Amar alguém
Cumplicidade pra mim é isso ..se amar, se respeitar , se aceitar , caber na verdade do outro ! Se reinventar , sair da rotina, não ter medo de ousar , de sentir e fazer o outro sentir ! Cumplicidade é conexão, parceria , é entendimento antes mesmo de falar.. troca de olhares , troca de caricias , elogios, troca de sentimentos sem nada em troca ! É ser de verdade e fazer tudo ser verdade. No amor vale tudo ! Só não vale mentir , enganar, trapacear !
Amar é não saber onde um começa e o outro termina, e ter a inocência de uma criança e não ver maldade é sobre ser amor e ver o amor.
Se Ela se amar da mesma forma que jurou amar a mim, o Amor próprio se revelará nos olhos um do outro; e sem dizer uma palavra, eu saberei e ela saberá, também, o quanto é raro ser suficiente.
Cientes, porém, que o destino de todas as coisas é espera para grande partida que há no fim, o amor, por certo, nos faltaria algum dia. Então, por legítima defesa ou estado de necessidade, uma escolha se faria: matar a saudade para que o amor, em nome dela, não nos mate pouco a pouco (da falta que possamos sentir um do outro).
Amar é cuidar um do outro mesmo quando estamos zangados,
e assim conto este conto em que qualquer semelhança com fatos reais
não é mera coincidencia, é realidade real e verdadeira, que começou há 62 anos...
Ósculos e amplexos,
Marcial
RESGATE DE VIDAS PASSADAS
Marcial Salaverry
Em nossa vida, sempre teremos algum resgate por algo antes vivido... Algo vindo de outras passagens que certas almas tiveram... Aquela nossa outra parte que tanta falta nos faz. Aquela outra nossa parte que buscamos desde que nos entendemos por gente. O principe/princesa encantado/a. E juntos finalmente poderemos nos entregar ao cumprimento de nossa missão, que sempre será o bem comum, o amor universal, o encontro de nossa verdadeira essência que nada mais é do que o AMOR que certamente nos levará ao Nirvana... o juntos para sempre.
Relato a seguir um resgate que se realiza a mais de sessenta anos, dentro da mais completa harmonia.
Neyde e Marcial eram duas pessoas que jamais poderiam sequer se encontrar, pois levavam existências completamente antagônicas. Ela, vivia voltada para a família, pertencendo ao que se chamava na época “meninas de família”, ou seja casa, escola, eventualmente algum bailinho com a turminha de amigos e amigas, e aqueles namoricos de portão, sempre sob estreita vigilância de alguém. Ele, ao contrário, adorava a vida noturna, frequentador assíduo das “gafieiras” da época, e sempre procurava a companhia das chamadas “meninas fáceis”. Vivia apenas pensando nos prazeres da vida. Um encontro entre eles, seria como o encontro entre o Sol e a Lua (ou a Sol, e o Lua...).
Contudo, o Destino caprichosamente os colocou frente a frente em um salão de baile, quando ela tinha brigado com o namorado (estando “livre” portanto...), e ele, por um incrível jogo de coincidências fortuitas, não estava com sua quase noiva da época, e fora a um Baile de Formatura, quase que forçado por um amigo, e muito contra sua vontade, pois queria dar uma voltinha para matar a saudade das meninas de sua gafieira favorita.
Ao vê-la descendo as escadarias do salão, sentiu como que um arrepio premonitório, e comentou com seu amigo Zé Maria: “Com essa, eu casava amanhã”, provocando uma sonora gargalhada do amigo, que acrescentou ser mais fácil uma galinha criar dentes do que ele casar-se, boêmio convicto que era. Bem, alguma galinha deve ter surpreendido algum dentista...
O amor surgiu entre ambos naquele salão, como algo estranho para ambos, que não sabiam explicar o porque do inusitado da situação. Logo começaram a namorar. Contrariando todos seus hábitos, Marcial ia visitá-la quase todos os dias, submetendo-se ao “namoro vigiado” da época. Nem mesmo ele conseguia explicar o porque dessa mudança. O porque desse sentimento tão forte que lhe dominava completamente o espírito. Ninguém em sua família acreditava na seriedade de seus propósitos, acreditando que ele apenas queria mais um troféu de caça. Apenas Dna Elena, sua mãe, que inclusive disse textualmente: “O caso de vocês vem de muitas vidas. E vocês vão ficar juntos para sempre, amando-se para resgatar tudo o que trazem dessas vidas.”
Em pouco tempo, Marcial mudou completamente de vida, e depois de outra estranha coincidência, provocada por uma briga com sua irmã, decidiu sair de casa, e apressar o casamento. Mais uma vez, a família duvidou, e apenas sua mãe afirmou que eles teriam longa vida juntos e fariam muitas viagens. Assim foi, e assim aconteceu Neyde e Marcial permanecem juntos já há mais de sessenta anos, apesar de terem personalidades praticamente incompatíveis. Do que um gosta, o outro abomina. Mas aceitam-se, respeitam-se e o amor entre ambos é “imexível”. E é em nome desse amor e de como sempre souberam aparar as arestas que foram surgindo que atravessaram os anos numa vida cheia de alegrias. Claro que problemas surgiram, que brigas aconteceram, mas o amor sempre prevaleceu.
Agora pergunta-se o que pode ter feito surgir esse sentimento tão forte, unindo duas pessoas tão diferentes. E a melhor resposta foi a premonição de Dna. Elena, sobre o resgate de vidas passadas. Esse é um autentico amor vindo de um ou de muitos lugares no passado, pois segundo palavras de Dna. Elena, eles tiveram muitos encontros mal resolvidos, e teriam esta oportunidade para por a escrita em dia, tendo nesta passagem a oportunidade para o resgate de muitas outras vidas.
Esta é a história real de duas pessoas que se uniram em nome de um passado distante, e que certamente dará à elas a oportunidade de encontrar seu outro Eu.
E para bem falar desse resgate, completando hoje, dia 19 de Setembro, "apenas" 62 anos de casado, quero desejar a todos que o dia de hoje seja UM LINDO DIA, como está sendo para nós, Neyde e Marcial...
Marcial Salaverry
Amar é, finalmente, aceitar o outro como ele é, quem ele é e o que ele é, não faça acepção de pessoa. Ame e ame de coração.
Amar o outro e amar a si é querer trabalhar mutuamente pelo aperfeiçoamento pessoal do outro; querer que ele progrida livremente seguindo seu próprio caminho sem desnaturá-lo para impor-lhe o nosso.
Esta é a verdadeira liberdade: amar a si mesmo o suficiente para não se importar com o que os outros pensam.
Amar é habitar o outro, é se deixar ser habitado, é saber que nos mínimos detalhes você faz a diferença no outro, e o outro em você.
É buscar conhecer, e entender que o amor vem de Deus, e que há pessoas que são medianeiras desse amor, e te pergunto: ‘quem mais conheceu tanto a Jesus(Deus) do que Maria? Por isso ela é para mim essa luz que me conduz ao céu, medianeira de todas as graças.
Um Só
somos tão carne um do outro
que ao amar a mim
amo a ti
que ao comer e beber
comes e bebes
de mim
que ao chorar
tuas lágrimas pego emprestado
que ao sorrir
os músculos de minha face
te dou de bom grado
somos tão carne um do outro
que se frio passas de um lado
tremo eu do outro
que se medo sentes do porvir
minhas unhas roídas é que vão cair
que se o calor te desidratada
de meu corpo é que jorra
o líquido
a alma
a vida
a morte
o tempo
somos tão carne um do outro
que se o tempo acaba para ti
acaba para mim
mas se a vida a ti significa
vou seguir
vou sorrir
vou andar por aí
se com o pé direto dou meu passo
o teu esquerdo me acompanha
o coração bate
o coração para
sincronias
junções
carne
fluidos
amor
um
só.
"Alimentar de paixão um relacionamento faz com que amar o outro seja sempre emocionante. Por mais duradoura que seja, toda relação precisa de uma pitada de paixão para manter a vida a dois pulsando."
Amar de fato
amar intensamente,
não tem a ver comigo ou com você...
Mais com o que o outro, vai fazer na gente.
É tudo o que se disse, sem abrir a boca
tem a ver com a forma que teu olho brilha,
com o sorriso, que só há pra ti...
Tem a ver com o abraço enquanto o outro dorme,
tem a ver com cheiro...
Tem um que de dor e de poesia,
tem aquela música que nem se conhecia
mas que hoje, só ela, tua alma acaricia.
É a tempestade, que não amedronta
é a solidão plantada em cada canto,
com a certeza ingrata, de ser colhida um dia...
É a lágrima solitária, que fugiu do pranto,
e se refugiou pra sempre, numa noite fria.
Amar não é celebrar o próprio reflexo diante do outro, mas reconhecer o valor daquilo que nunca saberemos como é.