Alienado
"Tentei me menter consciente, no meio disso tudo.. Mas.. eu nao sou alienado mais como sobreviver nesse absurdoo?.. Destilar meu odio, ou falar de amor? partir coraçoes, ou ter o meu partidoo? apesar de todos os avanços, ainda lá no fundo somos primitivos, temos o exestindo de "vida ou morte" que nos faz proteger oq é nosso, mesmo se for preciso destruir, oq é de alguém... A real é que Nao pensamos 2 vezes em partir o coraçao de alguém, para manter o nosso intacto.. Mas é bom ter cuidado, pois um dia a historia muda, e quem pode estar pegando os cacos no chao pode ser vooce.. éééé esse tal de amor, nao é facil.. Mas a real é que.. Se AMAR é se doar ao proximo.. Porq as vezes nos obriga a agir com tanto egoismo??"
"Vivo num mundo alienado,aos poucos as pessoas são estranhas pra mim e ó meu sentimento de amar"
"Vai mudando aos poucos,as rosas eram vermelhas,mas quando acabou os meus sentimentos viraram rosas pretas,são rosas sem transbordar lágrimas"
(Gui F..)
O último voo.
...num movimento alienado, Aiumy olhou novamente pela janela impacientemente como se esperasse alguém. Estava inquieta e por isso foi buscar um cigarro no criado mudo do seu quarto, respirou fundo e foi caminhando o que lhe pareceu uma maratona. Colheu seu último cigarro do sexto maço que comprara junto de outros cinco a quatro horas. Acabou a munição, pensou consigo mesma, está chegando ao fim.
Sentou-se então na cama para acendê-lo, suas mãos tremiam incontrolavelmente o que dificultou o processo. Quando começou a queimá-lo fechou os olhos como se tentasse acalmar-se, como se fosse conseguir. Contou calmamente até 10 e depois deu uma tragada, pensou estar mais calma, mas a essa altura do campeonato Aiumy não conseguiria relaxar.
A sua frente mirava sua penteadeira desorganizada: quinze tipos de pincéis de maquiagem espalhados por todo o móvel, um curvex, seu estojo de sombras com cinquenta cores diferentes, um estojo de blush com seis tons e ainda 23 batons em todas as tonalidades de vermelho ocupando todo o espaço. Havia também perfumes, Carolina Herrera, Caron's Poivre, Jean Patou's Joy, Imperial Majesty, Chanel n°5, além de infinitos elásticos de cabelos de infinitas cores, grampos com e sem brilho, inúmeras jóias e algumas bijuterias. Por último e não menos visível, uma garrafa de Dom Pérignon vazia e alguns resíduos de sua fuga mais rápida. Alguns papéis, notas fiscais, contas e cartelas de remédio se via por ali também. Acima e refletindo tudo aquilo havia o espelho, que além de suas porcarias refletia o seu rosto cansado o qual não transparecia a tensão que ela sentia no momento.
Em uma tentativa de não enxergar sua desorganização, que sua mãe sempre considerara sintoma de loucura, olhou para o lado. Tentativa frustrada. Agora olhava seu criado-mudo ainda mais desorganizado, livros embaixo de tudo, 4 ou 5 exemplares, Clarice, Drummond, Machado, Nietzche, discos espalhados, pois adorava uma velharia. Ao lado deles seus óculos e a caixa do seu aparelho móvel: ambos inúteis. Muitas bolinhas de papel amassado além de embalagens de barrinhas de cereais de baixa caloria. Havia também o dobro de caixas de remédios, bulas, cartelas, receitas, copos meio vazios e um cinzeiro, o qual não se podia mais enxergar a imagem do fundo, muito menos qualquer outra parte do objeto que carregava bitucas e cinzas de quatro dias.
E agora, uma última bituca.
Acabou-se o cigarro então foi à janela conferir a presença de ninguém. Abriu a porta da sacada e demorou-se admirando as pessoas-formigas lá embaixo, era o vigésimo primeiro andar do prédio. De repente ao longe, talvez vindo da sala - agora não fazia idéia de onde colocara suas coisas - ouviu seu celular tocando Edith Piaf - Non Je Ne Regrette Rien. Irônico. Deixou tocar.
Tocou de novo. Ignorou. Não desistiu. Aiumy foi atender. Não quero, não quero, não quero, pensou alto, mas esqueceu de repetir mais uma vez para ir às quatro direções. Quando chegou parou de tocar, ela respirou e então tocou novamente. Somente de olhar o número não gravado seus olhos se encheram d’água. Não estava armazenado, mas ela sabia exatamente quem era. Atendeu, gritou, respondeu, esperneou. Do outro lado era o contrário: a outra pessoa respondia fria e indiferentemente. Aiumy desligou e jogou o celular no sofá, mas não havia dito adeus.
Olhou pensativa para o sofá, caçou o celular entre os cobertores e restos de comida. Mandou uma mensagem, uma palavra. Desligou definitivamente o aparelho e voltou ao quarto.
Dirigiu-se a penteadeira, sentou-se na banqueta, aspirou a ultima fileira e pensou, quem diria finalmente poderei me livrar desse vício. Olhou-se, e agora em seu rosto manchado de lágrimas transparecia seu sofrimento, porém havia prometido: "vou ser fiel ao rosto que criei". Selecionou suas maquiagens e se pintou, tornou-se perfeita novamente como era (re)conhecida, demorou quarenta e cinco minutos nessa última atividade e esforçou-se para não borrar, nem haver defeitos.
E então correu para sacada, até lembrar-se. Voltou até o criado-mudo, selecionou aleatoriamente uma das bulas, qualquer pedaço de papel serviria e escreveu alguma coisa pequena e somente nas bordas.
Voltou a correr para a sacada. Abriu a porta, apoiou-se com as mãos na mureta e olhou para baixo, ainda na sua incessante busca por ninguém admirando as pessoas-formigas. Pôs força nos braços, ergueu-se e ficou em pé na mureta, equilibrando-se com a respiração que aprendera na ioga.
Aiumy fechou os olhos, sentiu duas lágrimas caindo e seu coração pulando, seus braços se abrindo automaticamente em posição de asas e seu corpo foi despencando lentamente e para quem a entendia, percebeu.
Aiumy não caia, alçava voo.
O Homem moderno não reflete mais na pessoa que é, está alienado em seus afazeres e na busca do sucesso pessoal visando o bem estar material, o que é uma utopia. Conhece-te a ti mesmo? Estas palavras escritas no templo de Delfos levou socrates a ter uma profunda reflexão sobre o significado e o objetivo da existência das coisas em sua volta, procurando buscar uma explicação empiríca plenamente satisfatória na busca do verdadeiro sentido da vida e da existência do ser.A desigualdade entre os homens surgiu justamente pelo fato do Homem ter saído do estado natural das coisas e passado a viver em sociedade, isso se deu com a descoberta das habilidades que até então a existência destas eram ocultas entre eles,ainda não haviam desenvolvido um comportamento ambicioso a ponto de perceberem tais qualidades inerentes a alguns seres humanos.Ao passo que vivendo em sociedade perceberam que haviam diferenças entre uns e outros, a partir surgiu a idéia de superioridade, os fortes perceberam que eram superiores aos demais e como disse Rousseau "o primeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, lembrou-se de dizer: isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo” isso foi o inicio de todo o mal da humanidade cuja consequência foi um capitalismo selvagem onde os fracos historicamente em desvantagem não tem vez e nunca terão, serão sempre serviçais de uma aristocracia cruel que se revesam no poder.
Blasfêmia! Pois se blasfemo, faço com orgulho, pelo menos tenho o dom do pensar e não sou alienado à nenhuma instituição falida.
Minhas razões SE FORAM perdi meus sentidos louco alienado... extático NA MULTIDÃO Eis aí o X da Questão! ... Sei lá! ... Apenas um cidadão comum, com sua opinião!
Meu filhotinho foi covardemente alienado, fiquei tanto tempo sem saber o que acontecia com ele, toda vez que ligava e perguntava só ouvia: tá comendo, bebendo, tá andando, tá bem. Todas as vezes e sempre nessa ordem, nunca desisti de lutar, mesmo sendo tudo desfavorável a mim tudo sendo quase impossível.
Espero a tempos que a justiça seja feita.
meu filho LUAN GABRIEL BERUDI DIAS
Hino Racional Brasileiro (realista)
Hoje vibram no estádio, bundas flácidas
um povo alienado e demente
a falsa liberdade para os fingidos
sorrindo explorados nesse instante
Sem pudor a falsidade
Conseguiu nos controlar com braço forte
Com receio da liberdade
Nos fazendo encontrar a própria morte
Ó pátria amada
Explorada
Alguém a salve
Brasil, é sujo intenso, povo estúpido
Amor e a esperança nem existem
Seu céu está medonho e poluído
A imagem do Cruzeiro enegrecem
Carentes pela falta de escolas
os pobres já estão só pele e osso
Em teu futuro cria a pobreza
Terra largada
Entre outras mil
és imbecil
terra explorada
Dos sofredores é a mãe febril
terra explorada, Brasil.
Alguns estão deitados em berço esplêndido
e outros estão como moribundos
A estrutura do Brasil é a miséria
sem cultura o povo fica vagabundo
do que essa terra mais precisa
e que acabem com todos exploradores
mas nosso povo esta sem vida
a energia está em todos torcedores
Ó pátria amada
Explorada
Alguém a salve
Brasil, suor intenso seja símbolo
Seu trabalho que ostenta os milionários
Vendido ao verde-ouro desta cédula
Faz do futuro, escória do passado
Mas, a justiça aqui só olha para os fortes
Verás que um filho teu fugiu da luta
não teme, quem te adora, é o esporte
Terra largada
Entre outras mil
és imbecil
terra explorada
Dos sofredores é a mãe febril
terra explorada, Brasil.
Autor: Salsidc
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http://www.youtube.com/watch?v=UkApCybMqZ0&feature=youtu.be
Cartão de crédito
E assim a humanidade segue num mundo alienado de tudo... de todos... cada vez mais.
De olhos bem tapados pra não ser visto. De ouvidos bem tapados pra não ser ouvido. De mãos atadas pra tudo... pra todos... pra ter desculpa pra não fazer nada.
Os óculos bem escuros, o boné que cobre a visão, os fones nos ouvidos.... tudo pre-me-di-ta-do pra não ter que acenar a mão. Ah! e a música bem alta pra alienar a própria emoção.
Que mundo é este que está nos levando a total alienação? Cada um vai carregando sua vidinha muito alienada na própria mochila... num caminho que vai dar em nada... neste mundo que dá voltas e mais voltas... mas parece que está sempre parado.
E a síndrome do Fantástico? Amanhã você vai trabalhar de cara feia, num trampo que não gosta, que não lhe dá o menor prazer... por quê? Porque tem de sobreviver... alienado.
E o salário vai direto pra sua conta, porque pro empregador é melhor não olhar pra sua cara e ter de dar de cara com o que não é de sua conta... A conta é você quem vai pagar... com o cartão de crédito - pra não ter de fazer conta, pois o troco é de sua conta... e o credor pode não saber fazer conta e o troco errado dar.
E o salário dar conta é de sua conta...
So sorry :(
Quando um governo é esfericamente negativo, inepto, delinquente, despreparado, ineficiente, alienado, obtuso, arrogante, ignorante, marginal e mal-intencionado, então o povo se cala..., por não encontrar palavras que traduzam com exatidão os verdadeiros sentimentos, de repulsa, repúdio e indignação.
"Em nossa fantasia, num conceito alienado de que podemos viver sem nunca errar, criamos uma expectativa perfeccionista da vida, mas todos os dias nos deparamos com escolhas e, freqüentemente, com acontecimentos que estão além de nosso controle! Em vários pontos deste caminho vamos nos decepcionar conosco mesmos, e isto será menos doloroso se deixarmos de crer nesta possibilidade de perfeição e olharmos as situações de um ângulo diferente, de uma visão mais compreensiva, pois erros são frutos de experiências mal sucedidas que não foram vistas como aprendizagem!"
Eis a saga diária de um ALIENADO e fantoche do sistema:
Acordar,
Consumir
Trabalhar
Defecar
Ver TV
Dormir e repetir!
Aos que me cercam e que me vê como um alienado a amizade, perceba que amigos verdadeiros não deveriam cobrar absolutamente nada, pois o prazer de estar próximo já bastaria.
A política foi criada para alienar, o futebol para manter alienado e a religião para fazer o alienado crer que é esclarecido.