Âmago
Somente os que se aventuram em uma viagem para dentro de si podem chegar ao âmago da vida, talvez essa seja a mais difícil ou a que menos buscamos porém a que nos leva a lugares inimagináveis.
Quando a verdade penetra o âmago do ser, a cegueira é revelada e um modo sublime de abrir os olhos é descoberto.
Assuma a responsabilidade por ser quem você é e dê vida para a o âmago mais profundo da tua liberdade. Se dê o aval para ser quem você é e perceba como não há segredo em sentir-se bem consigo mesmo. E, principalmente, seja você e permita ao próximo fazer o mesmo.
Let it be.
Há sempre, uma crença que habita, no próprio âmago. A qual motiva o ser humano, a seguir adiante, na sua jornada quotidiana. E a qual, enfim, o conduza rumo, ao seu próprio progresso, íntimo e pessoal.
“Todos temos uma grande colméia de mel, bem escondido bem no âmago da nossa alma.
O amor e o perdão incondicionáveis aos nossos irmãos.”
Se uma música conseguir alinhar-nos em nosso âmago para o mais nobre, conseguiu o melhor. Se um compositor subjugar a sua música de tal maneira de que ela puder fazer este melhor, conseguiu o máximo.
Acredito sinceramente no bem
que existe no âmago de cada ser.
Para que esse bem aflore
é preciso CORAGEM...
Coragem para ser o primeiro
a estender as mãos,
coragem para apertá-las, em retribuição.
Coragem para pedir perdão,
coragem para perdoar.
Só os corajosos despojam-se do orgulho,
para recomeçar, em nome da construção
de um novo tempo de paz.
Temos no âmago algo que nos faz parar, pois somos mais do que pensamos ser. E acreditar no amanhã, é tentar realizar o sonho hoje.
Entre contos de fadas, gnomos e duendes, havia uma história que ela trazia em seu âmago, em meio a algumas estórias de outro mundo. Coisas dela. Somente dela, e ao recostar a cabeça no travesseiro sorria ao relembrar alguns capítulos anteriores, entre olhares e toques naquela sedosa pele de papel ainda quente da noite anterior.
Bem lá fundo de meu âmago,
existe um exército de mulheres
querendo se enfileirar
e dar o seu grito de guerra...
Algo ainda as detém.
O que será?
mel - ((*_*))
Nunca desista que um dia aquele sonho que se encontra em letargia no âmago de sua alma possa despertar, pois se desistires a vida dentro de ti aos poucos desvanecerá.
Calar a boca não significa condenar a pena máxima a voz no teu âmago, não é criar antagonismo entre a voz e as palavras, muito menos impedir que as suas ideologias voem pelo mundo exterior. Mas talvez seja impedir que as palavras espinhosas saiam da sua alma no momento errado.
Irreparável, o misto de cores emoldurado ao fundo do âmago, expostas ao vestígio amaro fragmentado da entrega à energia vital. Estremecendo-se pelas velhas lacunas aonde se dissipam, surge a ineptidão de seu esplendor. Como estão as palavras dispersas, estão as cores. O pintor tenta justificar sua coordenação para tal obra, mas as cores apenas são. Elas estão entrelaçadas por cada pincelada incerta, pela união de suas partículas jogadas à força do vento, elas fluem entre si emoldurando um novo plano, porém em sua aurora as cores apenas são.
Vida extinta
A gente já vem; voltando
Ao âmago do primeiro plano.
Se assim for o nosso final de ano.
Outros janeiros por certo estarão por
Perto nos assediando, com forte cor
Criada pelo criador do infinito amor!
Assim esta vida se esvai como vapor
Vaporizando o nosso divino amor
Doando e doendo a quem doer
Será o findar de mais sofrer
Afinal; vamos voando
Ou suando ao soar
Do sínodo ao ar
Suor pingando
Arpoando !
Já é mais
Um final
De ano
À vida
Pião
!
coração
Rodando,
Rodo - piano
Ao som mavioso.
Piando, majestoso,
Jocoso, gostoso, jeito
Airoso de viver sorrindo
Contrafeito, contra o peito
Ao morrer de amor perfeito.
Som melífluo de amor divino.
O sol já está quase a pino
E o poeta com sorriso
De velho - menino,
A espera de soar
O divino sino.
Assim chegamos indo!
Amém!
Naftalina
Vestiu-se cheirosa de naftalina
No âmago um sonho dos tempos de menina.
No toca fitas o som da ilusão
Um gosto frio de café.
Um ruído sem refrão
Cheiro mofado de cabaré.
Uma algazarra de todo lado
Lábios duplos avermelhados
Fumos da sala pelo ar espalhado.
No armário suas nove horas.
Uma voz bêbada e um trocadilho hilário.
Teve o remorso corroendo
Frustrou o sonho de ser amada
Suicidou-se tanto
Que acabou morrendo.
Ilusoes, uma alma ferida no amago, machucada e faminta por um resquicio de esperanca, sobrevivendo as intemperies de um relacionamento inacabado, vazio, beirando a somente rejeicao.
Quando achamos conhecer alguem de verdade, as mentiras se proliferam e apodrecem mesmo a flor mais doce e resistente. Palavras e atitudes. Decoradas e ensaiadas. Jogos manipuladores, brincando com a pureza de quem cre no amor. E o que antes era real, nao passa agora de uma cena bem dirigida por um outrem frivolo e impiedoso.
O coracao quebra-se em cubos de gelo afiados. Percebe-se a amargura na voz tremula e revela-se de maneira deprimente, um olhar sem vida, desesperado... perdido.
A nostalgia se faz presente, num gesto ou ao redor nas esquinas, e corroi...e tortura... e extingue pedacos de voce sadica e lentamente.
Momentos que passam como deja vu, em preto e acizentado, e comeca a duvidar da veracidade com que foram vividas, com que cada eu te amo foi proferido.
De repente, as certezas absolutas metamorfosearam em inseguranca impregnada. Num dia, o mesmo ceu estrelado que a fazia chorosa, hoje ja nao causa sensacao alguma; tudo o que pensava saber, surpreende-se com a ausencia de discernimento; escolhas que pareciam corretas, mostra-se ser um erro quase impagavel; aquelas historietas de principes e princesas que eram contadas quando era uma pequena inocente, foram reescritas pelo tempo, pela realidade nao tao bela nem tao encantada.
Quando o equivoco 'e leve, ha um caminho, uma saida escapatoria, uma estrada que segue pelos trilhos adiante, mas a vida muda quando sua confianca 'e traida, voce tratada como lixo e sem valor, pois o estrago emocional 'e devastador, a pessoa entra num lugarejo chamado depressao, da qual nao consegue encontrar um retorno, uma luz no fim do tunel. Ou talvez ela nao queira, pois esta exaurida de tanta entrega e nada de permuta, de genuino.
Por isso, nesses dias rigorosos de inverno, muitos a chama de '' A solitaria da janela'', porque mesmo com as cicatrizes em todo o seu corpo fragilizado, ela continua a esperar pelo homem que a mudaria aquelas visoes feias e crendices espantosas que foram necessarias para construir um muro dentro dela. Um senhorio que a fizesse compreender como era sentir-se amada, desejada e ser o motivo do sorriso largo nos labios.
Ela tinha que acreditar, afinal, era o combustivel para continuar velejando ate se encontrar nas aguas tranquilas de um coracao brando, acalentador... e so dela.
Porem agora, seus pes estao firmes no chao, e por mais que queira ter essa liberdade pra voar sem medo, a bagagem que trazia relembrava o que tinha de ser diferente: a espera sem expectativas, a entrega sem perdicao, a intimidade sem o proprio contato.
Ao meu namorado, quando eu sentir medo, 'e porque nao quero retornar ao passado... entao por favor, nao seja aquela paixao enfurecida e efemera que maqueia meus olhos com lagrimas de tristeza, seja o amor que iluminara meu rosto de felicidade.
Aquele que mergulha no amago do que o circunda , ve á ambiguidade da vida , e , conheçe o gosto amargo do vitoria na derrota
Ser um campeão não está em cruzar a linha de chegada, mas na capacidade de olhar dentro seu âmago e sentir-se um vencedor, pois só os vencedores saberão sentir isso, pois vencer está muito além de cruzar a linha, está em ser feliz consigo mesmo!
O poeta tem em seu âmago uma visão geral de sua vida contada em versos... visão esta, nem sempre compreendida pelo leitor por lhe faltar a dor necessária e a experiência presenteada pela vida!
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