Alvo
Ternura incontida
Querendo abraçar
Sem nenhum alvo
Sem nenhuma razão.
Deleitável é a vida
Tamanha é a gratidão
Transborda a alma
Ritmo melódico
Paz, harmonia e paixão.
A educação é uma relação cultural
onde quem faz a intermediação
e quem é o alvo dela
trocam experiências vividas,
de realidades distintas,
havendo uma ruptura de velhos saberes,
para a construção do novo conhecer.
A razão mais comum para adotar uma estratégia de alvo limitado é a de esperar uma mudança no equilíbrio de forças – uma mudança muitas vezes procurada e alcançada drenando a força do inimigo, enfraquecendo-o aos poucos, em vez de arriscar golpes. A condição essencial dessa estratégia é que o desgaste sobre o oponente deve ser muito maior do que o desgaste sobre as próprias forças. O objetivo pode ser alcançado atacando seus suprimentos; realizando ataques locais, que aniquilam ou infligem perdas desproporcionais a partes da sua força; indução do inimigo para ataques inúteis; causando uma distribuição excessivamente ampla de sua força; e, não menos importante, esgotando sua energia moral e física.
Você só precisa aprender a atirar e ter um alvo para mirar, caso contrário, não terá o que acertar. É assim que na vida aprendemos a desenvolver o talento e acordando o dom inerte e deixar latente o que há em cada um de nós.
Ao definir um alvo, ou seja, um propósito, e desenvolver as habilidades para alcançá-lo, nós damos vida a esses talentos, permitindo que eles floresçam e se tornem úteis em nossa jornada. Sem esse processo, os dons que poderiam permanecerem latentes, ficam inertes sem jamais atingirem seu potencial completo.
Comparar a vida a atirar em um alvo indica que, sem um objetivo claro, qualquer esforço pode ser em vão, pois não haverá nada a ser atingido ou conquistado. Da mesma forma, nossos talentos e dons muitas vezes estão adormecidos, esperando para serem despertados.
Muitas vezes o alvo que desejamos atingir nas pessoas com o objetivo de cuidar e ajudar a expandir não é o coração e sim o intelecto, porém este só os espertos alcançam e usufruem, quase nunca as pessoas de bem e de boa intensão.
Não permito que a minha responsabilidade & irresponsabilidade seja um alvo de inveja & crítica aos de outrem. Pois eles mesmos não sabem quão das duas me serviram bem.
NÃO QUERO Ser alvo da minha própria cobertura que muitas vezes são:-
_ Ódio, Raiva, Ressentimento, Orgulho, Prepotência, Falta de amor e perdão...
Uma lista infinda.
Prefiro a cobertura de DEUS
"O que habita no esconderijo do altíssimo,
à sombra do onipotente descansará!"
As palavras de Deus são lanças arremessadas de uma mente a outra. A Torah divina é o nosso alvo certo. Porque nela encontramos felicidade e vida para o nosso coração.
Meu reino por uma frase que, assim como um punhal forjado em gelo, toque o seu alvo pretendido e logo se converta em líquidos, em vapores, em decantação.
Não é caridade o ato expor a pessoa alvo da ajuda. A isso chamamos de autopromoção sobre a necessidade de um irmão. Ajudar é nobreza, mas se promover as custas do sofrimento alheio é espírito de pobreza.
ALVO
Pra onde houveres, sonho, pra onde fores
Irei também, suspirando a mesma utopia
Para amenizar o penoso logro, a fantasia
E, sossegar a quimera de suas mil dores
Que triste, a emoção sem as dadas flores
E eu tão sem agrado e o ser sem alegria
Sonhando sem inspirar a romântica poesia
Pesadelos molestando e fazendo horrores
Golpeou-me a direção? Que sorte sombria
Nas escarpadas faces dos postiços amores
De assim magoar-me sem que amor havia
Seria a mão do azar, então me tocando?
Se sou sonhador, e o amor com valores
Não o ter, nefasto eu, Deus! até quando?
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25/08/2020, 10’36” – Triângulo Mineiro
Nao seja a flexa mais também não seja o alvo.
Seja o arco pois você escolhe a flexa e acerta o alvo
Medo de Acertar
Vento que tocas mas nunca agarras,
Gatilho que primes sem ver o alvo,
No tempo que sabes não poder ser.
Guitarra há muito de cordas partidas,
Semente que regas debaixo da pedra,
No sítio que sabes não pode ser teu.
Caminho que avanças e não tem saída,
Janela que abres para a outra parede,
No sonho que sabes nunca te pertenceu.
Tecla que primes com a letra errada,
Aríete que usas em porta aberta,
Nos braços de quem não sabe abraçar.
Palavra que percebes ser a correta,
Azimute correto que não ousas seguir,
No irracional medo de um dia acertar.
Como franco-atirador, nunca errei um alvo na vida. O problema foi, na maioria das vezes, ter mirado num alvo e acertado noutro.