Almas
Queres amar de verdade,
não esqueçe atua alma.
A alma inicia o amor em Deus...
As almas tambem se comunicam porque,
assim como nós comunicamos
e nós entendemos com Deus...
As almas se comunicam com que amamos...
"Nada como o tempo para curar feridas. O tempo guarda o segredo do silêncio das almas. Ele varia sua fórmula de indivíduo para indivíduo. É com ele que você transforma a dor em humor, a mágoa em perdão e o sofrimento em amor."
A M A N T E S
Corpos desnudos, pensamentos de lascívia,
Almas candentes, desprezando a solidão.
Amantes rudes na alcova permissiva,
Cheiram a suor sob os lençóis da inquietação.
Sol já se pôs, caiu solene o véu da noite,
Ambos molhados sobre a cama incandescente.
Lá fora é frio, madrugada traz açoite,
Corpos sedentos, excitados e carentes.
Insinuantes, tal riacho em curva mansa,
Beijos profundos, sofregando de emoção.
Mais uma noite, e os amantes não se cansam,
Pois a luxúria lhes embala o coração.
Mas o destino tem também os seus caprichos,
Aos mais incautos, sempre é bom se prevenir;
Achou por bem deixar um deles aos suplícios,
Levando o outro a triste sina por trair.
Pois o marido, ao confirmar a anomalia,
Num gesto insano de angústia e morbidez,
Matou o amante e se matou, por ironia,
Deixando à amante, a dupla dor da viuvez.
O amor escreve em nossas almas a sua presença, o amor se faz presente em nosso ser como obrigação divina e se Deus deixou o amor como o mais nobre dos sentimentos foi para ser levado à sério.
Almas e espíritos, conceitualmente, não são reconhecidos pela Ciência. Mas o Subconsciente e o Inconsciente humano os são. Não seriam os mesmos personagens? Se você se abstrair do lado místico ou religioso, poderá aceitá-los como únicos.
Almas estróinas;
almas de zastres;
almas ofegantes;
almas esperançosas;
almas que amam;
almas que odeiam;
almas que cantam;
almas que calam;
almas que riem;
almas que choram;
almas distantes;
almas presentes;
a minha alma.
"Nas tardes bucólicas,
as garças rosa pairam em revolvo das almas mortas, coligidas...
nos adornos das arvores que ainda continuam vivas..
tamanha a gentileza de seu escarcéu nos permite imaginar o som de suas assas celestes,
independente do seu referencial.
Lágrimas de vida incidem de seu sutil alicio.
Onde foram parar as garças rosa?"
A lua de cor de queijo
Acalma as almas aflitas
Deixa as noites mais bonitas
E repletas de desejo
Boêmio rei do festejo
Faz canção pra sua amada
Numa noite enluarada
Cada verso fica lindo
A lua deitou sorrindo
Nos braços da madrugada
Covardes são as almas que negam o bem e a verdade ao próximo, quando passa por seus caminhos, tornando-se frios e negligentes.
Corpo e almas
Travo diálogo e luta
Pergunto e respondo
Grito e silencio
Batalha interior
Corpo e alma
Um só corpo
E almas exaustas
Buscando verdades
Sanando mentiras
Lutando entre si
Vencidas sem vencer
Num turbilhão de conflitos
Identidade perdida
Corpo fragilizado
Mente perturbada
Inquietude insana
Já não sei quem mora em mim
Se sou eu ou outro ser
Que doma e nem sempre é domado
Causando confusão
Tento me impor
Mas já não sei onde
Nem mesmo, como
Só sei que é assim
Estou perdida em mim
(Nane-01/04/2012)
Almas
0 tempo, e só o tempo é capaz de lapidar uma alma.
As almas pequenas,e médias que são consoladas pelas grandes.
Existem almas que requer mais atenção e devoção. Outras apenas apaziguam as demais já aquelas são mais eloquentes e gradiosas, são as que estão cheias de carisma e conseguem entender apenas com um olhar as nescessidades das demais.
É preciso aprender com elas, é preciso reconhece-las. Essas ultimas são as carismaticas e amorosas onde as bençãos divinas pairam sobre elas tornando-as solicitas
Almas eternas
Vivendo a vida viva
De passagem pelo etéreo
Aprendendo na grande escola Terra
Concertando erros e portas
Buscando o paraíso perdido!
“Nossa senhora das paixões perdidas,
Mãe e padroeira das almas desiludidas,
Citou a tua reza crida,
Estás na alma de todos os que sofrem pela amante acometida,
Pela bravia ira da dívida,
Que a certo momento a levou da vida,
Mesmo relutando com a morte garrida,
Traz-me de volta a amante querida”
Amém.
O homem o qual deposita o Amor,
Dentro de qualquer coração algor,
Aquece-se e também ao outro amado,
Sendo assim um Amor por dois conjugado.
Choro por quem se foi,
Amante minha a quem eu amava,
Tinha nela meu prazer,
E do Amor dela me compadecia,
Mas já não vive minha deusa,
Foi tirada de meus braços,
Ah já três anos,
Tendo setecentos e trinta dias meu labor,
Os quais sofro de Amor.
Há muitos anos que a conheço,
Durante todos esses anos sua presença me bastava,
Eu me abstinha do vício,
Amor que mais parece droga,
É bom, vicia, e torna-o dependente,
E então se encontra sem saída,
Restando apenas entregar-se totalmente,
E viver como um amante arraigado, perdido, inumerável.
Não sei por qual razão,
Se por sabedoria, ou mesmo insensatez,
Mas acredito que por necessidade,
Confessei-me a minha madre,
Todos os meus anseios, e paixões,
E como que por convenção ela os aceitou e perdoou,
E com sua benção e permissão, deu-me sua mão,
Hoje apenas para amarmos,
Mas para o vindouro,
Dividirmos o mesmo leito,
Com a aceitação de Deus.
Em Santa Igreja,
Oferecemo-nos a crismar,
Usando de áureos elos,
Apresentando de nossos anelares,
Cônjuges agora somos,
Ambos guardadores,
De apenas um cuidadores,
Chama-se Amor,
Filho de nós.
Em meio a dores de parto,
Ouve-se o Amor a pistar,
E como um anuncio do Criador,
De mais um milagre realizado,
E pela sua graça entregue em meio aos homens,
Mas um silencio ensurdecedor,
Toma de conta da casa,
Não ouve-se mais à Amor,
Nem a parteira,
Nem sua negrinha filha,
Nem a Nanferda,
Pois a mesma teve a vida ceifada,
Uma infecção acometeu-a,
E a levou.
Restando apenas a mim e a Amor,
Pai e filho órfãos de madre e genitora,
Um compadecendo-se do outro,
Há nele os mesmos olhos que os da mãe,
Há em mim o mesmo carinho que da madre.
Escrevo agora de Carvalhais de Baixo Em nosso Solar, Amor já está na idade de suas primeiras palavras,
E está a brincar no pátio,
Olho nas mesmas colinas
E apenas lembro-me de nosso Romance, Amor, Vida e Morte.
Que viva pra sempre,
Nanferda, Amor e Nossa Historia.
Demos um beijo, nossas bocas selaram o acordo. Apresentamos nossas almas, nos despedimos, mas sem saber, naquele momento eu levava um tanto de você e deixava outro tanto de mim. Logo iria atrás de você para buscar meu eu que faltava, devolver seu eu que levava e sem perceber me deixaria contigo mais uma vez! Até que chegou o dia em que percebemos que nos levávamos completos um no outro, e que meu corpo levava seu espírito e seu corpo levava minha vida. Prometemos então cuidar dos nossos corações que não mais sabiam a quem pertenciam, pois misturamos nosso suor, nossa carne e nosso amor. Sentia sede de você, sinto sede de você e mato a minha sede na sua saliva.
Não posso mentir sobre as bocas que beijei e as almas que conheci, mas nada, nada como ele. Eu não precisei de beijos para querer conhecer sua alma. Eu poderia viver longe dele pro resto da vida e da mesma forma me sentiria perto, me sentiria protegida e me sentiria bem, exatamente como me sinto agora. Mesmo com isso tudo que eu desejo, pode ser a falta do beijo que você não deu, pode ser a magia ou o encanto de um sentimento que quando bate a saudade apenas relembro. Com o jeito de me olhar, com o jeito de me comover, seu carisma.. Nada é como você, e nada será sem você. Me toca e me encante, sorria e me ama, me deseje, me beije, seja transparente, me tenha exatamente, exatamente como estou agora.
Perdemos nossas almas em troca de prazeres artificias.Trocamos a brisa suave pelo peso no ar negro que gospem as carruagens sem cavalos.Trocamos a nossa liberdade por uma escravidão disfarçada.Os nazistas agora andam maquiados pela avenida sangrenta a procura de novas cabeças para satisfazer sua fome.Estamos diante do pelotão de fuzilamento, diante da caixa mágica que sabe mentir apenas esperando o seu ultimo golpe, enquanto a cruz cega seus olhos.Mas o sangue continuará a gemer aos corredores, a proporção que a história se repete...