Alma Inquieta
Mentes inquietas,
corações acelerados,
espíritos dispersos,
almas penadas.
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Eu gosto de corações sujos e mentes inquietas.
As almas antigas que conheceram vidas difíceis.
São essas, que lançam o brilho mais maravilhoso sobre as vidas alheias.
Desconfio dos que se dizem serenos.
Almas…
Por todas As Almas, serem eternas;
Andam por este mundo tantas, más;
A inquietar, as das Divinas, paz;
Que inda parecem viver nas cavernas!
Coitadas dessas pobres criaturas;
Que apesar de em nós serem invisíveis;
Por todos nós, cá tais, são tão visíveis;
Nas em nós: acções fracas e imaturas.
Pois estão a condenar-se, a uma tal vida;
Pra tais destinada, em quem cá estão;
A irem viver, tal como o cá, tais são;
Tão só, por não verem a luz havida;
No viver, das divinas, que em nós hão;
Irão viver na eterna escuridão.
Com prudência;
E a Tu que ficou morrendo pelas almas
que nunca iriam se acalmar:
-Uma de nós, inquieta, te salvas
daquela chama que não iria se apagar
daquela vez que Tu irá se lembrar
que quem você acha que ama
não iria mais amar
"Somos tudo num só e nada num todo
O bem e mau que inquieta e acalma
Sacudindo o agitado silêncio da alma."
A poesia esta entre nós,
imersa nos sentimentos,
na voz de uma dor contida,
nas inquietações da alma
dos sonhos encaixotados
ou na saudade reprimida.
Passo a passo, verso a verso,
surge assim, quase translúcida.
Basta apenas fechar os olhos,
abrir a alma e deixar ela fluir.
Acalma-te, minh’alma
Por que te inquietas tanto assim, alma minha?
Por que busca a verdade onde ela não está?
Por que busca a paz e o descanso onde não pode encontrar sozinha?
Sai desse vendava...
Sobe aqui e vem ver tudo daqui de cima pra você entender
Nada vale essa confusão no vale de lágrimas em que te encontras.
Não há o que pague tua falta de paz
Descansa, confia e entrega
Toca a terra e perceba tudo conectado
Olha e vê tudo voltando pra ela
Te acalma!
Volta a entender a conexão que há em tudo
Volta a compreender que és livre
Não estás presa
Não estás enclausurada em emoções que te tiram o sossego.
Perde o medo.
Lembra da rota, do caminho original?
De todas as flores que já plantaste pela estrada?
Lembra?
Precisas lembra... rememorar aqueles dias de pura paz.
Precisas deixar ir..
Precisas deixar partir de ti
É melhor pra ti que seja assim.
Te reencontre na serenidade do amor
Essa vida de borbulhar paixão não é pra ti
Mereces zelo, carinho e cuidado...
Pegue a tua bagagem
Aproveite tudo que já viveste e sabes
e aplique
E vai-te embora, não olha pra trás...
O futuro que te espera está logo aí...
No próximo passo.
Na próxima virada de esquina.
Vá, alma minha, vá... vá se embebedar com a tua linda sina...
... e já.
"...Minhas inquietações desfiam-se visíveis.
Confesso-me indisciplinado com as formalidades do risco.
Em quase tudo me arde, o que suponho merecer.
E se não o sentir, não me impele o fio a tecer.
Tenho dificuldades com prognósticos do viver pré-definido.
Não uso decifrador de tempo, para embeber-me do instante.
Declaro-me avesso, em não desfrutar, o que o momento instaura.
E quando me chega, pousa em minhas mãos, como num desenleio da alma..."
In Fragmento Poema Ousadia
SONETO DO AMOR EM COLISÃO
Criatura de intensa inquietação
é amor que se apresenta em colisão:
pintor que na pintura tem prisão,
potro que não teme a fúria do peão.
Encontro nos teus olhos minh’alma
que roubaste com consenso e calma,
para ser indômito e imenso
caso, enlouquecido e intenso.
Secretamente corro teu corpo
como quem tange arisco rebanho,
sob a planície de um céu tamanho.
Aceita-me com pose desfeita
– aí está a suplica de socorro –
onde nasço e noutro dia morro.
É assim
Minha alma não é inquieta por não saber para onde ir
É assim, por saber muito bem onde quer chegar...
REFLEXOS DA ALMA
Sonda-me com teu olhar afável,
Toda inquietação acalma.
Dissolve a dor quase palpável
Se o teu amor me espalma.
Como retalhos de cetim
Vejo os reflexos de mim...
Vivos!... No espelho de tua alma.
INQUIETAÇÕES:
As inquietações mais profundas da nossa alma surgem quando percebemos que somos... um grande vazio!
O choro da minha alma... Minha alma esta inquieta dentro do meu corpo ... posso sentir sua inquietude... Ela grita mas o meu corpo esta calado... Mudo. E quando isso se torna consciente, sofro uma adrenalina tão intensa e eletrizante que me faz lembrar de como é bom ser criança... de como é bom ser artista. Mas de como é ruim não ser assistido, incentivado, aplaudido. Ser artista e ser criança é ter a certeza que a esperança nunca morre.
Minha alma hiperativa,
Faz soar uma inquietação tão grande...
Só para não deixar que a insegurança,
Me leve para um “eu” que não “soul”.
Aquieta a alma!
As vezes nossas inquietações e ansiedade falam mais alto que a nossa confiança em Deus.
A alma faz tanto barulho que nos impede ouvir a sua voz.
A alma inquieta é nômade, anseia por voltas ao mundo. Coração cigano, rubro e pulcro. A bússola do âmago diz, só diz para sair de casa, sem receios, viajando, contemplando e desfrutando do melhor que há no mundo.