Ama a Ti Mesmo
AMO ❤
Amo tudo em ti
Quando me perco em ti
E vejo nos teus olhos
O brilho intenso
Que me deixa louca
Numa nudez sem fim
Nesse teu abraço apertado
Nesse teu malandro sorriso
Enquanto mergulho em ti
Vou-me perdendo de mim
Sinto a tua boca, os teus lábios
Com os meus, sedentos de amor
Cais do amor!
Aquele cais eu o vi e por ti me perdi...
Lancei a âncora do meu amor , naufraguei nos seu braços... Nos seus olhos eu me perdi...
Na sua alma eu encontrei o meu destino lancei... Com a maré do amor meu destino ficou... Com a violência de um furacão meu coração transbordou.
Neste cais que lancei o meu amor por ti com a violência do tufão no tisunami morri!
Licia Madeira
É PROMESSA, SEGURA AI🙏🏽🙏🏽🙏🏽
Eu irei adiante de ti, 👉🏼EU IREI À TUA FRENTE
endireitarei os caminhos tortuosos; 👉🏼COLOCAREI TUDO NO LUGAR
quebrarei as portas de bronze,👉🏼 LHE ABRIREI ÁS PORTAS
e despedaçarei os ferrolhos de ferro. 👉🏼 POREI UM FIM EM TODO EMPEDIMENTO.
Dar-te-ei os tesouros escondidos, 👉🏽DAR-TEI BENÇAOS INIMAGINÁVEIS e as riquezas encobertas, 👉🏽DAR- TEI MUITO MAIS DO QUE ESPERAS para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome. PARA QUE ENTENDAS QUE EU SOU TEU DEUS, SEI O TEU ENDEREÇO, CONHEÇO TODAS AS TUAS NECESSIDADES E TE CHAMO PELO TEU NOME! (Isaías 45:2,3)
Ana Nogueira
#DeusÀFrente
#EuCreio
#DeusVaiFazer
#BomDia
#Shalon
Tinha domingo que era dia de receber visita. E elas chegavam logo cedo. Parece que a mãe da gente tinha algum pressentimento nesse dia. Levanta que vai chegar gente! Ela falava enquanto preparava a massa para os beijus de tapioca. Acordava todo mundo logo cedo, dava café da manhã, ariava as vasilhas na pia, colocava naqueles suporte de ferro de pendurar panela e dava rapidinho aquele trato caprichado na casa. A mãe mandava o pai na feira comprar umas coisinhas, enquanto a gente arrumava as camas e dava uma "barrida" no terreiro. Era tiro e queda, não sei como ela acertava. Não tínhamos telefone, nem o fixo nem nada, e mesmo assim, ela parecia que tinha recebido um e-mail ou zap zap informando que fulano ia lá.
Umas 10h e pouco a gente ouvia o bater de palmas lá no portão. Chegavam entrando, assim, sem protocolo nem nada. Ô de casa! Eram o tio dela, ou primo do meu pai, ou irmão de alguém ou ex-vizinho... era alguém conhecido que chegava com a família pra passar o dia. À pés mesmo, nada de chegar de carro, desciam do ônibus em alguma parada próxima e iam cruzando a poeira solta, preocupados em chegar limpos. Chegavam cedo que era pra dar tempo de ajeitar um melhorado pro almoço. Põe água no feijão! Alguém já gritava lá do portão afora. A gente, menino do mato, ficava observando aqueles abraços e recomendações lá da janela, de butuca, igual bicho, morrendo de vergonha de depois ter que ir na sala pedir a benção. Era regra: Menino, pede bênção pra fulano. A gente estendia a mão ganhava a benção e uma bagunçada caprichada no cabelo, ia de brinde. Quando vinham outras crianças que a gente não tinha intimidade, era pior ainda. Mais bicho do mato a gente ficava. As mulheres se apressavam e já iam na cozinha ajeitar um cafezinho e uma água gelada pro povo e os homens ficavam na área da frente falando dos parentes distantes e ouvindo meu pai falar das futuras reformas que queria fazer na casa. Quase sempre, quem visitava levava uma "lembrancinha" que trouxera de algum lugar. Uma lata de farofa, uma rapadura, um queijo, um docinho de leite, uma linguiça caipira, um pedaço de carne de caça ou até mesmo uma carta de um parente distante...Essas coisas que a gente que é da roça dá valor.
Domingo era dia de visita. A casa ficava alegre com tanta gente. A gente ficava de ouvido ligado nas conversas e fofocas dos adultos se atualizando das novidades familiares. A gente podia até "assuntar" os assuntos, mas ai de nós se intrometesse na conversa, já ganhava aquele olhar de reprovação do pai. A mãe com a visita na cozinha já providenciava a tal "água no feijão". Era dia de almoço gostoso, com toda certeza. Os adultos falavam do dia-a-dia na lida da vida, ouviam umas modas no radinho, falavam de sonhos futuros, falavam mal do governo e iam emendando prosa atrás de prosa. A meninada ficava por ali na área da frente, jogando uma bola ou inventando alguma brincadeira em que todos pudessem participar. Apesar da "bichodomatice" a gente se introsava e fazia amizade bem rápido. Quando o cheiro de comida boa começava o tomar de conta, o pai ou, geralmente, a visita tirava uns trocados da carteira e mandava a gente ir comprar umas barés ali na padaria da esquina. Aí sim eu via vantagem. Almoço servido, conversa animada, panelas cheias. A gente era muito feliz com bem pouco. Não era raro o dia de duas visitas no mesmo dia, a casa enchia mais ainda. Onde comem dois, comem três e põe mais água no feijão. Nos dias de sorte, o senhor que vendia quebra-queixo ou o do algodão-doce passava gritando em frente às casas, meninada eufórica, adultos felizes, sobremesa garantida. Era baratinho, umas moedinhas e aquele doce que faz criança sorrir estava em nossas mãos. Acho que visitas só iam na casa dos outros em dias de pagamento, pois eram bem generosos.
Meio de tarde, tinha café coado, biscoito de polvilho frito, conversas, dominó, lembranças, uma foto na máquina "love" (que a gente só veria um mês depois) e por fim as despedidas. Desejavam boa semana uns aos outros. Agradeciam a Deus pela recepção. Agradeciam a Deus pela visita. Agradeciam a partilha do pouco que tinham, que se tornara fartura à mesa. Agradeciam pelos momentos de alegria. Com meu pai e minha mãe, aprendi a agradecer por tudo, pois era assim que eles faziam. Final de visita, pede benção pra se despedir, cabelo bagunçado de novo, alma abençoada novamente. Família feliz. Era o domingo da gente. Amém. Dia de domingo era dia de visita. Pães multiplicados, laços familiares ressuscitados. Tudo era bênção. Acho até que Deus nos visitava também.
Põe mais água no feijão minha gente!
Talvez ate viva momentos turbulentos sem ti, mas, antes de amar-te a ti,
aprendi arduamente o amor próprio…
(Não desisti de ti, só lembrei me de mim)
Quando as palavras apodrecerem em ti, todos nos viveremos o cheiro mas, somente você herdara o remorso de não as ter tirado ainda com utilidade…
Neste dia especial, quero dizer que tu és muito especial para mim. Tenho muito orgulho de ti, por seu esforço e suas conquistas. Desejo que tenhas muito sucesso e sabedoria para administrar tudo aquilo que a vida lhe oferecer. Feliz aniversário, filho!
Por que Jorge?
Janete Reist
Por que jorge me olhaste de costas?
Estava a sua espera a horas
Tirei o sapato e desfiz as tranças
Coloquei os óculos encima do travesseiro
E tu não vinheste nem me avisou
Chorei de raiva a noite inteira
Por sua culpa, matei o amor
Porque Jorge, não impediu o meu tormento?
Rasguei as nossas fotos e depois colei com cimento
Os sonhos desmoronou
Não peça agora o meu perdão
Jorge, Jorge
Por favor!
Não finja ter sentimentos,
Jorge Paulo, Marcos, Antonio , Pedro...
Lavei o tapete da sala e poldei as flores do jardim
Más tu ingrato Jorge, fez pouco caso de mim
Comprei mel de abelha só para adoçar a sua boca
Tão rouca eu estava, tão cega de amor
Pela milésima vez fui enganada
Jorge, Jorge seu traidor
Que das minhas pragas não te escape
Eis que meu ódio por ti nao terás fim
Me iludiu como covarde
E com os outros ri de mim
Joguei fora nossas alianças e coloquei fogo no seu palitor
Se eu não for sua um dia
Morreras sem sentir dor
Por que Jorge?
Jorge, Jorge meu grande amor.
O Que Vem de Ti
Você, lindo menino
Botânico, tão natureza
Decorado ambiente
Fino, colorida estampa
Contigo segue o baile
Me convidas para uma dança
Mas não sei dançar
Aproveito pra te olhar
E me vejo em ti
Nessa íris caramelada
Mel, amêndoa, laranja adocicada.
Fazeres certeiros, peças, quem em ti compõe, em dedos, suaves,toques simultâneos, tens cheiro de anjo.