Alento
O passado é o desespero da alma
O futuro é o alento que acalma
Lembro do que fiz e penso no que farei
Sonhos
A lembrança é dura mas não dura já que o futuro cura
O que fui e fiz, pode ser muito menor do que o que serei e farei
Poder pode, mas sonhos, são só sonhos
E o presente? Esse que já foi futuro e logo será passado?
Curou, ou continua duro?
Não importa! Sonhos, são sonhos.
O passado é o desespero da alma
O futuro é o alento que acalma
E o presente? Esse, apenas vivo, agora.
Bom? Ruim? Aí, Depende pra onde eu olho
Pra trás, só comparação
Pra frente, sonho, só sonho.
Todas as vezes que comparo algo, gera sofrimento! O alento é que cada um é único em sua humanidade (CLARIANO DA SILVA, 2019).
Às vezes, as pessoas me perguntam de onde vem toda essa garra, o alento, o estímulo com o qual eu enfrento as lutas diárias sem nunca perder a fé.
Minha resposta é simples e exata: minha força vem do alto, vem de Deus. É nele que busco e encontro ânimo cada vez que o cansaço me assola; é nele que busco e encontro colo cada vez que o chão que piso me falta; é nele que busco e encontro coragem cada vez que o medo me toma; é nele que busco e encontro esperança cada vez que a dúvida me invade. É nele que busco e encontro razões para continuar, para não desistir, para perseverar e seguir confiante de que tudo vai dar certo, tudo vai passar, porque sei que é ele, sempre ele que segue pela estrada da vida segurando firme em minha mão.
Sem palavras
Meu doce suspiro
caiu de velho ,
soprou de bobo ,
mingou de riso
Buscou alento ,
na criatividade .
Abrigo na imaginação ,
numa tarde de Domingo .
Encontrou o quarto vazio ,
um silêncio esperançoso ,
uma solidão de palavras ,
uma reticências , um ponto .
No quarto da lua nova
no equilíbrio do vazio
simplesmente por ser,
e não ter, nada a escrever .
02-05-99
Vivendo um alento contínuo...
Com minhas perguntas desmesuráveis eu vivo.
Mantendo a fé e doutrina,
Que minha ajuda vira la de cima.
Acredito em um ser supremo.
Que ajuda quem a busca em seu reino
Ser pai é querer ser herói.
Em pequenas mãos, encontrar alento.
Em pequenos braços, abraçar o tempo.
É descobrir no amor
Um superpoder que nada destrói.
Que o alento do nosso senhor possa consolar o teu desalento;
E nessa tarde! possa fazer que o brilho do seu sorriso irradie para te fazer melhor;
Ensaio de um mês
Assopra-me o vento,
Trazendo-me teu perfume,
Reforçando meu alento.
Querer-te já é costume.
Teu olhar assinalado,
Ensaia-me a traduzir,
Como um leitor fascinado,
Nosso destino que irá seguir.
Sinto sob o peito,
Forte anseio da hora,
Aplacar-me-ei no teu leito
Da noite até a aurora.
Digo-lhe que,
Nosso tempo junto
Foi tudo para mim,
Mas da lembrança de um mês,
Sei que, ainda, não foi muito,
Comparado à inexistente fim.
Porque amar a te, Deus, é suficiente!
Porque o Senhor é o resumo do meu alento.
A minha vida é a prova da sua existência
E isso me faz viver a todo momento.
Se eu não conseguir decifrar os dez,
Que seja suficiente o Primeiro Mandamento.
OLHOS DA DONZELA
Não vejo mas
os olhos da donzela
calma ao alento
sereno ao luar
são cravos noturno
para quem não sabre amar
os olhos da donzela
(poema para Emanuely Lima)
MEU ALENTO:
Quando eu morrer,
Não me facultem alarde ou risos!
Não me chorem amargos sisos!
Eu não chorei nem sorri.
Quando eu morrer,
Se assim, o for meu querer,
Os ouvidos, guardai em potes de vidro
Pra que não possa te ouvir.
Sobre os meus olhos,
Plantai no mais alto dos outeiros
De frente pro mundo inteiro
Para eu ver, quem chora ou sorrir.
Quando eu morrer,
Só a língua deixai ao relento
Pra não calar o que sinto
E reportar o porvir.
E só quando eu morrer,
Separem do corpo o nariz
Esse aos eflúvios condiz
Guardem-no, nos florais,aos jardins.
Onde reclinamos a cabeça quando o dia parece que não vai terminar? Onde buscamos alento quando a tristeza se torna insuportável? Onde procuramos remédio para as dores da alma, para as crises de fé e as angústias da vida? Onde procuramos respostas para as dúvidas que nos consomem por dentro? Quando estamos cansados e sobrecarregados, para onde vamos? O céu é o limite, só não podemos errar o caminho.
Vou Sumir!
Eu irei Sumir!
Para buscar o Alento,
Viver ao Relento,
Esperar o Vir,
Eu irei Sumir,
Da sociedade Doente,
dos dias Correntes,
Do medo de Ir,
Eu irei Sumir,
Para ver a Realidade,
Esconder da Cidade,
Meu medo de Agir,
Eu irei Sumir,
Da vida dos meus Amores,
Dos medos e Horrores,
Que deixei Ruir, Iludir,
Eu irei Sumir,
Por um instante inexistir,
Por me Incumbir
No ator de Ir
Em me Consumir,
Eu irei Sumir.
TÚNEL DE DOR
Esta dor que grita que queria alivio
Este coração que sangra, sem alento, sem consolo
Deste meu grito alto e sentido
Queria mandar esta dor embora
De estar de volta ao meu silêncio, a paz que eu preciso
Grito que voa ao vento e o vento sente e chora a minha dor.
A alma silencia o grito, preso numa agonia sentida
Lembranças dos sorrisos, dos olhos que já não olhamos
Do abraço e da pele que não tocamos
Do cheiro que não sentimos e a dor que não passa
Talvez haja uma luz, nesse túnel sem fim.
Solitude minha alma
nesse parador
Do meu murmuro
Do alento... Apático sentimentos...
Sobretudo meus olhos...
Neste momento que mar...
Puro gosto do mundo...
Vorazmente até manso...
Docemente como fogo...
Mares são deixada na alma...
Na superfície afio até tardio...
Sordidamente bravio...
Sorrateiramente lindo...
Manso nos últimos momentos...
Mesmo na versão da despedida...
Fronte nas cascatas no teor
De uma paz do qual foi em revoltas...
Serenidade nas imediações
Com arco do horizonte...
Festiva o entardecer minha vistas
Se perde nos últimos ares...
Da terra e a noite doce minha vida.
Contraste entre dois pontos de dois mundos...
Festeiros abrupto anoitecer...
Meus olhos morrem e nascem no estante
Que respiro o tesouro da natureza.
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