Alegre
Minha alegria esteve na simplicidade da terra úmida, no vento desgovernado que interrompera a minha banda musical, no passageiro invisível que vinha sempre ao meu encontro. Quem me via muitas vezes sozinho, não sabia a alegria que eu dera através da imaginação. Eu sorria, falava, reclamava, agradecia, e como de costume abria a porta na entrada e na saída.
Aos queridos passageiros que um dia cessaram viagem comigo, vos agradeço por nunca terem me deixado brincar sozinho, por cada ensinamento que me foi passado no silêncio, por todo amor que recebi do que aparentemente não existia. Vocês me ensinaram a amar além da visão, a tocar a alma dos que vivem, a chorar as lágrimas que viam do coração.
Aplaudam -
A alegria de um olhar
A doçura de um gesto
Um anseio, terno e calmo
Que trazemos na mão
Para poder aconchegar ...
Um aplauso soluçante
Num empedrado frio
Um destino viajado
Um cetim agreste
Num desejo constante ...
A água da infância
Numa fúria por dentro
Num mundo que não tive
Com cheiro d'açucenas
Em eterna permanência ...
Aplaudam minha dor
Riam do eu que vivi
E com espanto e alegria
Vejam que em meus olhos
Ainda há amor ...
ENCANTAMENTO
Você, mulher garbosa, és tu o sol que ilumina minha vida,
A chuva que rega e alegra o meu viver.
Sois as estrelas do céu que enfeitam Minh ‘alma,
As verdes colinas que desfraldam e desnudam o meu olhar.
Você é a vela e a calmaria em mar revolto;
A janela que fecha, quando tornado o vento afoito.
Você é a lua que ilumina as noites enamoradas;
És a onda bailarina no azul do mar, bailando na madrugada.
És tu, mulher trigueira, o oásis no deserto de sol a pino,
O ressoar do som da magia que sai do sino.
És tu, a ternura e a calma noite, que embala e acalma o sono.
És a melodia da canção que acaricia os meus ouvidos,
Tu, e somente tu, fizeste meu coração ouvido,
Rejubilando seu sorriso livre, franco, brilhante e despido.
Élcio José Martins
Talvez reflita sobre as vezes que falamos sobre sonhos, sobre a alegria compartilhada, sobre nossa intimidade.
Acordes angelicais!...
Quando a vi...
...Ali tão alegre e maravilhosíssimamente sorridente!
Quase menina ainda...
...Bem logo percebi!
Que aquela felicidade toda...
...Oh vida, oh céus!
Bem poderia ali estar...
...Antecipando nossas próprias vidas!
Vidas futura, compreensiva e vitaliciamente vividas a dois...
...Vidas sonhadoras!
Enquanto vidas incrivelmente amorosas.
União conjugal perenemente segura,
pois então uma união dia após dia alicerçada
Em vidas condignamente colaborativas!...
...Enquanto amorosamente realistas.
Vidas que assim vividas, certamente serão coroadas!
E multiplicadas no ponto mais valorizado...
...Do caminho mutuamente escolhido.
Caminho esse quase misteriosamente traçado....
...Para levar a enlaces divina e eternamente naturais.
Assim premiando ambas as almas...
...Que se uniram livre e apaixonadamente!
Sob acordes retumbantemente angelicais...
...Perante o Altar da inquestionável vontade do Senhor.
"Não desista dos seus filhos adolescentes, eles vão melhorar e te dar alegrias. A pior alternativa é desistir. Está fase de rebeldia vai passar e não deixará saudades, persevere"
Teu sonho
Me limita..
Me intriga
Me abriga
Me acalanta
Me sacia
Me alegra
Me descansa.
Por hoje é isso,
Pois do sonho acordei.
DOM
Amarelinha
Tem a lua e degraus
Tem alegria com pedrinhas
Pulando com habilidade
Vou pulando amarelinha.
Jogue a pedra Maria
Vai subindo devagar
Pulando cada degrau
Até na Lua chegar.
Jogue a pedra Paulo Vitor
Mas preste bem atenção
Se errar é minha vez
E não será o campeão.
TÉDIO
Viveis em um mundo tão tedioso
Que a dor alheia, te alegra
Alegria embrulhada de exílio
Cego ao teu próprio ver
Te incomoda com o que não é teu
Faz, agora, parte de tua obrigação
Espalhar ódio de graça
Prisioneiro da tua própria infantilidade
Que te faz acreditar digno
De julgar o que não lhe convém
Só não percebe a desgraça
Que é essa tua solidão
Em que o caçador sempre foi a caça
Como numa corrida de gato e rato imaginaria
Lá, o único competidor
É tu
Quem sofre é só consequência
Da amargura escondida
Teu ego
Faz eco
Numa eternidade tediosa
E um ciclo sem fim
Que apenas bate e volta
E te consome em pedaços
E se sente impotente demais
Para pedir socorro
Em que a única solução que te resta
É tornar a desgraça rotina
E tomar controle de mentes fracas como a sua
Descontar aquilo que não sabes explicar
Que se alimenta de uma parte tua todos os dias
Porém, teus olhos já não mais veem
Sua sabotagem diária
Que te faz crer em uma fábula de constante poder
O tédio vira rei
E tu
Mero caçador
Meu anjo!
Amo… ah! Como eu te amo.
Amo um simples oi, seu sorriso de alegria
Amo estar contigo em fins de tarde
E pela manhã acordar a seu lado na luz do dia.
Amo teu jeito de ser, de fazer acontecer.
Amo quando do nada me olha sem nada dizer.
Sentir seu corpo perto do meu
Amo sua pele e seu cheiro que me faz estremecer.
Amo te amar!
E quando me pede um beijo.
Amo em ti, tua voz teus carinhos e a ausência de cabelos.
Até sua barba eu gostei.
Amo lembrar que um dia você me chamou de sua.
Já chorei porque te perdi e mesmo assim eu amo, e sempre te amei.
O amor com você é amor! Tudo aquilo que só você tem de mim.
Meus gritos, minhas risadas e arrepios.
Ficar jogada na sala e me vendo sorrir.
Meu Deus porque tudo isso não pode ser vivido?
Sinto tanto sua falta e já nem sei porque tanto tempo perdido.
Amo te morder, te abraçar e deitar no seu peito, amo quando você está em meu colo.
Amo tua chatice e até os seus defeitos.
Talvez um dia, em algum momento você irá ler e se lembrar que alguém que esteve aqui, sorriu e por muitos anos teve uma vida inteira a certeza de te amar. f.s.
Re Pinheiro
Rê Pinheiro
Eu era um rapaz que vivia na noite a cantar
Fazia espetáculos para o público alegrar
Um dia encontrei um vampiro o qual por seu ódio aminha vida queria desgracar
E do meu sangue queria queria se alimentar
Eu cantava na noite escura
A qual a minha áurea era colorida sem frescura era alegria pura
Com todas as cores do arco-íris
Me enfeitava
Me empolgava
Me amava
E a tua vida alegrava
Hoje sou uma vampira
Mas meu amor pela vida colorida ninguém tira
Me alimento do teu sangue
Mas tua vida não levo pro mangue
Apenas quero o teu sangue
A minha treva não é escura
Pois não vivo de amargura
Sou uma vampira que procura a cura
Não quero viver na rua da amargura
Quero viver com os humanos e do teu sangue me alimentar
Sem os machucar
Sou uma vampira drag do bem e não tiro a vida de ninguém
Doe seu sangue para mim
E felizes viveremos em fim.
10-11-22
Da escrita somos vozes,
Da fala somos magia,
Dos olhos somos o brilho,
E do sonho a alegria.
Das trevas somos as luzes,
Da noite somos o dia.
E com a graça de Deus,
Da vida, somos poesia.
Antiga alegria
Onde estão os velhos dias de alegria,
Alegria que se passou como um raio de sol que um dia nós iluminou que já mais voltou que só recordações nós sobrou que o vento levou
dias levados mais para sempre guardados, pequenas memórias guardada já mais serão apagadas e para sempre serão lembradas.