Amar a si próprio
Nunca! Jamais! Em hipótese alguma faça dieta de amor próprio para se encaixar em sentimentos que não são seu número.
O que seria amor q não ser o reflexo de vc mesmo em outra pessoa, amor não é próprio nem egoísmo, amar é um ato de caridade, de entregar seu coração e receber o coração da pessoa amada.
O egoísta tem uma necessidade de controlar tudo e todos, em seu insano amor-próprio exige que o outro viva da sua maneira, valorizando muito a si mesmo e construindo um mundo fechado, onde quem está ao seu lado não pode desfrutar do seu livre-arbítrio.
Abram alas e deixe-me passar com meu amor-próprio!
Em um mundo em que princípios e valores estão em baixa, dignidade tornou-se coisa rara! E é sempre tão bom a preservação de qualidades que enaltecem nossos espíritos, contribuindo para que sejamos seres humanos melhores, mais voltados para o bem, tornando-nos menos egoístas, arrogantes e consequentemente desejosos de cultivar paz e amor em nossos corações.
Com isso não quero dizer que devemos a tudo nos submeter, falando sim quando gostaríamos de dizer não, permitindo que nos ofendam e humilhem quando bem entendem, abusando da nossa educação, gentileza, boa fé, assim como nossos bons sentimentos sempre inclinados ao bem.
Não, não se trata disso, muito pelo contrário, amor-próprio é fundamental em toda e qualquer situação.
Todavia o mundo encontra-se repleto de gente que não quer ou não consegue entender a diferença existente entre ser uma pessoa orgulhosa, vaidosa e alguém que preza por seu amor-próprio e, consequentemente, deseja respeito para consigo.
De todos os amores, o próprio vem em primeiro lugar, só o tem aqueles que antes de amar o próximo amam a si mesmos, até porque não faz sentido e torna-se impossível conseguir amar alguém, sem antes gostar de si próprio (a). Isso não é ser egoísta, é ser autêntico (a), sincero (a), verdadeiro (a), transparente, preservando valores importantes na condução das nossas vidas.
Amor-próprio: um sentimento que induz respeito para conosco e obviamente para com os outros.
Precisamos cultivar a humildade na medida certa, sem nos tornar, com isso, servis e submissos a ninguém. É de suma importância que nos valorizemos, reconhecendo nossas qualidades e, acima de tudo, amando-nos, não pelo que temos, mas pelo que somos.
Nunca devemos ser marionetes em mãos alheias, desistindo de nossas convicções, nossas verdades para agradar a quem quer que seja.
Algumas pessoas tiram proveito de pessoas inseguras, indivíduos sem voz, nos quais possam pisar à vontade, sem o menor respeito; pessoas totalmente sem reação, que quando ofendidas, abaixam a cabeça e falam sim a tudo; infelizmente, ainda existem pessoas assim no mundo.
Firmeza de caráter e personalidade, são fatores indispensáveis para uma vida promissora, harmoniosa e feliz. Sejamos sempre nós mesmos, com nossas posturas, nossas certezas. Nosso modo de agir e de pensar necessitam ser respeitados.
Então, por favor abram alas e deixe-me passar com meu amor-próprio!
Depois que descobri o valor desse tal de amor próprio, perdi todo o interesse por amores de pouca monta.
Sobre o amor-próprio… já que é a forma como nos vemos… traduzindo-se… por um reflexo de nós… naquilo que vemos nos outros. Então… tão simples… porque penso assim… e assim sinto.
Ajudarmos e valorizarmos os outros sem medida… é o quê?... Não, não. Não significa que se espera alguém suficientemente agradecido para retornar a nós o que demos. Proceder assim é viver em utopia. Em ilusão. Quem o faz não se ama. Ajudar os outros sem esperar nada em troca é um ato simples de aceitação de nós mesmos e do conhecimento profundo sobre quem somos e sobre o que sentimos, sem qualquer avaliação depreciativa do nosso ser. É apreciar a vida respirando um ambiente positivo, uma fonte insuflada de sorriso espontâneo, de gratidão, de união a Deus e à natureza, de relaxamento, de partilha de bênçãos e de evitar tudo o que nos empurra para a toxidade. É estabelecer limites sobre o que se tolera e o que não se aceita. É o calmo respeito pelas nossas emoções, deixando fluir os próprios anseios, sentimentos e necessidades, sem o abandono dos sonhos que alimentam os nossos dias. É amarmos-nos sem restrições, dedicando-nos, todos os dias, um tempo agradavelmente pacífico e empolgante, realizando o que mais gostamos, pela garantia das nossas necessidades, até atingirmos o ponto alto de satisfação interna: praticar uma atividade física, ir a um restaurante favorito, ler, assistir um filme, saborear um gelado novo, fazer aquela sobremesa que se adora, dar uma caminhada, visitar uma amiga, subir o Monte Everest, ir à praia… ou, simplesmente, não fazer nada, fechar os olhos, escutar uma suave melodia e descansar, praticando a meditação de forma amorosa e gentil connosco próprios… Possuindo-se controle emocional, esquece-se a opinião alheia e age-se positivamente, perdoando e desenvolvendo o fortalecimento da coragem em nós, sem humilharmos ou julgarmos ninguém, respeitando o nosso eu, respeitando o eu dos outros, determinação e empenho, aceitando as dificuldades e as tristezas porque também são elas que nos fazem crescer, admitindo os próprios defeitos para os melhorarmos, aproveitar a vida e viver livremente, dizendo não a um mundo condicionado, sermos autênticos, e, sobretudo, irradiarmos amor e benevolência por nós e por todos no mundo, gratos por nos constituirmos como seres completos e por sermos amados, pois que o nosso compromisso mais sério é com Deus, assim como a verdade é o nosso cachecol mais bonito e o único a usar.
Encontrei.
Achei o amor
de verdade,
olhando no espelho.
Amor próprio?
Pensei que fosse,
mas ela estava
do meu lado e eu
estava justamente
olhando ela,
no espelho.
Sou o meu maior sonho e meu extremo admirador pessoal
Amor próprio é uma arma que a positividade tem guardada;
Calçou amor próprio e parou de correr atrás de quem não o queria. Viu que o seu coração era nobre demais para se desgastar por mixaria.
O amor verdadeiro não o faria gastar a sola dos sapatos, mas sim o faria voar cada vez mais alto...