Altar
Ó mais bela visão, celestial e reluzente!
Deusa, que embora sem um templo, e embora sem altar,
tem o brilho tão intenso, que me faz admirar.
(pena que essa visão
brilha em outra direção,
e eis-me aqui, no escuro.)
"Sair da caixa envolve o risco de trilhar dois caminhos: ou tu subirá em um altar ou tu cairá em um abismo"
No sagrado altar da minha paz deixo todas as mazelas,
supero qualquer rancor e abandono
o que não me permite crescer.
Tua água Jesus
É que, do meu hoje minha peleja.
Teu altar, teu coração, sábio que almeja.
Tão santo.
Teu caráter, limpo manto.
Quão oro, busco e canto.
Que peço, sim, essa vontade seja.
Banhar Senhor Jesus.
Este meu coração.
Que despejo, todo na tua mão.
Qual água, correnteza e direção.
Inodoro, limpo quero entregar.
Merece o capricho.
Lavado, arrancar todo lixo.
Uma suave borboleta.
Uma pétala suave.
De uma criança jamais manchada.
Meu coração.
Purificação de minha alma.
Dê me dá tua fonte mais pura.
Mais santa, que tudo sara, tudo cura.
Dê me dá água mais cristalina.
Jogarei meu coração.
Tão sincero essa adrenalina.
Pois bem, clamando, suplicando.
Neste enredo, louvor, clamor.
Diga me senhor, onde brota essa mina.
Quero, preciso dar te um coração repleto.
Puro, limpo, verdadeiro e completo.
Eis que sozinho, eu não consigo.
Busco, chamo, entrego.
Deixa eu ser um íntimo amigo.
Meu desejo, revelo.
Que faz escolhidos e seletos.
Seara, gente, coração, corações sinceros.
Tua água, purifica nos a estar contigo.
Giovane Silva Santos
O profeta da casa de Deus sabe que o preço pago para estar no altar vem do próprio Espírito Santo de Deus.
sirvo a poesia como oração fria,
de joelho dobrado como se meditasse no altar.
olho o passado. rememoro-o
pela dureza do que nesse tempo fui;
profundo foi sempre o meu verso
na minha voz exaltada;
a minha canção errante teve voos de silêncio
e solidão dentro de mim.
teve uma morte vivida em vida sem brancos
lenços de adeus – por isso, assim me amo:
amo-me neste corpo velho, substância
do que sou e sempre fui.
não sou de equívocos e como Gamoneda,
digo:
«hei-de amar a minha própria morte» como quem
se ama em vida, na certeza de que
não sabe morrer, quem não reclamar a sua dignidade.
busco na pele (inconfessável) do poema,
a minha pele ungida à boca da palavra,
fruto desta eterna injustiça. lambe a minha boca
a língua inquietante de todas as sombras
que à luz devem a existência.
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AG (Metamorfoses)
. . em algum lugar
há pessoas vivendo algum momento
bonito,
talvez no altar.
há pessoas encontrando o verdadeiro amor
umas aqui, outras acolá.
a vida segue, sem tempo para parar
eu observo o luar
a noite fria
e me pergunto
será que em algum lugar
alguém pensa em mim
pouco depois
de ir se deitar?
Eu sei que provações irei enfrentar,
Mas minha aflições eu deixarei no Teu altar
As pedras que me atiram no caminho fiz de travesseiro como Jacó. E construi um altar no decorrer da vida, para o Todo Poderoso! e pedi para Ele me abençoar e a quem as atirou-as.
Namoros não duram para sempre...
Os verdadeiros acabam encima de um altar
Os passageiros acabam na chuva..
Com desgosto,
Com tristeza,
E a vontade daquilo acabar...
Se ao menos você me visse, enxergaria que eu te esperaria chorando no altar. Não chorando de arrependimento, chorando porquê você foi a resposta das minhas orações.
“Qual seria nosso altar de sacrifício do SEC XXI ? Pois a guerra da mente é real e existente.”
Giovane Silva Santos