Agulha
Procurar a felicidade em coisas alheias, e em outros é tentar achar uma agulha num palheiro. Um dia até achamos, mas não é sua.
As criaturas que se metem onde não são chamadas deveriam meter o nariz onde o"Peixe-agulha" se refugia e começa por enfiar a boca bem afiada e pontiaguda quando é perseguido pelos predadores, num certo sitio da "Holotúria."
Retalhos:
Com agulha afiada e linhas tortas, costuro os retalhos coloridos da vida. Saldos de sentimentos, alegrias, melhores momentos. Mas, as tristezas eu também emendo , junto tudo numa colcha de remendos. Assim, como a vida, os retalhos não podem faltar. Com um pouco de tudo que vivo, aprendi a costurar. Alguns tem cores vivas, outros já nem tem mais cor, mas, tudo faz parte da jornada, da vida viviva com amor, Da nossa escolha de vida, ou ainda, inevitável sorte. E assim, produzimos nossas colchas de retalhos ejuntando os remendos construímos a própria sorte, até o fim morte.
AGULHA, PONTA E LINHA
Entre agulha, ponta e linha
Vive o romance esquisito
De um triângulo sem visco
Que sempre finda aflito.
A ponta é da agulha. E a linha?
A linha, sempre sempre sozinha,
Vive à procura do amor
Que no outro amor se encontrou.
A agulha, bem de metal,
Segue os passos da sua ponta,
A que lhe abre o caminho
E vai tecendo suas estampas;
A que lhe chega de mansinho
E, com jeito, devagarzinho,
Passa aqui e passa ali
Sem lhe fechar o caminho.
A agulha, "enrijizada",
Sem precisar pensar em nada,
Segue o caminho certinho
Da ponta que lhe mostra a estrada.
A linha, essa sorrateira,
Vive atrás da agulha faceira
Que segue seu lindo curso
Sem se lhe envergar nem um pouco.
A linha, sem se dar conta,
Vai deixando de perceber
Que o caminho em que ela se encontra
A ponta já esteve a fazer.
E ela, a linha malvada,
Sem se sentir resignada,
Segue tonta, feito cega,
Seguindo o caminho somente
Que a ponta da agulha carrega.
Assim são as relações
Que se estendem a três corações:
A ponta conduz o caminho,
Traçando sozinha o destino.
A agulha segue a vida
Despreocupada e destemida.
A linha, que vem perdida,
Só serve pra fechar saídas.
Aceite ser uma agulha
E não se curve facilmente.
Aceite ser uma ponta
Que da agulha está à frente,
Mas não aceite ser linha
Que, sempre sempre sozinha,
Percorre, sem nem um adeus,
Um caminho que não é seu,
Porque a ponta e a agulha
No mesmo caminho seguem
E deixam sempre para trás
A linha que, na roupa que faz,
Sozinha em si se perdeu.
Nara Minervino.
Eu ando entendendo de blush, gloss, rímel, depilação, brincos, cores de esmalte, e até salto agulha. Ando conhecendo quase tudo do universo feminino e tô ficando bom nisso, apesar de às vezes, me sentir meio patético e desengonçado. Tenho andando tão ocupado que aprendi até o que é um Scarpin, e o que é mais bacana; aprendi a falar “Scarpin” do jeito mais fresco possível, e olha, o negócio é poderoso, viu! Não se assuste não, eu não me androginei, continuo hétero do mesmo jeito de antes. Ainda gosto de futebol, de falar sobre mulher numa roda de amigos, apenas aprendi a ouvir o mundo dela e tudo que a cerca faz diferença pra mim. Eu não me importo dela falar da cor do batom, desde que seja eu que sempre o retire. Sabe, o bicho mulher tem um mundo lindo, são tantas pequenas coisas que adornam tudo aquilo e que a gente não para pra observar, mas elas estão lá, sendo construídas ponto a ponto, e quando tudo aquilo aparece pronto na sua frente.. ah não tem poesia mais linda!
Ricardo F.
Amar é uma escolha , é a agulha que te liberta, dessa atual bolha, e do livro da vida faz novas folhas.
"É bem mais fácil um camelo entrar em um buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu. Se Jesus vivesse hoje no século XXI, já teria cancelado a sua missão aqui na terra."
OS TEUS EUS DE MIM
Entre risos e salto agulha
Minha desajeitada ironia
Rápidas chamas
Entre olhares Indesfrutáveis
Compacto num sentir
Exagerado de amar
Lá mesmo me distraio
nos seus eus de mim
Ainda me restam
Tua rasa intensidade
afogadas em maldade
O meu grande desejo e o que tenho buscado, é ser a agulha e a linha que costuram os bons tecidos do mundo, até se tornarem um belíssimo e multicor uniforme no formato do amor!
Encrespado Aureolo
Bloco de vida coisa que é dura.
Costura de agulha sem ter saída.
Nó de tristeza, embelezas a natureza,
Agarras-te aos vãos das manhãs,
Pois tecidos te envolvem a beleza.
És o ar rarefeito no meu peito,
Sabor a café e saliva que rejeito.
Musa toda assim delicado deleito,
És quem os meu olhos saboreiam,
Pele quente que ferve como efeito.
De leve suspeitas da mocidade,
Sinto encrespado aureolo que sabe,
Ao toque do lábio seco de inverdade.
A tensão sobe para mil sem fim
E eu no teu ventre afundo de mim.
Minha morte lenta meu medo cerrado,
Onde me enrolo, me excedo, me advenho.
Meu respirar venta no teu corpo molhado
E a cadência do teu coração tenta,
Percutir o auscultar do teu afago.
Que é ser só breve este momento,
Não pequei ao tragar-te o rebento.
Em ti eu sou a ternura do castigo,
O som que salivo e estremece por dentro,
O intimo ardor que partilho contigo.
Tragarei de ti inacabados amanheceres,
Tal como a agulha costura os doces plangentes,
Que a tua natureza pura de incastos prazeres,
Debita em mim dos teus segredos vigentes,
Que curo com a dura doçura de a mim tu te cederes.
Toma-me nessa escuridão, dando-me sua gratidão. De loucuras e conjecturas na marulha da agulha. Quase um ano no bandulho; do desgosto à Terra dos fantasmas perfeitos. Avisei essa solidão, nessa vasta servidão, meu corcel é o chão, fervilha no batuco da miséria, nas minhas camadas decrépitas, no som da minha dor surda. Sou dessa vida fantoche, desse céu um pirilampo e nesse mar nem sei nadar.
Agora vou mudar a agulha do meu pensamento para outras direções que são puxadas por mim, vindas do meu pensamento, estando bem satisfeito com o meu cérebro, apesar de velho continua ativo e mais sabedor e com mais vontade de arquivar mais sabedoria, mas muitos pensamentos que tenho quando me deito ficam no outro dia esquecidos, com a preguiça de não me levantar da cama para os escrever, mas também não posso escrever tudo o que penso, mas sim apenas aquilo que eu acho que não devo perder e gravo no papel ou no meu computador, para recordar mais tarde ou para ficar para os meus para além de mim.
Felizmente ainda não perdi a vontade de escrever, de pintar, de ler e de ter outras criatividades, ações que despertam os meus neurónios para continuar a fazer o que gosto e que me dá ânimo de viver. A reforma é uma paragem definitiva do que estamos habituados a fazer todos os dias, para termos a vida com que sonhamos, mas nem sempre se consegue. Por isso mesmo, quando me reformei já tinha tudo preparado com antecedência para dar continuidade ao trabalho por conta própria e ainda aqui estou seguindo em liberdade, sem horários a cumprir e sem ordens a receber, mas como não quero parar vou continuando a fazer o que gosto e ao mesmo tempo dedicando a dar continuidade continuar a aprender e com tudo aquilo que aprendi, sempre ganho mais qualquer coisa para fazer férias de vez em quando que nunca fiz quando trabalhava. Vou usando o meu futuro e guardando o meu passado que nunca o poderei esquecer, serve-me de muito da sabedoria que ganhei para ir seguindo em frente, atualizando-me sobre a evolução que no mundo vai aparecendo, para que a ignorância não tome conta de mim na totalidade. A força de vontade de continuar a trabalhar e aprender nunca quero perder enquanto a minha mente estiver saudável. De vez em quando penso que se um dia a minha mente se for abaixo, não preciso do meu corpo para nada, prefiro morrer, mas não sou eu que mando e eu não quero ser um estorvo para ninguém, ficando dependente de outros. Se deixar de pensar, vivo, mas já não sou eu, sou um corpo sem fim lucrativo e assim sendo, como já não sei quem sou nem sei o que faço aqui, o melhor processo é deixar de respirar e assim acaba tudo, dando lugar aos mais novos, pois eu já vivi e já desempenhei o meu papel, mas ainda me sinto útil para a sociedade humana, mas o Estado é que não deve gostar muito, porque quando mais vivem os velhos mais dinheiro gastam com eles, sem retribuição, são um peso morto para a economia, mas ninguém é eterno , todos passamos pelo mesmo.
Agora vou mudar a agulha do meu pensamento para outras direções que são puxadas por mim, vindas do meu pensamento, estando bem satisfeito com o meu cérebro, apesar de velho continua ativo e mais sabedor e com mais vontade de arquivar mais sabedoria, mas muitos pensamentos que tenho quando me deito ficam no outro dia esquecidos, com a preguiça de não me levantar da cama para os escrever, mas também não posso escrever tudo o que penso, mas sim apenas aquilo que eu acho que não devo perder e gravo no papel ou no meu computador, para recordar mais tarde ou para ficar para os meus para além de mim.
Felizmente ainda não perdi a vontade de escrever, de pintar, de ler e de ter outras criatividades, ações que despertam os meus neurónios para continuar a fazer o que gosto e que me dá ânimo de viver. A reforma é uma paragem definitiva do que estamos habituados a fazer todos os dias, para termos a vida com que sonhamos, mas nem sempre se consegue. Por isso mesmo, quando me reformei já tinha tudo preparado com antecedência para dar continuidade ao trabalho por conta própria e ainda aqui estou seguindo em liberdade, sem horários a cumprir e sem ordens a receber, mas como não quero parar vou continuando a fazer o que gosto e ao mesmo tempo dedicando a dar continuidade continuar a aprender e com tudo aquilo que aprendi, sempre ganho mais qualquer coisa para fazer férias de vez em quando que nunca fiz quando trabalhava. Vou usando o meu futuro e guardando o meu passado que nunca o poderei esquecer, serve-me de muito da sabedoria que ganhei para ir seguindo em frente, atualizando-me sobre a evolução que no mundo vai aparecendo, para que a ignorância não tome conta de mim na totalidade. A força de vontade de continuar a trabalhar e aprender nunca quero perder enquanto a minha mente estiver saudável. De vez em quando penso que se um dia a minha mente se for abaixo, não preciso do meu corpo para nada, prefiro morrer, mas não sou eu que mando e eu não quero ser um estorvo para ninguém, ficando dependente de outros. Se deixar de pensar, vivo, mas já não sou eu, sou um corpo sem fim lucrativo e assim sendo, como já não sei quem sou nem sei o que faço aqui, o melhor processo é deixar de respirar e assim acaba tudo, dando lugar aos mais novos, pois eu já vivi e já desempenhei o meu papel, mas ainda me sinto útil para a sociedade humana, mas o Estado é que não deve gostar muito, porque quando mais vivem os velhos mais dinheiro gastam com eles, sem retribuição, são um peso morto para a economia, mas ninguém é eterno , todos passamos pelo mesmo.
Mas o que eu penso ninguém me pode tirar nem fazer pagar impostos, mas a continuação da minha atividade salvou-me a vida e a paixão pelo trabalho faz-me sentir o que sou sem perder o prazo de validade.
Aprendi a ter paciência que me tem servido para a minha vida que é como uma planta amarga que dá frutos doces. Os amargos de boca também existe e fazem-nos sofrer quando os outros não nos compreendem e nos ofendem por dizermos a verdade que para mim é um fruto doce e para outros um fruto bem amargo.
A internet, segundo as previsões dos entendidos está a provocar milhões de desempregados em todo o mundo pelas vendas on line, pondo os cidadãos em contato com as redes sociais, blogues, sites, etc, eliminando intermediários, Em vez de se chamar um táxi ou alugar um quarto de hotel ou a comprar um jornal, cada vez mais as pessoa, estão a contratar diretamente os carros e as casas de outras pessoas e a receber notícias de todo o mundo dadas por outras pessoas através das redes sociais.
A UBER é a maior empresa de táxis do mundo que está destruir o negócio dos táxis, em 2019 tinha 24000 empregados, estando a dar cabo de um negócio que alimenta 17 milhões de pessoas graças a algoritmos que gerem milhões de condutores, sem necessidade de supervisão humana.
As pessoas em vez de irem para um hotel, as pessoas alugam diretamente através da intrnet a casa de qualquer cidadão a preços muito inferiores.
Uma cadeia de hotéis, a Sarwood tinha 170 000 empregados em 2017, juntando os empregados de outras cadeias grandes e pequenas, negócio que dá emprego a dezenas de milhões de pessoas. Assim sendo cerca de 3000 pessoas estão a curto-circuitar um negócio que dá emprego a milhões de pessoas. Os jornais estão a desaparecer, porque as preferem as redes sociais, pondo em causa o desemprego de milhões de pessoas. A Airbnb é a maior cadeia de alojamento do planeta e não tem um único alojamento.
Tudo isto assusta porque vai provocar desemprego em massa, grande talvez uma grande revolução por causa do desemprego, gerando uma guerra social, porque poucos estão a tirar o pão da boca a muitos.