Amar
O choro da Mãe TERRA
Rasguei a minha carne e engoli meus filhos
Ainda regurgito alguns aflitos,
Outros padecem nas minhas entranhas
Para serem completamente esmagados pelo meu peso insuportável.
Não estável
Devido à movimentação das minhas placas tectônicas.
Que estão à deriva sobre um magma incandescente
Onde sobre elas transita muita gente
E não posso me acomodar indefinidamente
Com a estabilidade da inércia.
Vez ou outra revolvo e fraturo minha coluna
Despedaço-me e fabrico milhões de lacunas
No meu corpo
Num sopro
De morte
E sem mesmo querer
Fazer padecer minhas crias
E depois vou chorar com a garganta do vento
Explodir em lágrimas de amar, o mar
Tentando tragar
A incomensurável dor
Dos padecentes sobreviventes.
Amar, é mais do que dizer eu te amo.
Amar é abrir mão de hábitos e costumes, reforçar idéias e tomar atitudes para fazer a pessoa amada feliz.
Agindo assim nos sentiremos mais realizados e felizes.
A pessoa que me ensinou a amar, traiu a minha reputação. Era de opnião que eu não soubesse amar, talvez algo teria sentido nesse mundopara mim.
Não se pode obrigar ninguém a lhe amar.
É por isso que não sou de lutar pelo amor de ninguém, ou a pessoa ama ou não ama!
E se ela não amar?!?
Ah... se não amar, a ame mesmo assim. Deixe-a ser feliz com outro alguém que no tempo certo o seu amor chegará.
Amor palavra, o que fizeram contigo?
Deixaram-te sem sentido, pois, caiu no modismo e eu me indigno!
Como podem fazer de uma palavra nobre um soar tão pobre?
Eu sei que entre nós a uma grande e terrível tempestade,sei que se afastamos,e a tempos que não nós falamos,aha meu amor,nunca é tarde para um recomeço,o amor não tem fim nem hora,o amor simplesmente acontece,como oque é breve passa
Encontraras aqui um pouco de mim, minhas manias e costumes, o que me faz sorrir e muitas vezes até chorar, mas a vida não é um modelo de perfeição e sim de aprendizado.
PASSADO PRESENTE
Agora as minhas horas evocam o silêncio
De amar tanto nas memórias do passado
Erva de coentros, semente de mostarda
A minha alma guarda as lágrimas que secaram
Nas varas da canela ou no cravo da índia
O meu coração, já não está ou sente-se magoado
No sabor entre o alho, gengibre ou malagueta
São agora apenas lembranças levadas pela água
Que corre nas margens das raízes dos choupos
Folhas velhas da vida amareladas pela chuva
Soltas pelo vento, da erva-doce e da canela
São folhas de louro à deriva, no bacalhau no forno
Levadas ao sabor da ventania. arrastadas na noz mostarda
Esquecidas, lembradas no paladar do tempo
Manjericão num navio naufragado, talvez já sem glória
Raminho de alecrim para alegrar os nossos momentos
Como gosto do queijo de cabra, é forte como os teus braços
Evoco o silêncio de amar-te tanto nas memórias do presente.