Ama a Ti Mesmo
Tempo que disseste dono da razão,
confiando em ti, permiti que dias e meses
se juntassem e eles se foram.
Eu que não passava de um anjo quase torto, quase caído,
como todos: quase anjo.
Por ti me degenerei.
E ainda blasfemei sobre todas as desgraças desse mundo,
mundo de nada, onde mais que tudo é permitido.
E agora o que sou?
Finalmente,
Anjo torto, caído.
Tempo sem sentido!
Tempo, castigo!
Uma Brisa de Saudade
Estou tão longe aqui onde estou
Que lembrar de ti parece incrível
Mas é impossível te esquecer assim
E nem vejo a hora de voltarmos a nos falar.
Sei que nesse instante, quem sabe
Talvez nem estejas pensando em mim,
Mas o que importa é o que penso
E não consigo parar de pensar em ti.
Sempre volto meus olhos para o céu à noite
Em busca de te ver brilhando em meio as estrelas
Para que assim eu possa adormecer e sonhar.
E como é bom sonhar contigo.
Você foi, é e sempre será meu doce sonho
Eu tenho medo do que você fez e ainda pode fazer comigo. Tenho medo do que sinto por ti, porque parece que não tem fim. Eu já não sei o que faço com tua presença, só de te ver eu fico bobo, perco o jeito, perco a razão e as palavras saem sem sentido da minha boca. Eu não sei o que faço, mas sei que quero você próxima de mim seja lá como for. Meus pensamentos voam alto, mas se eu tiver o seu sorriso sincero e seu olhar apaixonante do meu lado, eu não preciso de mais nada. Eu tenho medo disso. Medo dessa vontade louca e idiota de te ter pra mim, de te amar sem fim.
De ti soltam-se fragrâncias mil, evoluindo no ar em mil odores,és o perfume de mil flores, és a primavera em Abril.
SUBIDA
Acumulado o bem da terra
Onde fics o depósito
Que me arranjáo
Os admirados por ti.
Separado o bom do triste
Quais as posições que que devo orientar
A frente do sol
Um bom lugar para os primeiros
Ou para os derradeiros?
Ouvi de minha mãs
E do sofrimento do Próprio Cristo
que os últimos seriam
Um dia os primeiros.
Mas qual a frente que dá para a frente.
E qual os enfileirados
Que devem esparar o suspenso caminho
Acalmar-se no chão
E as plantas furarem seus lugares
Como se o mundo todo naascesse de novo
São esses os que estão guardando
Os limites do meio.
Os mistérios dos homens
Quando nos se põe a realidade de fazer?
Que subida sinuosa e longe
Havemos de subir nos ombros, nos galhos
Que só pelos pés, porque não temos
As azas dos anjos
Com nosso adereço pesado demais.
Não trago mágoas e não levarei restos de nada.
Saudade!
Uma semana sem ti ver
pareçe mais uma eternidade
meu coração não esconde
que está morrendo de saudade;
fico pensando em vocÊ
e no que está fazendo
sonho contigo todos os dias
vocÊ não sai mais do meu pensamento;
Todos os dias ao acorda
agradeço a Deus pelo meu desperta
e por mais um dia de vida
que tenho pra te amar;
E assim dia vai,dia vem
peço a Deus sabedoria
pra poder fazer o que é certo
e viver sempre em harmonia.
Fazer versinhos pra ti.
Cantar-te canções de ninar.
Brincadeiras pra te fazer sorrir.
Um sorriso pra me te fazer amar.
eu nunca soube o que o amor até o meu coração bater por ti eu nunca soube o que é viajar até que olhei nos teus eu nunca fui bom aluno a quimica mas me concedeste uma aula com os teus eu nunca acreditei em Deus mas tu me levaste as mais elevadas alturas e me fizeste conheçelo não existem palavras para descrever o quanto eu te amo
Ah! Tua presença sublime,
Pouco menos que sufocante!
Ao lembrar-me de ti tão perto
Suspiro...
E ao suspirar
Te respiro...
Em respirar te aspiro
Numa taça de cristal finíssimo,
E absorvo...
Fulgores dourados de sol...
Flamejantes...
E torno-me gaivota dourada
A alçar vôo alto, mais uma vez
Resvalando no espaço/tempo
Esperando...
Que o tempo passe, depressa!
E a cada dia que me escorre,
Aguardo aquele toque a mais,
Que de mansinho virá me invadir
Com aquela sensibilidade tal,
Que há muito me alcançou.
Até lá, sacio-me com recordações
E a ciência de sua terna existência
Que me é vital, pois só assim suporto,
Por mais um tempinho apenas
Sem padecimento...
Que a esperar tenho
(assim me convenço),
O reencontro iminente
Que sei, ah, sim, eu sei,
Que virá,
Pois não acredito em contos inacabados.