Albert Einstein reflexões
A vida é neutra. Não é boa nem má. É aquilo que nós queremos que seja, dependendo da nossa atitude, acção e empenho.
A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir
qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me assassinar a participar desta ignomínia.
Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Posso responder a tais
perguntas se tenho espírito religioso. Mas, “fazer tais perguntas tem sentido?” Respondo: “Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver”.
A violência fascina os seres moralmente mais fracos. Um tirano vence por seu gênio, mas seu sucessor será sempre um rematado canalha.
Seria possível descrever tudo cientificamente, mas não faria sentido; seria sem significado, como descrever uma sinfonia de Beethoven ou uma variação da pressão de onda.
As palavras da linguagem, tanto escritas quanto faladas, não parecem desempenhar qualquer papel no meu mecanismo de pensamento. Os objetos concretos que parecem servir como elementos do meu pensamento são certos símbolos e imagens mais ou menos nítidos.