Alimentar
O brahmacharya, como todas as outras regras, deve ser observado nos pensamentos, nas palavras e nas ações. Lemos na Gita e a experiência no-lo confirma todos os dias que quem domina o próprio corpo, mas alimenta maus pensamentos faz um esforço vão. Quando o espírito se dispersa, o corpo inteiro, cedo ou tarde, o segue na perdição.
Viva a vida intensamente, porquê quando o corpo não corresponder mais, só terá as lembranças para alimentar a alma.
Melancolia, vontade é tanta que o desejo expanda para algum lugar.
Alimente o propósito e conquiste o impossível, a força do pensamento está em nós, e o desejo se achega para a vontade se alimentar da esperança de algum lugar.
Na realidade ao inverso das coisas se propõe em nossos corações e nos faz parar para pensar!
Emagrecer para chegarmos ao peso ideal
Eu não sou uma mulher religiosa, mas me arrependo da ausência de tradições em minha vida, uma delas a disciplina. Para justificar isso informo que pela milésima vez voltei ao pior peso da vida.
Menina inquieta, que não sente fome, isso mesmo que você leu, eu deveria ser magrinha-palito porque não sinto fome, mas como com os olhos, como com o coração, como com a vontade, como porque tem comida em volta, como por prazer.
Não precisa, não precisa dessa quantidade toda, mas eu gosto, gosto de pratos cheios, gosto de repetir, gosto da sensação de barriga tufada, às vezes vomito e passo mal involuntariamente.
Nada disso deveria ter acontecido, mas aconteceu, o efeito sanfona novamente me pegou, faltou consciência, faltou educação, faltou bom senso, posso rever na minha memória todos os meus acertos e todos os meus deslizes conscientes.
Infelicidade afetiva, bora comer, alegria, bora comer, ajudar os animais, bora comer, se sentir a melhor pessoa, bora comer... Lembro das coisas que fui capaz antes de adquirir consciência, remédios, shakes, neurose com a balança.
Eu comia alguma coisa e já me culpava, precisava de tempo para absorver a minha jaca, a vida era cheia de sacrifícios pessoais e nada fiz para expandir a consciência. O equilíbrio não tinha importância.
Aprendi a tirar vantagem, fazer as substituições de maneira esperada, me controlar no casamento deste fim de semana e aprender a não ser tão inconveniente comigo mesma.
Magra feita um varapau não é meu propósito de vida, nunca vou desistir de mudar a mim mesma, de me adequarem prol da qualidade de vida, de parar com as justificativas de agir e de escolher.
Meu corpo deveria ser meu jardim tranquilo, meu mundo maduro, preciso ser tolerante e rígida ao mesmo tempo para as minhas escolhas sensatas, preciso sentir prazer em admirar o ceú e contemplar as estrelas, não num prato de comida.
Preciso me imunizar de tudo que me faz mal, principalmente das escolhas alimentares erradas.
Temos muitos motivos para sorrir, como também temos muitos motivos para chorar. Os motivos, embora antagônicos, existem e só a nós nos cabe decidir qual iremos alimentar. Porém, se for para desequilibrar, que elevemos os nossos sorrisos e o coloquemos no topo das nossas vidas.
Agarra-te às coisas boas. Quando deixamos de alimentar o leão que nos quer destruir, ele passa fome, morre de inanição. Então deixa de alimentar as coisas ruins, só alimenta as boas.
Estamos vivendo em uma prisão alimentar entulhada de “regras” e diretrizes nutricionais que nos confundem, restringem, limitam e frustram, forçando-nos a nos privar do que gostamos e a fazer o que não queremos.
Essa velha alma cada vez mais entusiasta, que ao se alimentar das incertezas deste constante imprevisível, está cada vez mais deslocada e incoerente com a inércia a qual a vida lhe atribui...
Alimentamos tanto nossos sentimentos
com desejos insanos;
Que por loucas razões, queremos sentir
grandemente o real sentimento.
Mulher...
É da raiz nascente do solo,
Tronco forte que me faz
De a terra brotar.
Sou de fruto farto,
Doce ou amargo,
Que a boca faz as mentes
Se alimentar.
Não sou enfeite de mesa,
Floresta branca ou negra,
Mansa ou selvagem,
Obediente a petulantes regras,
Que se queiram ditar.
Sou galho que balança,
Dando sol ou sombra,
Que sabe bem onde vai chegar.
Nativa, felina,
Donzela, menina,
Mulher...
Muralha imponente,
De raiz envolvente,
Que dá oxigenação,
Para o mundo melhorar.
E se eu não canto louvor por aí,
Meu silêncio é de grande valia,
Profunda oração,
Que sabe a Deus, buscar.
"Não alimentar os melancólicos com suas melancolias. São repetitivos, ou seja, tendência a bater sempre na mesma tecla (uma única ideia), mesmo apresentando várias outras (idéias)."