Aluna
Aluna
Conservo-te o meu sorriso
para, quando me encontrares,
veres que ainda tenho uns ares
de aluna do paraíso...
Leva sempre a minha imagem
a submissa rebeldia
dos que estudam todo o dia
sem chegar à aprendizagem...
- e, de salas interiores,
por altíssimas janelas,
descobrem coisas mais belas,
rindo-se dos professores...
Gastarei meu tempo inteiro
nessa brincadeira triste;
mas na escola não existe
mais do que pena e tinteiro!
E toda a humana docência
para inventar-me um ofício
ou morre sem exercício
ou se perde na experiência...
Eu sempre pensei que pudesse me conhecer plenamente mas a vida me faz de aluna e me ensina que, apesar de o mundo mudar a cada segundo, eu devo obediências ao meu coração; é ele quem deve falar por mim; ele irá determinar quem eu sou.
Se existe destino, eu quero o acaso a surpreender-me. Se existe recompensa, serei boa aluna. Se existe outra vida, eu quero o encontro. Se existe o céu, eu quero a paz. E na rotina morta dos meus dias, eu quero aquela fala firme, aquela força azul, aqueles olhos...
Ensinar uma aluna a dançar é como ensinar um filho a viver, só que um você cria pra vida, outro você cria para dança. E ambos não lhe pertencem, com o tempo se vão e levarão a essência transferida.
"A Capoeira é completa, pois é preciso cantar, tocar,
dançar, lutar, estudar o contexto histórico, ensinar e
sorrir com humildade, logo uma filosofia de vida."
As vezes penso que não sou nada. Não sou popular no colégio e nunca fui a melhor aluna da turma, não tenho uma beleza que chame a atenção das pessoas, e nem tenho nada que me destaque dos outros em uma multidão. As vezes me sinto invisível e sozinha, mesmo tendo várias pessoas ao meu redor. As vezes me pergunto se vai ser sempre assim, se talvez o meu papel seja só ajudar as pessoas com as suas vidas e assim ver a vida passar, talvez meu papel seja ser espectador da minha própria vida. As vezes me dá vontade de acabar com tudo isso e sumir, uma última opção. Mas é aí que eu lembro que fazendo isso estaria jogando fora tudo o que uma pessoa um dia fez por mim, que sofreu e deu sua própria vida para que eu tivesse uma vida, e vejo que de alguma forma eu sou especial e se não estou satisfeita com minha vida é por minha culpa.
Uma aluna me pediu para escrever um conto de fadas para ela, eu escrevi!
As imaginações de Duda Mary
Ione Morais
Em um reino bem perto, mais precisamente em New Age City, vive uma menina princesa. Neste reino, há muitas princesas belas. Mas essa, especificamente, tem cabelos loiros, olhos verdes, delicadamente carinhosa e cheia de dengos. Seu nome é Duda Mary.
Duda Mary tem, ou melhor tinha um bichinho de estimação imaginário que ela guardava com muito zelo em seu coração. A Síssi, um unicórnio fêmea bem colorido que estampava suas roupas e adereços para cabelos que a avó ajudava a desenhar.
Certo dia, Síssi sumiu e Duda Mary ficou muito triste. Procurou, procurou, e nada do cavalinho colorido de chifre espiral na testa aparecer. Cansada de tanto procurar, a princesinha cantarolava o dia inteiro.
_Faz três noites que não durmo, ô lá, lá.
Pois perdi a minha Síssi, ô lá, lá.
Minha amiguinha ô lá, lá
Eu perdi lá no infinito.
Ela é branca e rosinha, ô lá lá
Tem um chifrinho ô lá, lá
Coloridinho ô lá, lá...
_ Que é isso Duda Mary? Perguntou sua mãe, vendo a tristeza da filha.
_ É a Síssy querida mamãe!
_ Quem é Síssy? Indaga a jovem rainha sem entender.
_ É minha melhor amiga! Diz Duda Mary com olhos marejados de lágrimas.
_ Você nunca tinha me falado dessa amiga, filha! Sua majestade sabe dessa tal amiga? A rainha pergunta ao rei, preocupada.
_ Minha rainha, nossa filha, a princesa, é cheia de imaginações. Não se preocupe, isso passa. Diz o rei virando-se para comer um pedaço de pão com maçã que estava em cima da mesa repleta de quitutes deliciosos.
A rainha, com os cabelos em pé foi perguntar para a rainha -avó.
_ Minha ilustre sogra, a senhora sabe por acaso quem é Síssi, a amiga de Duda Mary?
_ Sei sim. E ela foi embora pra nunca mais voltar. A princesa muito a deixou magoada, porque já não a chamava tanto para brincar.
A princesinha, abriu a boca a chorar. E a rainha pôs se a consolar a filha, mesmo sem saber o que estava acontecendo. A velha rainha, que tinha passado o trono para seu filho, ficou com pena da neta, soprou um pó cheio de magia e as três foram parar na terra dos unicórnios. Um lugar tão brilhante como a luz do sol no inverno.
_ Sissí....Síssi! Gritou Duda Mary ao ver sua amiguinha de tanto tempo, galopando no Vale do Arco Íris.
Síssi também correu para perto da princesa, que fez-lhe um carinho no chifre. As duas se conectavam atráves de telepatia. O unicórnio disse que ela tinha mesmo que partir, pois a princesa estava crescendo e logo, logo deixaria as fantasias de criança de lado.
A rainha-mãe, compreendeu que a rainha-avó era quem contava para a neta lindas histórias de dragões, princesas, reinos paralelos, unicórnios e outros seres alados. Então, muito maravilhada com os belos unicórnios prateados, dourados e brancos como a neve, percebeu que no meio do caminho da vida, é tudo igual, mas no início e no fim de alguns que acreditam, ela pode ser fantasticamente especial.
Duda Mary, mesmo sofrendo por deixar Síssi, aceitou voltar para New Age City, e andou apoquentando a cabeça de sua professora no palácio Grow up Station para contar sua história ao mundo. O que ela fez com todo amor e carinho de mestra.
Socialização saudável, saí com a mochila aberta de um pavilhão a outro. E uma aluna atrás de mim, devolve-me as provas, outra o livro...Como não senti a leveza!
Uma aluna me perguntou hoje: E se durante o ultrassom o médico pudesse dizer que a criança seria gay, trans e "tal" será que os cristãos aprovariam o aborto?
Adoro dançar, mas confesso que não sou uma boa aluna, porém o que mais me atrai é a energia que a dança transmite. Infelizmente, não é um mundo lá muito unido.
Não estou aqui para pregar que temos que gostar de todas as nossas companheiras de grupo. Muitas vezes não temos afinidade com algumas pessoas, o que faz com que nos afastemos um pouco delas. Mas quem é generoso sabe olhar além disso e procurar o que o outro tem de melhor dentro de si. Além do que, convivemos em grupos e quando se fala em coletivo: respeito ao próximo, direitos, deveres e um pouco de educação são atitudes que pautam a boa convivência nos grupos e na sociedade como um todo, então, vamos tentar?
Ensinar os primeiros passos e despertar na aluna o amor pela Arte da Dança pode não ser uma tarefa fácil, mas, com certeza, é uma das mais gratificantes
Danielle Duarte de Medeiros, aluna da Escola Estadual Berilo Wanderley, nascida em 08 de outubro de 1996 na cidade de Natal - RN, filha de Luiz Duarte Da Silva e Maria Lúcia de Medeiros tendo cinco irmãos. Foi campeã brasileira de arremesso de peso em 2010.
Nascida em Natal - RN aos seis meses após seu nascimento mudou-se para uma cidade de interior chamada Cerro Corá, onde lá viveu até os 14 anos de idade.
Aos 13 anos seus pais se divorciaram e ela passou por momentos dificeis em questões familiares, foi ai que no atletismo encontrou forças para não desistir e percistir.
Com sua primeira medalha de bronze no campeõnato estadual do Rio Grande do Norte em 2007, a campeã brasileira não parou, e foi por cinco anos a campeã estadual do RN, também foi quatro anos campeã do JERN'S sendo dois anos de atleta ouro destaque, vice-campeã Norte e Nordeste no arremesso de peso e no lançamento de dardo, além de ter ganhado vários festivais.
Ainda em 2010 a atleta foi convocada ao campeõnato Sul-Américano que foi realizado em Lima - Perú, onde conquistou medalha de bronze no arremesso de peso, conquistando mais um importante titulo, dessa vez não só para o RN, mas para todo o Brasil.
Aos 15 anos mudou-se de volta à Natal finalizando seu ultimo ano no atletismo e consagrando-se a primeira atleta feminina de arremesso de peso a conquistar medalha de ouro em um campeõnato brasileiro pelo Rio Grande do Norte e também por ganhar uma medalha de bronze em um Sul-Américano.
O termino de sua carreira como atleta foi trágico, logo que hávia falta de investimento e patrocínio. Com o fim, hoje Danielle vive com sua mãe e três irmãos, mãe e filha trabalham juntas em uma loja de cabelos humanos e cursa o 1° ano do ensino médio.
Contudo a mesma se diz feliz e realizada pelas conquistas e também confiante e entusiasmada para novas conquistas, buscando sempre o melhor.
22/08/2013 Natal - Rio Grande do Norte.
Era ótima aluna em Português, mas geralmente me dava mal com interpretação de texto. Entendia tudo do meu jeito. E hoje em dia não é muito diferente. Continuo em recuperação.
Sou aluna de um professor sublime, criador do céu, das terras e de todos os que vos habitam. Um mestre celeste que sabe exatamente o que consigo suportar, o que mereço ganhar da vida que Ele mesmo me concedeu. Estou na primeira matéria, e o pouco que aprendi já me fez ser essa pessoa que sou hoje. Um ser imperfeito que oscila entre sabores e dissabores, altos e baixos, buscando no horizonte respostas para as inquietudes da sua vida. Um ser imperfeito sensível, com um coração que acolhe até uma multidão, cuja fé e esperança são combustíveis em sua caminhada infinda, incerta; em uma procura incessante do saber, de tentar entender as razões do seu coração.
Bruna sempre foi uma garota de muita personalidade e carisma. Aluna do 2º ano numa escola escondida no interior de Campos do Jordão, não tirava notas altas, porém era muito inteligente. Ela não se importava com o que os outros falavam dela, curta e grossa como sempre foi, cortava o mal pela raiz. Certo dia foi uma festa onde conhecera um garoto, Caio, o qual ficou a conversar toda a festa, e no final da noite, ela dá o telefone. No dia seguinte recebe a ligação, ele dizia estar encantado, dizia também sentir saudades, e ela complementa com "Eu também."Algumas semanas se passam e eles resolvem se encontrar, vão ao cinema, chegando lá se sentem a vontade com a presença um do outro, risadas rolam soltas, e o encanto aumenta. A vida preparou o tão esperado amor para Bruna. Os meses se passam e o amor sendo construído, o frio na barriga não passando, pensamento involutário e como se esperava, o ciumes também. Só que da parte de Caio o ciumes era bem maior, ele desconfiava até de sua própria sombra, que para Bruna era normal até o dia da descoberta da traição. Ela estava arrasada, e perdeu a confiança em Caio, não havia como continuar com esse erro. Porém ela o amava demais para o ver partir, e ela cedeu o perdão. Depois da traição o namoro virou um inferno, ela desconfiava de tudo, e qualquer motivo era motivo para Caio jogar em sua cara, que quem quis aceitar a traição, tinha também que aceitar as consequências da desconfiança, as brigas se prolongaram até o final do inverno, quando chegou o fim. Bruna perdeu o chão, e Caio caiu nas noites. O fim do amor doí mas o do primeiro amor doí muito mais,por não saber como lidar com a perda. Bruna levou tanto tempo pra se acostumar, mas quando acostumou percebeu que não era mais a mesma Bruna de antes, ela mudou. Depois de Caio, ficou com alguns garotos, porém nenhum conseguira mexer com teu coração, o que era ruim, pois sem amor ela os fazia sofrer querendo ou por querer. Bruna virou uma tremenda de uma malandra, apostava na noite com suas amigas o garoto que ia conquistar e fazer de bobo, e riam. Mas os risos acabavam quando chegava em casa, sentava a beira de sua cama e chorava, não pela perda de Caio, mas pelo vazio que sentia. Ela queria sentir de novo as maravilhas de ouvir Caetano veloso lembrando de alguém, ela queria amar novamente, porém não conseguia. Quase a desistir do amor conhece André, logo viraram amigos, e a cada dia um se importa mais com o outro. A cada dia sem precisar dizer eles percebem a falta que um faz pro outro. Se encontram como amigos numa sexta-feira, e se curtem até o ultimo. Ela chega em casa e ao entrar em sua rede social, ele já havia mandado uma mensagem peguntando se ela tinha chegado bem, e isso a fazia se sentir importante. O melhor desse caso de amor, é que Bruna e André já sofreram por amor, e dessa vez fora diferente, dessa vez eles não tentaram impressionar e acabaram deixando o ar de 'quero mais', não tinha a ideia de um conquistar o outro, eles conquistaram algo juntos. Quando voltam a conversar André expressa seu sentimento por Bruna, o qual era recíproco, e isso era lindo, isso me enche os olhos e a alma. Depois de tantos desencontros da vida, eles podem se entregar. Esse amor crescia de um jeito, que sem perceber tomava conta de cada segundo da vida de Bruna, ela já era dele sem precisar dizer, eles caminhavam juntos, lado a lado, mais como amigos do que como um casal. O dia ficou mais belo, o sorriso mais verdadeiro, e a vontade de dizer que o amava se tornou rotina. Um amor desse rejuvenesce, o nos torna crianças, temos a ingenuidade de se entregar por completo sem medo das consequências, Ela acreditava que, dessa vez, suas expectativas se alinhariam com a realidade.. Até o dia da briga, essa briga foi dolorosa, e o orgulho tomou conta, motivo tolo que a fez perder a cabeça e ficar cega de raiva. André não se conformava com tanto orgulho, e tentou por varias vezes conversar, e não conseguiu. E depois Bruna tentou por varias vezes concertar e errou muito mais. Era estranho, ele não queria mais saber, e ela cansou de pedir perdão, cansou de tentar concertar seu erro, mas ela o amava, estava disposta a reconquista-lo, porém resolveu não fazer nada. E assim foi o fim, triste como o de tantos casais por aí, quantas historias temos a contar? Quantos amores perdemos? Mas aí vai a minha pergunta. "Amor verdadeiro não acaba?"
Foi pensando nessa história que eu dei sentido a frase "O fim é o recomeço." Nós temos que acostumar com a ideia de que as coisas acabam, os sentimentos também acabam. Mas eu, Josi, eu acredito que cada ser desse mundo tem a sua alma gêmea, e quando você encontrar a sua, vai ser pra sempre.
Então se prepare para viver o grande amor da sua vida, quando ele chegar você vai se sentir a pessoa mais feliz desse mundo, vai se sentir mais viva que nunca, e com certeza quando ele chegar você vai saber.
"--Você é aluna nova também?
--Ah sim, claro, tenho apenas 16 anos, acho que posso me considerar nova!"
*Pensamentos Desventurados.
Exatamente duas semanas atráz tive uma situação de uma aluna negra que não gostava do Cirilo, sem ao menos conhece lo, ela dizia que ele fedia, pois bem ontem contamos com a presença do Ator que interpreta o Cirilo e foi muito bom ver um garoto de 9 anos (artista) ser tão simples e humilde seria o momento propício par esta jovem tirr suas conclusões pena que ela não veio.
O aprendizado que fica é que não podemos julgar sem ao menos conhecer...
Por um tempo minha aluna,
logo, minha amiga.
Linda, meiga, carinhosa e presente.
Da amizade e do convívio brotou o amor dentro de mim
Contido, sufocado em nome da amizade, da confiança que me tinha.
Nos momentos mais difíceis tanto meus quanto dela, ambos, um ouvia o outro.
Ela, a quem um dia orientei, fui mestre, tutor,
Surpreendeu-me ao dizer que queria o meu amor.
Hoje em meio a tantas diferenças vivo esta louca paixão
Uma jovem, quase uma menina, linda jovem e mulher.
A quem ama loucamente este cinquentão apaixonado.
Gritaria para o mudo inteiro que te amo mais que tudo
Michele tu és minha vida e minha vida sem ti é nada.