Alma
Os distúrbios emocionais que dominam o comportamento das pessoas de nossa sociedade tem gerado quebras de aliança precoce, traições em todas as áreas sociais e doenças psicossomáticas e físicas e consequências danosas no relacionamento social.
O egocentrismo tem dominado o coração das pessoas cujo comportamento é individualista e muitas vezes pessoas desta estirpe envolvem inocentes no seu plano de fuga, sem se importarem com as consequências que poderão vitimá-las ao descontentamento.
A pessoa carente tende ter uma percepção exacerbada e imagina que ninguém se importa com os sentimentos dela, todavia, essa percepção inadequada tende se transformar em um conflito interno torturante.
A carência afetiva é uma das áreas de maior passividade à queda moral ou desvio de caráter, as pessoas carentes costumam sufocar emocionalmente os outros exigindo atenção, afeto, carinho e cordialidade.
Os traumas geram influência emocional na posteridade, como se fosse uma maldição hereditária, por exemplo: Pais traumáticos agem inconscientemente colocando sobre os filhos uma pressão psicológica do trauma.
Quando Deus quer se comunicar com os homens, ele usa uma linguagem antropomórfica, com o objetivo de fazer as pessoas entenderem a mensagem transmitida.
Deus não fala no coração, mas sim no espírito do homem, que por sua vez, impele a alma, e que aciona o corpo no sentido auditivo a ouvir a voz do Senhor.
O caráter humano vai se formando a partir das intenções do coração e sob as bases das influência do meio social que vivemos.
O caráter vai se construindo sob os reflexos do engodo interno que manifesta as intenções do sujeito.
As influências externas contribuem na formação da personalidade e do caráter do sujeito, mas o que de fato vai definir as facetas da pessoalidade é o desejo enraizado nos padrões da mente humana.
Os desejos intrínsecos no âmago na alma têm o poder de revelar quem na verdade é o indivíduo na sociedade.
Quanto mais perto estamos de alguém, mais diagnosticamos os sintomas relacionais de seu coração, ou seja, é a convivência que servirá como instrumento revelador que mostrará a seu tempo quem são as pessoas, de fato.
Só conhecemos o coração das pessoas depois que nos aproximamos delas e é na convivência que percebemos se elas têm frutos ou apenas folhas, se são portadoras de bom caráter ou se vivem apenas de aparências.
O que faz a diferença no reino não é o que as pessoas apresentam por fora, mas o que elas trazem dentro de si.
A convivência não é um fator ocasionado apenas pelas necessidades físicas, sociais e emocionais, mas também pelo compartilhamento de conhecimentos, sabedoria e experiências embasadas no bom desenvolvimento da sociedade, assim como o respeito mútuo é a razão de se viver em paz uns com os outros.
Relacionamentos em que existe apenas a insensatez de sugar o seu próximo, estão fadados ao fracasso.
A amizade atinge o nível da excelência quando está pautada no desinteresse pessoal, no entanto, para os portadores de características sociais louváveis, o que importa, no âmbito da amizade, são os atributos e não as benesses do relacionamento, os valores internos valem mais do que os externos na construção do laço amigável, as virtudes são mais significativas que as ofertas acordadas no vínculo afetuoso.
Nunca comprometa seu caráter por causa de amizades infundadas e na vantagem ou troca de favores, nem ainda sob a cumplicidade da barganha ou vantagens perecíveis, nunca entregue ao amigo seu direito por considerá-lo impecável, porque basta uma insatisfação para colocar as "unhas de fora", e quando resolver se voltar contra você, na primeira oportunidade intentará contra a tua integridade e caráter.