Almas
Fotografo de almas
Ele ali chegou sorrateiro, de olhar manso, porém profundo...
Como quem nada quer do meu coração tomou conta mergulhando em meu mar de sentimentos fazendo-me afogar em seu olhar que adentrava minha alma fotografando meus mais profundos desejos e a todos realizando, prendendo-me de vez em sua teia de amor, da qual nada fiz para libertar-me...
MINHA BUSCA
Corro os olhos por almas, na cata dum olhar,
ou talvez apenas aquele sorriso roubado.
Então vou num serelepe agreste caminhar,
pelos abraços, laços, dum algo desejado.
E no afã dum afago, um riso, outro chorar,
aqui, ali, lá, vou tentando ter um agrado.
O vazio que me devora, implora, põe a orar,
vem do coração, que quer amor denodado.
Corro os olhos no fado, vejo o tempo passar,
o peito sofredor, e já com o fim tão cansado.
Sem sequer ter uma estória pra poder poetar,
se acostumou com uma solidão, está calado.
Quer versejar a rima perfeita com o tal amar,
ainda busca, não consegui estar parado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 11 de agosto
Cerrado goiano
Matei o coração de muitas pelo meu amor efêmero, destrocei-lhes suas almas, Agora pago por isto, tendo o meu destroçado por um anjo, Um anjo que temia pelo seu, e aqui no submundo de minha alma esperarei por ela, somente ela me acordará.
"Alcaçuz agora é prova viva da morte, sangue, gritos e um vazio de almas. Do lado de dentro é estrago no teto, é a maldade nos olhos, crueldade na mente, fogueira de cabeças, salada de corpos, rastro de monstruosidade pelo chão, pelas paredes, por todo lugar. Do lado de fora o desespero das famílias, a inquietação da mídia, a busca de controle da polícia, a cobrança da sociedade, as opiniões divididas. Os barulhos que vem de lá variam entre tiros, choro, angústia, revolta, dor. Ninguém sabe até onde vai a sede de vingança, briga, matança.
E já se foram vinte e seis vidas ceifadas, vinte e seis cabeças decepadas, vinte e seis corpos esquartejados, vinte e seis penas que não serão cumpridas como deveria, vinte e seis histórias, vinte e seis famílias, vinte e seis criminosos, vinte e seis mortos em cenas de terror, carnificina, no inferno na terra que Alcaçuz manifesta."
"É devido a vós que uma infinidade de almas são excluídas do reino dos Céus!" Ah! Queira a Deus!, digo a mim mesmo muitas vezes, que os doutores tivessem tanto empenho pela salvação das almas, como têm pelas ciências humanas! Um dia terão eles de dar contas bem rigorosas da ciência que adquiriram e dos talentos que lhes foram confiados".
"Infinito número de almas que seria fácil chamar ao conhecimento de Jesus Cristo, se os homens estivessem menos ocupados da sua glória pessoal do que da de Deus".
Abraçou-me suavemente
e num encaixe perfeito de nossas almas
deu-me o espaço que eu precisava
e ali fiz o meu refúgio
e agora vejo meus sonhos
se resumindo todos a você.
A maior gloria na vida de um Crente não é conquistar riquezas, mas é conquistar almas. A bíblia diz quem ganha almas é sábio (Provérbios 11.30).
A única saída
Ao acordar resolvi passear, ver aquelas almas queimadas, por séculos separadas e desamparadas, castigo ou escolha ficar sem direito, sem nada, apenas sofre, chorar e gritar.
Meu pai dono da verdade, a eternidade tão falsa que não dava pra ser notada, imortalidade que nos tira a humanidade.
um preço a se pagar, arrancar as minhas lindas asas negras.
Desejo sempre o desejo, em nossas almas, que embalam nossos sentimentos, em perfeitas sincronias, a cada batida dos nossos corpos, em cada descompasso dos nossos corações, a cada deslaço dos nossos laços, a cada frio na barriga do nosso olhar...
Cada momento é impar
Quando duas almas
se entrelaçam...
É bem provável que seja
no mundo magico do inconsciente...
Ou de um momento que ficou lá no tempo...
Nem sempre nesse real viver estaremos
Mas colados seremos pelo laço que não se desfaz
não importando para onde
a real estrada nos leve...
Só sei que entre nós sempre haverá
esse enlaçar de nós dois.
SEM NEXO
Almas feridas, corações dilacerados habitando corpos, refletindo a dor nos olhares perdidos... Sorrisos!
Cobertores quentes para cobrir a frieza que deixaste ao partir...
Espero a lua nova para mudar a velha noite sem estrelas...estrelas apagadas que nos enganam com o falso brilho do seu rastro, que seguimos em busca de algo para lugar nenhum.
Passo a contemplar o tempo, às margens de um lago seco, tentando fisgar um peixe que nada contra o vento....
[...] como se não bastasse naquela noite, todas as almas estavam viradas para mim, em com um sorriso no rosto, precisei disfarçadamente engolir todas as lagrimas que internamente ameaçavam cair, e talvez de uma forma afrontosa comigo mesmo, me afogar em meu histrião papel protagonista. Certamente a cortina se fecharia naquele momento.[...]
Gotas de lágrimas caiem em nossos corpos, inundando nossas almas por dentro,dores perpetuantes,feridas, cicatrizes marcada em uma só alma juntos, Olhos iluminados se enchendo de chuva mas onde há chuva há sol e o sol nos iluminará como seres divinos, nesse mundo nada é certo mas desde que tenha você no meu, essa seria minha única certeza, Juntando nossas almas, corpos, lábios somos imbatíveis e não há ninguém que possa acabar com um amor assim.
Nos fazemos úteis quando jogamos um punhado de luz em um poço escuro e o seu reflexo atinge as almas em agonia presas entre paredes escuras onde abriga os males da alma, e os mesmos não as deixam enxergar o quanto podem ser grande usando o seu próprio coração.
Rosemberg e Elise
Almas sinceras aglomeram amor,
Até que dois se tornem um.
Almas sinceras jogam conversa fora,
Descobrem os sonhos e amam.
Almas sinceras formam núcleos,
De amor.
Um instante, um descuido...
A morte sem pedir licença,
Chega extirpando o amor,
Numa amputação traumática.
Anos de união são desconfigurados,
Deixando o coração a pulsar solitário.
Um instante, um descuido,,,
Falta um pedaço físico,
Que o coração teima em amar eternamente.
O que que fazer com este amor?
Que o coração e os sonhos
Tentam reter no tempo.
De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I