Amar em Silêncio
amor é precioso e mais intenso no silêncio, a dúvida sobre a existência do amor é passageira, o belo é viver intensamente e para sempre ao lado de quem queremos e poder gritar aos ventos que maiores que os tormentos é uma vida de amor com quem amamos e a felicidade flui como coisa esquisita por que amar é amar por toda vida...
O Tempo de Amar
Tentei separar o inquieto do silencio e descobri a paciência;
Tentei ser sereno e a serenidade descobriu meu lado calmo;
Tentei ser doce com o mundo mas o mundo foi sereno e frio comigo;
Tentei descobrir o amor e o amor me desvendou um eterno aprendiz;
Tentei aprender sobre o amor, mas o amor era cruel comigo;
Tentei ser a pessoa mais amada do mundo, e o mundo era frio e inquieto comigo;
Tentei amar e o amor me solidificou diante do mundo;
Hoje tento passar o amor ao mundo em forma de sentimento sereno e leve, e fui diagnosticado como o poeta do amor e romance límpido de águas claras e calma.
Há coisas que podem ser ditas apenas no silêncio da alma
pois são expressivas demais...
Talvez se forem ditas, os ouvidos não seriam capazes de entendê-las em sua essência.
A melodia desse amor me tirou para dançar
Descalça no salão das brasas
O silencio da duvida se escutava no ar
Cega e com as mãos atadas
Só sentia ele me levar
Tentava acompanhar
As nuvens me escutavam cantarolar
Meu corpo todo a se queimar
Chamava o vento para me lavar
Sentia as cores do mundo me misturar
Meu coração pedia para respirar
Você me olhava sufocar
Bebia tragos de mar
Embriagada de tanto te chamar
Me despia mais uma vez para sonhar.
Esta ausência em mim,não me tenho e sou solidão, sem fim
Este silêncio presente,que desperta o medo adormecido,o sofrimento num lamento escondido
E perdida fico,fora e dentro de mim
Não me encontro e só queria voar
“Deitando em questões,
Faz do silêncio as respostas.
Da conversa, fazem das paredes duvidosas,
Pisando em chão gelado,
Vem um sentimento de realidade fria.
Fria até sair na janela com o chamado solar.
As flores faz comigo o alvo certeiro para admiração
Instigantes, meus olhos caem sobre encantos.
Vejo o quão enigmático pode ser o que se é.
Meu cacto só floresce à noite, angústia, a não conseguir novamente olhá-la
Está me escondendo algo?
Acredito que temas que possa ser tirado de ti sua preciosidade,
Por isso tantas defesas.
O cacto é o que me prende a respiração e me intriga a exuberância,
Se desperta no brilho da lua, se entrega a sua criação.
Flor que especula o porque de tanta beleza, mesmo se escondendo de dia e me machucando toda manhã,
Eu levanto para ver você sorrir.”
-Luisa corviello
Que o amor chegue a você e te faça lembrar que um dia eu te amei: com respeito, em silêncio, sem limites, em demasia, mas na suavidade de uma canção que toca no coração. Que o amor chegue a você e que você possa se entregar a ele. Porque não há melhor entrega, quando a gente abre a alma para alguém e deixa o amor entrar na gente, numa sintonia mútua do aceitar, do ficar, do querer simplesmente amar.
A quem amar?
Não sabia quem devia amar.
Amar
no prisma
sonoramente refletido
no mais alto silêncio.
Não sabia a quem devia amor.
Amor
no corpo espelhado
sem máscaras
sem fingimento, sem simulação
no vazio do caos
imenso...
entregar o coração.
Não sabia que deveria amor.
Amor
sem ameaça, sem perigo.
Amor atento e dedicado…
E, nesta via de mão dupla…
amar, intensamente amar…
e... ser amad@.
Então simplesmente a cada um e a todos decidiu amar.
Só uma coisa @ decepcionou: nem todos sabiam amar... nem todos sabiam fazer o amor em amor retornar.
Amar-te
Amar-te
no prisma
sonoramente refletido
no mais alto silêncio.
Amar-te
no corpo espelhado
sem máscaras
sem fingimento
no vazio do caos
imenso.
Quisera.
Amar-te
sem ameaça, sem perigo.
Amor atento e dedicado…
E, nesta via de mão dupla…
amar-te, intensamente amar-te…
e, ser amado.
Quando eu morava em uma grande cidade, eu costumava viver em silêncio. Costumava aumentar a tempestade dentro do coração.
Para decorar a parede da casa eu costumava escrever o seu nome.
Hoje lembrei quando vi sua foto, era uma vez, a gente costumava amar.
Em nome de que, somos capazes de ir atrás de quem gostamos? Mesmo em silêncio, e que seja para nos sentirmos melhor e mais perto, de quem amamos?
Marcos Kennedy
É triste saber que muitos preferem o silêncio angustioso do orgulho do que a felicidade da humildade de dizer: eu te AMO.
Encontro marcado
Intento-te, de modo incerto;
ímpio ou carnal? Possivelmente!
No silêncio singular, pressinto:
não seria um ato perverso a dois?
Cúmplice arranjo? Veras por certo ...
Íntimo, atiro-me ao pensar-te,
e me vem a cerce lascívia ilusória,
e o querer se torna um ardor;
os critérios apenas se vão,
doando lugar ao méleo pecado ...
E assim, suspeito o beijo plural
e um obsceno abraço amante,
com sabor de "cocada-real" ;
cobiçado no segredo latente
atrevido de amor sem igual!
A falta dos teus abraços eu sinto, eu adorava viajar no silêncio de seus carinhos, às vezes costumava aumentar a tempestade no coração, vá... pode voar, pra quando quiser voltar, e para decorar a parede de seu coração eu costumava desenhar o meu nome, hoje lembrei quando vi na luz dos teus olhos... era uma vez estávamos acostumados à amar.
Senhor, deixaste apenas os bons para os bons? Os tristes para a escuridão e o silencio? A verdade para o que restar do amor?
A verdade é dura, triste, solitária e tem nome. Vive sóbria através de todos os entorpecentes, cada qual com seu nome, apelido e endereço.
Todas ou quase todas as pessoas conseguem me ver bem, mas nenhuma delas da forma como você me olha, me nota, observa e conclui.
Não julgo teus olhos, não os posso. Teus olhos vêm tudo, ao mesmo que nada. Sentem e perseguem o que te fere. Seus olhos são como afiadas facas, moldadas através de tempos, muitos e poucos, talvez simultâneos.
É a tua verdade que vejo. Tua verdade que eu quero e espero.
Me sinto estranhamente dentro dela, nela. Com ela.
É a tua verdade que também nos separa e nos reaproxima de forma constante.
Que a tua verdade nunca seja absoluta, se é cortante, amargurada e dura.
Que a minha mentira ao menos engane tua razão e te entorpeça o tempo suficiente e necessário para amar.
Porque, onde seu corpo deitar, querido, repousa lá meu coração também.
Raro o amor que se expressa em silêncio através de uma luz sincera nos olhares, nos sorrisos compartilhados, dando o ombro, colo, abraço sempre nos momentos certos, transmitido de uma geração a outra, um acolhendo o coração do outro, amando de uma forma transformadora, refletindo o amor divino, poderoso, a partir do mínimo que pode ser feito, às vezes, até mais relevante do que o um feito mais notório, marcando o tempo, amando construindo memórias neste viver transitório, que faz o amar ser tão caloroso a começar de agora.
SAUDADE
O silêncio tantos, aqui frente a frente,
uma privação... O contido medonho!
E, de peito arrebatado, vorazmente,
quedei a ideia, num olhar tristonho.
Saudade! ... Tão mais que de repente,
nas tuas lembranças as minhas ponho,
ressurge nostálgico sentimento ardente,
no cerrado, sob o entardecer sem sonho.
Amargo, na angústia, êxtase supremo;
solitariamente, a dor na emoção invade
nos redivivos sensos, assim blasfemo;
e torturantes, volvendo a infelicidade,
aureolado pelo agastamento postremo
do desagrado da insensível saudade.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando