Quando duas almas se encontram
Um dia morreremos, e chegará o momento no qual nossas almas se encontrarão para dançar a valsa da eternidade, fazendo valer o amor que construimos durante anos.
Dos mares além
Dos sonhos em vão
almas hão de se encontrar
nos tempos mortais
nas horas cruéis
elas se completarão
elas rompem o intransitivo
explodem num clarão
fazem do pretérito imperfeito
um futuro mais-que-perfeito
se invadem num olhar
se cruzam na eternidade
se amam, se beijam e se entrelaçam
na aquarela de cores
hão de misturar
verde e o castanho
o céu e o mar
estão pintando uma bela tela
com cores vivas e intensas
num clima pueril e doce
puro e sincero...
Nós Poetas
Éis simples e imaculados em meros apanhados
De almas se encontrando em vômitos de sentimentos
Próprios, alheios e fatídicos colonizadores neste canibalismo
Esquecendo o sentido do que escreveu. Não importa não é mais seu
Homens, aberrações ou emoções?
Calejados e sensíveis de carne podre e alma nobre
A caneta nervosa e choramingona no entorno dos seus soluços
Revitalizando fragmentos e menções. Profundos sustos (...)
Confunde-se entre mágoas e enganos
Nestes olhares claustros e dantescos
Entre clássico e arcaicos neantropianos
Construindo ilusões nestes emaranhados grutescos
Somos mortos, vivos, híbridos, sínicos e famintos
Simplesmente frágeis e ilegais. Imortais
Prisioneiros usando mentes como selas
Sem travas, cadeados ou janelas
Nossos sentimentos são corpos estranhos em nossa essência
Nossas vontades apenas fragilidades
Num mundo sem molde, inerte em antevidências
Catando fragmentos de pessoas vazias e suas legalidades
Enxergamos em surrealismo as normalidades abstratas
Fitando pessoas andando umas sobre as outras
Com palavras originadas de suas quelíceras
Démodé, andrógenos, demônios de batina a pedra no lago. Somos poetas
Almas são sugadas no corre do dinheiro
Através de um papel se encontra falsos parceiros
Quantos sentem que estão num cativeiro?
Quem aqui tem coragem pra ser verdadeiro?!
As almas afins se buscam mesmo antes de se encontrarem. Deus as une segundo Seu desígnio, a Sua soberana vontade; maior propósito.
E por mais que nossos olhos se
escondem nossas almas teimam em se encontrar teimam nossos corpos
Ah meu amor embebeda-me em teu sorriso da-me os teus suspiros...
Ensira seus pensamentos nos meus
E vivemo-nos em nossa morte.
Encontro das almas
Em uma manhã qualquer, sem nenhuma intenção daquelas grandiosas, se encontraram a alma bela e a alma feia.
Como em um espelho, frente a frente se olharam.
Os olhos de uma focaram no centro, na minúscula íris dos olhos da outra. Nesse namoro do olhar não encontraram diferenças.
A alma feia passeou com seu olhar por todo corpo da bela alma. se encantava com cada centímetro que encontrava. Os lábios que via eram belos, as pontas dos dedos sutis, as curvas de seu corpo levavam a cada canto da bela alma, não se cansava de observar todos os detalhes possíveis. O sorriso da bela alma inundava qualquer um com alegria. Estava encantada, não conseguia acreditar. Quanto mais observava, mas beleza aparecia. O encanto se tornou inveja e ressentimento. O rancor da alma feia a tornava ainda pior, quanto mais observava mais horror surgia em seu ser.
A alma bela, também começou a observar. Quanto mais observava a alma feia, mais a tristeza crescia. Tentava encontrar a íris, a única coisa bela que sabia ali estar, mas os olhos de sua parceira não paravam no lugar. A feiura aumentava cada vez mais. Vendo tanta tristeza, sua beleza, começou a definhar. Escondeu seus belos lábios, suas mãos ela já não mostrava mais, seu corpo belo e imponente, aos poucos foi se encurvando, com cada segundo passado, a bela alma piorava até que, feia, encolhida e escondida, desistiu de olhar.
A alma feia, vendo o que sua feiura fez, não conseguia acreditar. Olhava para aquela alma que antes era linda, via apenas algo feio e encolhido. Sentiu satisfação. Tudo o que fazia a tornava mais ela. Se via beleza ficava mais feia, mas se via feiura não se importava. Nada alterava o que fazia parte de seu ser.
Já a alma bela estava encolhida. Mas ao se encolher, pode olhar para si mesma. Viu suas mãos, belas delicadas. Percebeu as curvas de seu corpo, se encantou consigo mesma. Sua beleza ressurgia aos poucos. Lentamente começou a levantar, quanto mais se observava mais beleza se via em seu olhar. Tornou-se ereta, bela como jamais foi.
A alma feia se irritou, só via beleza surgindo cada vez mais. Tentou olhar para os olhos da bela alma, a única coisa que ainda estaria menos belo, mas a bela alma não parava de se olhar. Quanto mais a alma feia tentava observar, mais feia se tornava.
Assim os anos se passaram, com a alma bela cada vez mais bela, com seu olhar preso em si mesma. E a alma feia, cada vez mais feia, tentando encontrar inutilmente o olhar da alma bela.
O amor nos encontra quando menos esperamos,
Somos duas almas, um drinque e um olhar,
Frente a frente, a tensão palpável,
Sorrisos bobos, um constrangimento no ar.
O que fazer, o que dizer neste instante?
Sinto algo profundo, embora recente,
Acabei de te ver, e já estou envolvido,
O que é este sentimento que me faz sorrir?
No cruzamento de caminhos, encontramos almas que tecem a tapeçaria da vida. Cada encontro, um fio que nos conecta e nos transforma.
Amor em Desordem
Em meio a risos e conversas despretensiosas, duas almas se encontraram e criaram um universo particular. Havia uma conexão que transcendia rótulos, um magnetismo que os atraía de forma irresistível.
Os olhares trocados eram profundos e carregados de emoção, como se pudessem ler os pensamentos um do outro. Cada gesto parecia contar uma história própria, e era nos silêncios e nas brincadeiras que a essência do que sentiam se revelava, como um segredo guardado com carinho. O toque sutil, as mãos entrelaçadas, deixavam marcas profundas, ecoando em sentimentos intensos.
A tensão do que poderia surgir pairava no ar, mas preferiam se perder no agora, navegando por um mar de incertezas, como se fosse uma eternidade. Naquele espaço único, podiam ser verdadeiros, permitindo que a intensidade do momento se conectasse com a leveza do que viviam.
E assim, entre aconchegos furtivos e a doce confusão dos sentimentos, a paixão que compartilhavam resistia ao tempo, onde cada instante era vivido intensamente, celebrando a beleza do que sentiam.
Lembra-se de ficarmos naquele campo isolado?
Onde nossas doces almas se encontravam
Risadas e gracejos faziam nossas noites
Enquanto o frio do inverno atingia nossa pele
Nossa euforia aquecia nossos corações
Juntos, como um sonho se tornando realidade
Cada palavra sua fazia-me querer que o tempo não existisse
Pois lá era o único tempo e lugar que eu já desejei estar
" O amor é um encontro de almas perdidas que desejam encontrar o que não estava perdido...na verdade,escondido...no fundo do coração...uma essência de vida...de desejo...de paixão...um perfume raro...feito do mais belo extrato de sentimento...uma junção de dois corações 💞...de duas almas...o amor é tudo que podemos imaginar...o amor é sacrifício...perfeição...enfim...o amor começa onde termina a terra...o amor começa onde inicia o céu...o amor é eterninade...infinito."💖
Uma pessoa pode encontrar varias almas que a completa, como partes de si mesma e não pode mais ficar sem elas.
Almas afínicas, sabem perfeitamente
quando e onde vão se encontrar...
E não podemos perder esse encontro...
ENCONTRO DE ALMAS AFINICAS
Marcial Salaverry
Uma alma sonhadora, que somente
quer ser feliz eternamente,
encontra outra alma sonhadora
que quer amar simplesmente...
Encontrando-se, descobrem uma afinidade,
que as pode levar à felicidade...
Assim, transformando em lindo poema,
e fazendo do amor seu emblema,
escreveram essa linda história de amor,
que à vida trouxe tão doce calor...
Mesmo sabendo que nessa trajetória,
outros amores conhecerá,
e por eles passará
sempre à procura daquele amor definitivo
que será para sua vida o lenitivo...
Para ganhar este predestinado coração,
precisará saber despertar a real sensação
de um amor sincero, com toda sua emoção...
São assim as almas afínicas,
que pelo amor se deixem embalar...
São almas românticas simplesmente,
que não sentem aquele amor urgente,
deixando-se enlevar pela eterna busca
daquela alma que estão a procurar...
Marcial Salaverry
Em caminhos diferentes, pelas veredas da vida, encontramo-nos seguidamente com algumas almas amigas em vários momentos; vamos assim, em tempos quase não percebidos atando laços, desatando laços, e refazendo laços. O tempo é cruel e faz doer porque mata uma linha de história. Mas, entre essas pessoas, entre verdadeiros amigos, mesmo que o tempo perdure milênios, quando o reencontro acontece é sempre como um novo renascer que nunca envelhece. Ser amigo de alma ultrapassa a barreira do espaço tempo.