Alento
Pessoas de alma cristalina,
por onde passam, espalham amor,
imprimem suas marcas na memória
e no coração.
Elas possuem o dom
de se eternizar em nossa vidas,
trazem-nos bons sentimentos e
são verdadeiro alento
em nossos dias de dor...
Acredito que o mundo precisa mais
de pessoas assim, pois,
elas estão sempre a fim de
ver brilhar, em nós, o sorriso no coração.
A cada dia se superam,
em nos trazer harmonia, paz
e nos ensinam a ser fortes...
Somos sortudos em tê-las em nossas vidas
para nos ensinar a ser flor
e curar as feridas.
Um espírito fraco prejudica mais do que um corpo fraco. Muitos tiveram qualidades eminentes, mas por faltar este alento do coração, pareceram mortos, e foram enterrados em sua frouxidão.
Acreditar que a vida vale a pena.
mesmo em meio a dias turbulentos
pois sempre teremos alguém
que nos trará alento
nos dando coragem para continuar.
Foi assim, e ela luou.
Não veio nunca mais, por muito mais tempo,
Mas voltou após, sentir o vento,
Chamá-la ao garoto,
Para dá-lo esperança,
Para dá-lo alento,
Para salvar-lhe a lembrança.
E tornar-se um portento.
Ele sempre a esperou
Confuso na alma
Se era verdade, ele se consolou
Sem perder a calma
Sem perder o amor.
Seria a vontade,
Ou seria a dor?
Que lhe salvava,
De seu clamor?
Ela não estava ali,
Mas era o fulgor
De sua existência,
De seu louvor.
O garoto sentou-se
Tão desanuviado
Como se estivesse contente
Como se desalentado
Mas no fundo era ela
Tão longe e irreal
Que se tornara pungente
Sorriu, respirou.
Ele esperaria parado
Por sua visita
Pois um dia talvez,
Viria catita
E dele ouviria:
“Tornou-se minha vida”
Então foi assim, e ela luou.
O silêncio já é um castigo.
Porém, pode ser avaliado como TORTURA quando se estabelece na boca de quem deveria dar ALENTO.
Profunda Tirania
Tens o corpo de um deus grego,
Traz a mesma tirania.
Me embriago a teu lado,
Meu ego permanece inflado,
Uso-te como guia,
Entre a loucura e a razão, de minha pura ironia.
Fúnebre e débil recai a noite sobre mim,
O crepúsculo se vai.
Serei eu então honrada.
Contraste existente da lua que me estatela a alma,
Branca como tua pele,
Tensa como quem se entrega a mim que sou tão descuidada.
Monotonia
Vês o céu de raios ofuscantes e primor Luzido?
Vês o sol entre teus olhos convertido?
És vaidade na vida, onde já se foi presumido.
Tua glória empavesada e assumida,
Fará tornar-se até a airosa manhã oprimida.
Sol e Lua se encontraram com alento e sem pudor.
E um dia mostrar-te-ei o quão sublime é o meu amor.
Sinto-me hoje desvanecida.
Em tuas faces, considero-me equivocada.
Ostentas meu coração inflamando as mais sublimes faces ao considerável nada.
Não mais me considerarei humana,
Minha mente quase profana necessita de alento.
Meu amor por ti peleja,
Ao mesmo ponto onde fraqueja presumindo o desastre iminente.
Comparo-te ao aljôfar mais precioso.
Sendo assim, sigo minha busca somente a te encontrar.
Pois nem isso me seria tudo,
Já que tudo para mim é nada.
Me cubro de espasmos,
A vista de teu rosto, meu amado!
Deus nos envolve com seu amor e nunca nos abandona. E é esta certeza que nos faz caminhar firmes e suportar o peso da cruz, mesmo quando ela pesa a tal ponto que pensamos em desistir. Ele é a luz dos das noites de escuridão e o Sol dos dias de tempestades, Ele é o alento para suportarmos todas as adversidades, Ele nos torna capazes de enxergarmos novos horizontes quando os olhos não conseguem alcançar.
O meu sono é acalento para o que eu não consegui realizar no dia que está indo embora. Mas também é gratidão pelas minhas conquistas. Além do mais, ele é a esperança de um novo amanhecer. Posso dizer que o meu sono é o descanso que necessito para encarar o novo dia com coragem e fé.
De quem são aquelas sombras
Perdidas como outras tantas,
Sem nomes, sem retratos,
Espalhadas como sujeiras
Pelos pedaços de calçadas.
Não sabe o que é frio
Não imagina o que é calor,
Sem cor, sem sentimento.
Esperando, o tempo, o momento,
Alguma forma de alento.
Durante um momento particular,
estava um pouco angustiado,
diante do mar que também
estava agitado,
aparentemente, em sincronia
com a minha mente,
o vaivém de suas ondas
com as idas e vindas
dos meus pensamentos,
todavia, ironicamente,
aquela atípica empatia
foi trazendo-me alento,
uma preciosa calmaria
que não sentia há muito tempo.
A lembrança que lhe pedi, alimenta minha alma quando estou assim, só, leve, calma. Ilumina quando tudo fica no grafite, perde o brilho, e preciso de paz. Me faz sorrir quando o dia se nega em ser melhor. Me da força, quando penso em desistir. É um fragmento seu, imagina você inteiro, com cheiro, suor, calor. Isso é amor, amor!
Nem todo mundo está preparado pra viver certas situações, muita das vezes empurramos com a barriga,
Mas isso nunca deve ser feito,
Pois viver uma vida triste não é viver, é somente sobreviver!
PsGomes
Imenso e fundo...
Desta meia vida...
Olhando o mundo...
Não põe fé...
Ao que observa e recolhe...
Em busca do que sonha...
Ou no que pensa que é...
Nu...
Sem cárcere e sem véu...
Em que tudo é força e calma...
Por obra da misericórdia...
Agarra-se a Deus...
Vida...
Em pedaços repartida...
Entre chegadas e partidas...
As saudades abrem as feridas...
Amarras...
Loucuras...
Perto ou distante...
Reconhece e inventa...
Nas palavras que diz...
Sua ventura...
Onde é que dói este ferimento mortal?
Passa perto...
Passa longe...
Entre o bem e também o mal...
A luta é apenas uma espécie de regresso...
Um sopro...
Um alento...
A terra que não muda...
Dá a vida e devora...
Apenas segue...
Entre as perdidas horas...
E de súbito...
Na rua que segue, tropeça...
Ri da noite embebecido...
Afinal o ocorrido...
É apenas mais um tropeço...
Dos sonhos e enganos...
Do menino desconhecido...
Vê...
Que aida há pouco...
O vento limpara o céu anoitecido...
E assim no tempo de não sei quando...
Às estrelas confessa o teu tédio...
De ver o longe tão perto...
E não achar-se reconhecido...
É só um vagar...
Entre uma lágrima...
E um sorriso...
Sandro Paschoal Nogueira
E digas quem não vira poeta
Com tamanha inspiração
Impossível não dar asas
As palavras e a imaginação
Que por breve momento
Me Dominam a razão
E Tira-me um último alento
Que palpita o coração
Eu amo,
Mas,
Como ama o Amor?
Do tipo sem dor?
Descubro agora,
O que é ser feliz?
Se não entender aquilo que me faz assim?
Todos as nuances,
Os aromas,
Até mesmo os hematomas da vida,
Sabores,
Dores,
Amores,
Histórias,
Explodem...
Dentro de mim,
Aprendizado,
Crescimento,
Esse é meu alento.
#SAÍDA
O que nada é e nem contém...
De tudo o que vi...
São as brumas que sobem aos céus...
Me fazendo tudo sentir...
O desejo de qualquer bem...
De repente de calma faz o vento...
E na grande estrela que brilha...
Encontro ali um alento...
A vida uma aventura errante...
Oceano de sentimentos...
O pensamento vai sem querer...
Muito além do tempo...
Não julgue uma estrela...
Pela distância de seus dedos...
Não faca de sua existência...
Uma canção de lamentos...
E sob o firmamento...
De estrelas cadentes...
Vale sempre lembrar...
De tudo que vivemos...
Quando o vento vier...
Fazendo as flores bailar...
Saberei eu aqui...
Que a saudade está lá...
Lembrarei do passado...
Cá dentro da gente...
De tudo já ido...
Que hoje é bem diferente…
Hoje não sou mais nada...
Nem mesmo uma vontade...
Apenas um dia...
Com hora de saída...
Sandro Paschoal Nogueira
Íntimo, intenso, profundo, belo e triste... e nessa arte de poetizar a vida; a morte, a dor, paramos para observar; sentir, tentar entender, meditar, tomar alento e depois; depois prosseguir. Há quem ignore que só compreendemos os sinais, quando já é tarde. Difícil é sentir na pele e não ter mais o abraço.
Talvez a poesia seja a arte da ilusão
ou quem sabe, arte apenas dos sentimentos,
não importa muito a sua razão,
só quem a sente a recebe em alento
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