Ainda Lembro
Ainda me lembro dos olhos atentos para escutar meus pensamentos criados pelo o meu coração;
Ainda sim me fazia ingênuo para não querer entender seus interesses sobre os meus exaltares perfeitos que sem toques sólidos se dirigiram a seu coração;
Dava luz ao teu caminho e importância aos seus dias que tanto se estampavam em um sorriso seu;
Ainda me lembro
Meu amor quando te vejo meu corpo treme, meu coração vai a mil, te abraço te beijo no rosto. Ah, que loucura de te tocar, te beijar.
Conversamos sobre muitas coisas, mas nunca me vem coragem de te falar a verdade, o que eu sinto, o que eu sofro por não te ter em meus braços sentir o teu calor magnetizante que atrai os polos dos meus olhos a essas tuas curvas imantadas.
Queria estar do teu lado agora para me enrolar nos caracóis dos teus cabelos, mas infelizmente isso não pode acontecer, nunca mais te vi, você disse que ia morar distante de mim, por isso, estou afogando as minhas tristezas neste poema, para mais nunca esquecer de ti quando o ler.
Ainda me lembro das cenas mais lindas, do sentimento mais lindo, do sorriso mais lindo estampado naquele delineado rosto, do olhar de mel adoçando os meus, da meiga expressão em seu rosto que me encantava, mas lembro também do momento mais lúgubre quando você com uma expressão sentida, que me partiu o coração, você começou a falar que nós não íamos mais nos ver. Ah isso foi como uma punhalada em meu despedaçado coração. Mas nunca me esquecerei daquela frase tão marcante que jamais esquecerei, da frase que me fez naquele momento o homem mais esfuziante do planeta “pra sempre vou te amar”.
A verdade é que os amigos desaparecem, ainda lembro que no inicio me diziam: Eu nunca vou te abandonar!
Mas não se preocupem! Amo a todos
As minhas porcelanas continuarão guardadas, as visitas não me animam mais. Se eu ainda me lembro, a culpa é sua: nas minhas xícaras as gravuras são dos seus dedos, me diga o que lhe impede de voltar para lavá-las? As suas marcas eu não quero mais. Dos lírios que eu plantei, poucos eram destinados a mim, as suas palavras tomaram como rumo outros lábios e você já não me inspira mais. Da nevoa de cores mórbidas: um sorriso sínico e olheiras expressivas; deixe meu sono em paz, o seu enigma me instiga, mas eu nunca o quis descobrir.
Se hoje alguém me perguntar se ainda lembro do primeiro amor meu vou dizer assim, lembrar é pouco consigo descrever cada detalhes do rosto seu.Sua boca de lábios de mel cor de amor, seus olhos da cor do céu, seus cabelos, mistérios e dignidade, aquele nariz Aquilino, tão lindo, suas curvas acolhedoras e autoritárias que me enlouquecia a cabeça ainda é a minha forca
Ainda lembro quando te conheci naquela madrugada tudo em minha vida se tornou mais belo , até meu riso era mais feliz, todas as cores estavam mais reluzentes,ainda não sei se tudo brilhava de alegria ou se eram as lágrimas que eu derramava por acreditar que tinha encontrado meu verdadeiro amor. De tudo o que sei , não sei ao certo . mas posso afirmar que des daquele dia nunca mais vi um amanhecer tão lindo e nem uma felicidade tão completa quanto a minha por estar com você
Se hoje ainda me lembro de tudo aquilo que com o tempo deveria ter esquecido, é sinal de que ainda não aprendi a minha lição, mesmo depois de tudo que tenho vivido...
As lembranças que tenho de ti, se tornaram uma mistura de felicidade e dor, ainda lembro de cada detalhe, que por mais insignificante que pudesse ser, se tornou tão grandioso, porque foi contigo, foi ao seu lado.
Eu ainda me lembro de quando escrevia muito, um tanto que me doía os dedos, as ideias constantes em minha cabeça ignoravam o cansaço de meus dedos, a dor de meus pulsos... Ah, como era bom escrever... Eu consigo me lembrar de algumas palavras, mesmo que as tenha perdido por algum lugar aí a fora, pelo vento que levou, eu ainda as guardei, não diria que foram todas, mas diria que foram exatamente as que queria me lembrar, as que me trazem saudade de quando eu apenas escrevia...
Algumas vezes contando, outras ensinando o que me foi ensinado, e em um tempo atrás, sobre você... Sim, eram palavras bobas, mas eu me lembro de ter você em meio a essas palavras misturadas, algumas pouco compreendidas, e outras esclarecedoras...
Me lembro de tantas hipóteses lançadas em um branco, que se encheu aos poucos, com o tempo, com a vida... Eu sempre gostei de escrever sobre isso, aquilo, algo, nada, tudo, o que for preciso, ou não. O importante era sempre ter um "porque" ou "por que?", bastava isso para desencadear esse tanto de palavras, que ironicamente formavam a consequência de tudo.
Eu ainda insisto em dizer, ah como era bom escrever!
- As vezes ainda lembro de nós. De tudo que passamos, o que enfrentamos, o que ouvimos, o que deixamos passar. Mas aí, lembro também que é apenas eu que lembro. Que apenas eu vivi isso. Só eu que passei por muita coisa, enfrentei, ouvi, deixei passar... Só eu fazia por onde as coisas darem certo. Você não.
Eu ainda vejo pelo espelho os arranhões nas minhas costas. Eu ainda lembro do seu cheiro e sua respiração ofegante. Me lembro também dos sussurros em meu ouvido e até posso sentir você mordendo minha orelha. Eu ainda fico arrepiado e deliro ao lembrar de suas mãos percorrendo meu corpo. Doce ilusão.
Meus 15 anos...
Até parece que foi óntem...
ainda me lembro da aurora
mamãe me embalava no colo
enquanto chovia lá fora...
Até parece que foi óntem
canções de ninar ao pé do ouvido
boi da cara preta nana neném
brincadeiras de criança,,,
pega pega roda cutia também!
Foi óntem minha mãe
que eu sonhava acordada
nós duas sentadas na porta e tu a me explicar
o que no futuro me esperava...
15 anos se passaram
e hoje eu parei de brincar
pois não ouvi seus conselhos
e em breve na porta
sou eu quem vou me sentar...
Deus assim permitiu minha mãe
mas não se preocupe tudo com você eu aprendi
o maior carinho e o maior amor
preparei pra esse ser que carrego aqui.
Ainda lembro do seu cheiro,do seu jeito,do seu beijo,das mordidinhas no pescoço,das risadinhas atoa.. Ainda lembro de tudo amor. Mas o que eu queria, era que essa lembrança parasse de insistir em procurar por nós dois.
Eu ainda me lembro bem daquele dia em que você disse que eu nunca ia me sentir só, que nunca ia me deixar só. Acho que foi meio “coisa de momento” porque hoje vejo que todas as promessas e planos que nós esperávamos serem realizados por tanto tempo terminaram em uma pequena fração de segundos, sonhos e desejos foram completamente destruídos, o que me mantinham viva era a esperança, aquela que ainda fazia meu coração acelerar quando o celular tocava, ou quando alguém pronunciava seu nome, meu sonho era poder dizer novamente que estava tudo bem e que estávamos andando nos trilhos certos, mais foi totalmente o contrário, a gente acabou desandando e não conseguimos nos encontrar em tais trilhos novamente, cada um seguiu seu caminho, tomou seu rumo, mais mesmo assim cada um sabe a falta que o outro faz.
E por incrível que pareça eu ainda me lembro daquele dia… Ainda me lembro daquele “alô” fechado que falei esperando ouvir tua voz do outro lado da linha. E mesmo antes de responderes meus olhos já se enchiam de lágrimas; eu pude escutar o som da tua respiração lenta e entre cortada, pude escutar o suspiro que deste antes de dizer “olá”. Aquele “olá”. O “olá” que quebrou minhas lágrimas, as fazendo escorrer sobre meu rosto. Eu chorava ao som da sua voz grossa e roca, chorava ao som do seu sotaque do interior, a cada vez que você falava “amor”, “meu amor” eu transbordava e tu nem sabias. Você dizia que me queria por perto, dizia que queria estar ao meu lado e eu concordava com a mais perfeita harmonia de que eu queria isso também. Eu te queria ao meu lado naquele exato momento. Eu não podia esperar, eu queria sentir o teu abraço, queria sentir a tua mão entrelaçada na minha. Mas eu só sentia a vibração da tua respiração e o nosso silencio a não saber mais o que falar. Então você quebra o silencio com um “casa comigo?”, eu aceito em meio aos risos…
“Não rir! É sério! A gente ainda vai casar.”
“Eu sei que vai…”
E por incrível que pareça eu ainda estou te esperando, sabe? Ainda estou te esperando aqui na porta com o seu terno marrom me chamando pra casar. Ainda estou sonhando com a sua mão entrelaçada na minha e com sua voz grossa ao pé do meu ouvido. Eu ainda estou esperando por você Augusto, ou por uma ligação sua no meio da noite. Mas eu sei… É patético esperar por você, é patético esperar que se lembre de tudo que um dia te fez bem, porque eu sei, eu te fiz bem. Te fiz muito bem, mas você esqueceu. Esqueceu que ninguém, nunca, será capaz de te amar como eu te amei.
Eu te amei Augusto, com todas as minhas forças, eu juro, eu te amei!
E essas lembranças que nunca saem de mim? Ainda lembro de tudo, de nossos risos a noite, de você fazendo palhaçadas e eu só sabia sorrir e olhar pra você, seu sorriso me hipnotizava sempre, seu olhar pra mim era tão lindo, sua voz marcante. Lembro de tudo o que me disse na 1ª vez que agente se encontrou, e até hoje me pergunto, se aquilo era tanta verdade assim, por que você me deixou ir. O pior é que a idiota aqui agora resolveu de novo de amar, te querer bem, e se seu bem é com outra pessoa então vá lá, pode ir ser feliz com outra, pode me contar o quanto a ama, só que tenta manerar tá, meus olhos não aguentam mais incharem toda a noite por sua causa, e meu coração, bom ele não aguenta mais tanta angustia e dor vendo que sua felicidade é estando com alguém que não sou mais eu.
SONETO XXVIII
Ainda lembro de nossa pressa
Por algo que mal nos interessa
Seria melhor se tivessemos paciencia
E sentido melhor nossa presença
Nao tocassemos no passado
O deixassemos enterrado
Assim como nossas lagrimas
E tivessemos virado as páginas
Quem sabe apos tudo isso
Tivesse escrito um livro
Com as mais doces palavras
Escritos nessas páginas
E nosso mundo podiamos ter
Se nos apenas deixassemos ser
Quando éramos crianças
Ainda me lembro de quando éramos crianças
O sol batia na janela
E na nossa imaginação
Eram apenas brasas vindas de uma bola gigante
Sabe... a pureza do seu sorriso
Quando derrubava sorvete na roupa
Era motivo de riso pra mim também
Eu dizia que quando crescesse
Ainda seríamos amigos
Bem... e agora crescemos
Continuamos nossa amizade,
E... que estranho
Aquelas velhas brasas da janela
Parecem estar dentro de mim
Quando você dá aquele puro sorriso
E eu não sei o que dizer...
Sinto frio na barriga
Como se tivesse derramado sorvete
Quando você diz que finalmente crescemos.
Ah, o mundo é tão incerto
Será que te conheço tão bem
Que a amizade não é mais suficiente?
Ou será que o presente
Não é mais como era antigamente?