Alessandra Alcântara)
"SILÊNCIO MANSO"
Silêncio agudo da espada de ferro
Cresce, cresce, sobe e suspende-nos
Palavras que rebentam a nossa solidão
As fragas partem-se às inconformadas arestas
Recordações, esperanças do grito que se desvanece
Queremos gritar as mentiras desbocadas no silêncio
O mundo está em chamas e só vejo fogo na imensa ruína.
Aflito pranto rasga o peito com o sombrio véu, dor acerba.
Cruel, pungente suspiro que no peito encerra do celeste roubo
Cala-te, voz maldita que me grita nos dias de tempestade
Mundo soberbo, extraviei-me no tempo do pensamento
Já não ouvem nem falam, estão dispersos dos vivos ou mortos
Visões diferentes, perverso, inocente, no cálice persigo um tempo
Pés descalços na inquietude das madrugadas, que ficarei só
Escreverei a minha melancolia em versos que deixarei na tua ausência
Chegar de mansinho sem quebrar a tua solidão, que também é e será a minha.
O silêncio do eu te amo II
Há um silêncio que pesa,
um intervalo vazio onde antes cabia o mundo,
onde antes repousavam as palavras doces
como um abrigo onde o coração se aquietava.
O “eu te amo” era certeza, era solo,
ditas sem hesitação, no toque mais leve,
nas despedidas sem drama, na rotina de existir,
como quem respira sem pensar.
Agora, apenas o silêncio se estende,
imenso e frio, como uma noite sem estrelas,
e o vazio, antes inimaginável, se instala
na ausência daquela voz que já foi casa.
Por um tempo, o peito espera, teimoso,
acreditando que o som familiar voltará,
que a falta é breve, que logo se ouvirá
o eco de um amor ainda em espera.
Mas os dias passam, o eco não vem,
e a vida, em sua crueza, ensina
que os "eu te amo" também morrem em silêncio,
que o tempo desbota até o que parecia eterno.
E aceitamos, a contragosto, o vazio deixado,
a voz que se cala e não retorna mais,
como uma despedida que nunca foi dita
e permanece, sussurrada, na alma.
A chuva era você
Sobre fortes chuvas
Encontrei o silêncio
No barulho dos trovões
Encontrei o meu acalento
Naqueles pingos que ecoavam
Que eram como músicas
Para o meu momento
Aquele frio era aconchegante
A felicidade era sentida
O silêncio que encontrei
Em uma tempestade adormecida
Não era bem uma tempestade
Era apenas uma chuva de amor
Que encontrei nos seus abraços
Quando você me beijou.
Amo o silêncio com a mesma intensidade que amo a agitação. Ambos são necessários a depender da ocasião.
Amo a chuva, a tempestade, o frio. Mas também sou completamente apaixonada pelo silêncio e a calmaria.
Amo o silêncio da madrugada...Assim, posso silenciar a minha barulhenta mente... Refletir, me encontrar e me escutar...pois, a "guerra cotidiana" me desloca. Nesta onda de adaptação social...não consigo o silêncio que a madrugada me traz ...
"Ame em silêncio mesmo que, por dentro, um coro de mil vozes esteja dizendo: eu te amo, eu te adoro, você é o meu vício.
Percebi que amo o silêncio..Não o silêncio total..mas aquele silêncio onde só se ouve o canto dos pássaros, o sussurrar do vento! No silêncio é onde eu encontro meu eu..Onde converso comigo...Onde reconheço minhas fraquezas e minha força. Eu descobri que amo o silêncio porque amo esse encontro ...essas conversas internas.
Eu me aceito do jeito que sou
e me amo e vivo cheia de sonhos.
Não sou de fazer barulho
para incomodar a ninguém ,
Gosto de silêncio a dizer besteira
e respeito a todos,
cada um a sua maneira.
Viver contente em Deus na bonança e na escassez, só é possível quando tudo que nos une a Ele é o amor. No amor a felicidade está no fazer para o outro, no doar para o outro e não no receber do outro -, por isso que na bonança da manifestação de Deus como na escassez do silêncio dEle, é possível continuar contente. (Filipenses 4.11-13)
Rener Brito