Amar a si próprio
O amor-próprio é como uma equação matemática:
Soma a autoaceitação, a confiança, o empoderamento;
Subtrai a baixa estima, o medo, a dúvida;
Multiplica a motivação, a confiança, a força, a coragem, a determinação; e
Subtrai o julgamento, as críticas e a opinião dos outros.
Chique mesmo é desfilar na passarela da vida, de cabeça erguida, segura de que o amor-próprio que te veste foi feito sob medida pra você.
Com uma roupa qualquer, toda mulher se sente em um mundo comum, mas quando vestidas de amor-próprio, se sentem em um mundo só delas.
Mulher é botão em flor e mais cedo ou mais tarde o amor-próprio aflora, a primavera chega e ela desabrocha plena de suavidade e perfume.
Amor-próprio é quando nos amamos ao ponto de não aceitar nenhum amor que seja menor que o que temos por nós mesmos.
Entre todos os amores que uma mulher teve na vida, o amor-próprio é sem dúvidas o mais importante deles.
É preciso um trabalho árduo, paciente e constante para transformar o amor-próprio numa virtude digna de respeito.
Simples de coração
Amor é uma palavra tão sublime que deriva do próprio amor. Apesar de tão antiga segue nova pelos séculos. Imutável, se alonga em singelezas discretas e agrega em seu significado concepções cada vez mais simples. Amor dispensa neons, explicações e holofotes porque em si o amor é fogo que se alimenta da própria chama. Amor é a mais candida das flores que nasce em uma troca de olhares, se ramifica pelo peito, se alastra por todos os nossos sentidos e faz do coração jardim. Amor é a urgência sem pressa que nos transforma em doação e, assim, como a própria palavra, se desdobra em inspiração, revestindo nos de leveza. Amor é tecido sedoso que envolve a pele de dentro e quando o tocamos de fora desliza pela emoção, deixando desnudos os afetos, revelando que em sua multiplicidade afetiva amor não é contradição e que embora com tantos significados a melhor forma de amar é cuidar.
Na mulher que tem amor-próprio, o potencial de realização jamais se extingue. Talvez por isso ela seja tão menos vulnerável às opiniões alheias e influências externas, que as outras.
Por mais que a mulher demore para descobrir a força do amor-próprio que tem, ela sempre descobre e quando o descobre, ele tem o efeito de atrair a sua atenção para as sua força, coragem, qualidades e potencialidades que permaneceram adormecidas, na sua ausência, às vezes, por muitos anos, sob à sombra repressora de algum olhar tóxico e doente.
Primeiro, morre a nossa alegria, nosso entusiasmo; depois nossa autoestima, nosso amor-próprio; depois morre a nossa esperança e por último o nosso medo. Mas quando morre o nosso medo, levantamos das cinzas, como fênix, prontas para nascer de novo.
Eu definiria o amor correspondido como uma fonte na qual o próprio amor se abastece, sem que nunca fique seca.
Enquanto a dor por não sermos amados por quem queríamos existir, o amor-próprio será o melhor remédio.