Alento
Que nada me abale que nada me embale para fora de mim busco meu centro meu alento no sono no sonho perfeito me estranho me envolvo me enojo me cuspo me reviro viro gente menos má nada mal nada viral virar eu mesma desejo!
Tento... Tento... Tento...
Às vezes com, as vezes sem alento
Acerto, erro, sustento
Nem sempre com advento
Mas sedento de crescimento
Afinal a vida é dos de talento
Assim invento
Rápido ou lento
Sou rebento
No amor acrescento
Na vida contento
Tento... Tento... Tento.
Luciano Spagnol
Mais um outono
Mais um outono aos amuos do vento
Desarraigando as folhas num valsar
De alento, saudade ou desalento
Que vão pelo umedecido e cinzento ar
Em pares, grupos ou solitárias
Vão se acomodando pelo chão
Em lentas e calmas romarias
Com doridas vozes em oração
Nos galhos os abraços dos ninhos
Acariciados pelos redemoinhos
Ali ficam poeirados e agarradinhos
As folhas são barcos nas corredeiras
Nos charcos descansam nas beiras
O outono costurando suas algibeiras
Luciano Spagnol
FISIOTERAPEUTA,
Doutor do movimento,
auxilia na dor, no alívio, alento,
mãos que tocam manobra,
atento.
Ao aflito: regente, presente.
Profissional da saúde,
do amparo, da evolução,
o que está ali em plenitude,
no socorro da superação...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro
Cerrado goiano
dia do fisioterapeuta
Perdido em pensamentos, todos atentos e nenhum alento em meu peito quando transpiro você.
Sombra de noite, uivo de dia, gotas caindo, olhos perdidos me perco sorrindo ao lembrar-te.
Não importa o tempo ou julgamentos, só a distancia, em um mundo que se tornou tão pequeno, entre eu e você.
Tu és meu grande amor,
Que arrebata minha alma, inflama meu ser,
Me consome até o último alento,
Mesmo quando machuca, sou incapaz de te abandonar.
És fonte de incertezas e esperanças,
Um paradoxo que desafia a razão,
Mas entre nós, surge a clareza:
Há diferença entre o grande amor e o amor certo.
O grande amor, um fogo ardente que consome,
Deixa cicatrizes profundas, marcas da paixão desenfreada,
Enquanto o amor adequado é o fogo que aquece,
Que acalma a tormenta e traz serenidade.
É o amor que não causa dor, que não traz sofrimento,
Mas sim paz e plenitude,
Aquele destinado a mim,
Que nunca deixa dúvidas, simplesmente é certo e perfeito.
A GRATIDÃO:
É do interior alento,que só habita em quem é bom. É o reconhecimento, que jamais deve ser lento! É A mais NOBRE OBRIGAÇÃO.
Alento
Inspiração de todos os dias,
deixa eu encostar a cabeça nos
os teus cabelos e com os dedos
por eles passear.
Estar bem perto da tua boca
sentir a tua respiração, ora calma,
ora arfante.
Ouvir o pulsar de teu coração,
bater forte e bastante.
Abraçar, ter você bem junto a mim.
Permite, que eu ali fique por
longas horas, te sentindo por inteiro.
permite que eu seja teu, e tu se só minha,
até o momento derrardeiro.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. ACLAC
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quisera eu pensar na realidade, no alento do descaso, na virtude em meu tempo e me desse o teu coração;
Quisera tu avaliar todos os teus sonhos e me incluísse em partes dos seus planos... E movesse a felicidade para junto de nós!
Quisera nós, vivermos o futuro, uma casa e um filho com sorrisos e nem um luxo para juntos nos querer;
A VIDA
A vida é o alento
tal qual o vento,
que num momento
surge ou se vai.
Qual um beija-flor
a voar nas flores,
leque de amores,
risos e ais...
A vida é obra
de um só Autor
com mil destinos
aqui na terra.
Fome de paz,
gritos de guerra,
a vida é dádiva,
Às vezes eu me atento,
No auge do meu alento:
"Quero um futuro!"
Mas logo tudo fica turvo,
Escurece-se o céu, a esperança, a alma...
Às vezes gostaria de ser de marte,
Ir pra vênus, procurar acalanto na lua
Esquecer da vida dura e das lembranças obscuras.
Ser pai é querer ser herói.
Em pequenas mãos, encontrar alento.
Em pequenos braços, abraçar o tempo.
É descobrir no amor
Um superpoder que nada destrói.
É sonho, encanto e alento,
ideias jogadas ao vento.
Que sobe e volteia a poeira do encanto,
É resto e sobras de pensamentos.
Palavras caladas e aprisionadas
em nossos inventos.
É sol que amanhece os sonhos,
É lágrimas do céu, é tempo de chuva,
Que borda e adorna o horizonte.
É pó e ao pó a cada momento,
É doce e amargor penicilina e dor,
Sem pé e cabeça, sem cheiro e amor,
Na singeleza do horror.
É só pensamento,
A todo momento,
É só pensamentos.
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