Alegria da Vida
"Aquele que põe nas mãos desta vida toda a sua felicidade é semelhante a uma criança que construiu seu castelo de areia à beira do mar."
Não há final feliz para a morte. É sempre um roteiro com final doloroso. A saida é focar na vida, para que ela seja uma boa história.
A alegria não tem o mesmo gosto que a dor,
mas as vezes andarão lado a lado.
Ambas passam, infiltrando suas marcas…
Só que está em nossas mãos a sabedoria de interpretá-las:
se nos lavarão como uma água
ou endurecerão como pedra.
Felizes e abençoados todos aqueles que acordam cedo todos os dias para o trabalho gratificante e se preparam para um novo e mais bonito alvorecer.
A FELICIDADE, A VIDA E FINADOS
Dia de Finados é para lembrarmos e rezarmos para os mortos, para lembrarmos que a vida é finita, para lembrarmos que, ao nascermos, recebemos um carimbo com a data de validade, que, queiramos ou não, a morte é a razão da vida. Nascemos para morrermos, isto é verdadeiro. Viver é opcional, de livre arbítrio...
Deus nos deu a vida com início, meio e fim, mas não nos disse como devíamos vivê-la...
Cabe-nos, descobrirmos os porquês da existência, da finitude da vida e a razão em si mesma...
A única busca que devemos enveredar é o caminho da felicidade, porque é o nosso poder de escolha. Escolher algo diferente é masoquismo, pois, a data de vencimento, que limita o nascer e o morrer, é uma folha em branco onde escreveremos a nossa história...
Aí vem a pergunta: Como ser feliz?
Só seremos felizes quando nos despirmos de dentro para fora, quando mudarmos nossas roupas intimas de mágoas e rancores;
Só seremos felizes quando vestirmos uma roupa nova na nossa razão de vida. Um colorido novo;
Só seremos felizes quando jogarmos fora as roupas velhas das lembranças empoeiradas no tempo e no espaço;
Só seremos felizes quando entendermos que a vida foi e é o maior prêmio em vida;
Só seremos felizes quando entendermos que somos vencedores desde a fecundação. Na corrida dos espermatozoides fomos os campeões...
A vida é a própria razão em si mesma. A felicidade está no silêncio, na solidão, na multidão, na alegria e na tristeza, na vitória e na derrota, em todos os lugares. Pode estar no alarido das palmas ou no tilintar das moedas, mas não necessariamente, porque a vida é mais que isto!
A felicidade está na construção da família, na união do lar, no encontro com os amigos, na comunidade, no trabalho, na escola, no boteco da esquina, no banco da igreja, no sorriso da criança, no olhar de mãe, na beleza do próprio olhar...
A felicidade está na própria existência!
Cada um é responsável por si mesmo, a diferença está no poder de escolha;
Nas atitudes e pensamentos positivos que geram resultados positivos e satisfatórios;
Nas atitudes e pensamentos negativos nos arrastam para o caos, para as doenças e para a infelicidade...
Sejamos felizes pelas razões da vida, tratando nossas emoções apenas como adereços, que, podem até brilharem, mas, logo estarão guardadas nas gavetas das lembranças boas ou não tão boas...
Élcio José Martins
Cuide de você hoje. Se divirta, ria, alegre-se, abrace, beije e sinta as coisas boas da vida. Mesmo que você não se considere romântico, romantize hoje e mesmo que você não seja poeta, poetize um pouco. Se não sabe por onde começar, comece observando uma criança, sentindo um perfume gostoso ou admirando algo da natureza que te faz bem.
Muitas coisas na vida são inevitáveis, mas a felicidade, esta está na sobrevivência diante das dificuldades.
Vida
Vida, alegre, triste, brega, as vezes chique
Vida, mocinha, bandida, nova, velhinha
Oh vida, minha!
Vida, cinza, colorida, boa, sofrida
Doce, amarga, clara, escura, rude, e as vezes com ternura!
Vida, de muitos amores, ou de amores num um
De rica aventura, de podre criatura
Vida presente, vida futura!
Esperança, doce vida de criança.
Vida guerra, vida amor, espinho, flor!
Vida, leve, pesada, choro, gargalhada
Vida, passada, futura, jovem vida de gente madura!
Nítidas, incertas, viva bem a vida que lhe resta!
Enaltecida felizmente pela luz do sol e banhada pela vitalidade, a tua venustidade é percebida mais facilmente, uma simetria instigante de curvas, formas e contrastes, onde o amor aflora lindamente com uma vivacidade demasiada, dessarte, és uma arte rara e atraente que foi divinamente criada.
Destaque merecido e muito emocionante neste momento atípico em tons de liberdade, um frescor de equilíbrio a cada instante, todos marcados por tua bela natureza entusiasmante, admirável que irradia a felicidade do teu coração, o vigor do teu espírito e a fogosidade da tua emoção.
Passas uma sensação maravilhosa de que a tua vida está sendo bem aproveitada, contrariando graças ao Senhor os momentos de angústias, as situações que desagradam, obviamente, uma postura sadia, sábia, decerto, és grata com uma forte euforia, um belo esplendor de corpo e alma.
Desejo há você o que há de melhor...
Benévolo, aquele de boas intenções!
Feliz o Homem em paz de espirito, que atribui sua vivência ao equilíbrio, aplica com sabedoria o que lhe foi ensinado, com positividade e eterno anseio em querer fazer o bem a quem em conflito possa ativar sua potencialidade aos desejos do seu próprio ser.
Prospero a pessoa que atribui ao universo a contagiante e gostosa sensação de positividade, sem nem mesmo querer nada em troca, é uma dadiva demasiadamente escassa nos dias de hoje.
Em outras palavras, dê um bom dia a primeira pessoa que encontrar amanhã.😎
Se a criança soubesse que ainda tem o maior tesouro; o tempo de vida, talvez seria ainda mais feliz.
Não dá para construir uma vida de felicidade no presente, sem lidar primeiro com os traumas do passado.
Cris Nunes
Psicoterapeuta
Feliz é o homem que encontrou a verdade, que vive sem o amparo de muletas metafísicas, que não crê na mentira das religiões e dos deuses, que sabe que a vida é finita e desprovida de qualquer sentindo.
E que eu não esqueça, nessa minha fina luta travada, que o mais difícil de se entender é a alegria. Que eu não esqueça que a subida mais escarpada, e mais à mercê dos ventos, é sorrir de alegria. E que por isso e aquilo é que menos tem cabido em mim: a delicadeza infinita da alegria. Pois quando me demoro demais nela e procuro me apoderar de sua levíssima vastidão, lágrimas de cansaço me vêm aos olhos: sou fraca diante da beleza do que existe e do que vai existir. E não consigo, nesse adestramento contínuo, me apoderar do primeiro regozijo da vida.