Alegre
não sei o que aconteceu
com aquele teu sorriso
que iluminava meu dia
trazendo grandiosa alegria.
tudo ficou sem cor
e desapareceu o amor
ficamos marcados
com essa forte dor.
desapareceu o sorriso no rosto
como um corte exposto
eu via a tristeza no seu olhar
depois que deixamos tudo acabar.
na rotina
do meu dia
a poesia
é ofício de alegria.
e quem diria?
antes eu não suportava
POESIA.
hoje ela é meu alívio
meu refúgio.
aguardando o sono
envolver meu sentido
numa dança embalada.
o sonho é alegre
sem lamentações
buscando um renovo
para continuar...
seguir a história
ontem dorme
o agora é disponível
realização
no próximo passo
alegria
no próximo sorriso.
busco inspiração
em qualquer lugar
observo as flores
balançadas pelo vento
é tanta alegria
que parece uma dança
que contagia,
entro na festa
vivendo poesia.
coração inflama
a paixão é a chama
coração abraça
o amor é uma taça
transbordando alegria
transbordando poesia.
minha alma
regozija alegria
transbordando poesia
cheia de calma.
com Jesus ao meu lado
a dor não incomoda
o mal não engoda,
sou guardado no puro amor
do meu eterno salvador.
Senhor Deus,
cura nossas dores
traga paz
derrame alegria
aos nossos dias tão caóticos
que possamos sentir
no nosso viver
o real sabor da felicidade.
Cerque-se de pessoas que ressoem ao seu coração. Se afaste do que lhe nubla a alegria e a sua vida mudará.
Precisamos de alegria para viver em meio ao caos da humanidade. Não estamos livres da noite escura da alma, mas com toda certeza nela temos a alegria do Senhor que é a nossa força.
Viver é sofrer, sorrir, chorar, se alegrar e perceber que ainda respiramos pela graça do Eterno dentro de nós.
Eu tenho versos,
Ele tem sementes de amor no canto,
Voz doce e profunda de encanto,
Alegra o dia,
Massageia a Alma,
De alegria,
Como um afago,
Um abraço de saudade,
Um delicioso beijo sem maldade,
É muito amor contido em canção.
Constância,
O puro do coração de uma criança,
Todas as alegrias da infância,
Misturada à sabedoria da idade,
Ah!
Mas, que saudade...
Quando a morte bate na porta,
Já não se sente mais a aorta,
Em minhas mãos se foi,
Como a última partida da nossa escopa de quinze,
As brincadeiras de madrugada de caixa,
Nossa lanchonete,
Pesqueiro no teu tanque...
Tanta coisa,
Coisa de Vó,
No teu último suspiro,
Em mim foi quase um tiro,
A saudade aperta,
A lágrima é certa,
Nunca irá existir outra como a Senhora,
Apavora...
Nossas idas à praia,
As caminhadas pegando as conchinhas enquanto o sol ainda preguiçoso raiava,
E você lá comigo,
Meu abrigo,
Só pra me fazer sorrir,
Me ensinou o que é o sentir,
E sinto você na minha estrada,
Seus pezinhos marcados na areia,
Unhas sempre feitas,
Vermelhas,
Me dizia que eu era seu ouro,
Um tesouro,
Porque ela tem coração de criança,
Ela é minha Avó,
Ela é Constância,
Essa foi a minha infância.