Águas
O tempo corre como um rio, largamente em seu destino.
O mar aguarda pacientemente novas águas a se fundirem.
Os oceanos recebem as virtudes.
As águas limpam as tristezas... e as dúvidas... e as angústias.
O aparato físico é o receptáculo de toda energia. Toda ela.
Nele se manifestam as virtudes e as não virtudes.
Tudo se funde na alma e o corpo assume a forma.
O corpo revelará o destino do rio que corre.
Para o mar ou não...
Em ruas de inverno, em águas de sonhos encontro flores, sorrisos...me aqueço no sol de verão, me cubro com cores de outono ! São trajes que uso: pintados, bordados...tardes de primaveras aguçam meu corpo e me trazem teu cheiro. Sigo, nessa busca louca de dar de cara com teus olhos, colar em tua boca...matar a sede da minha loucura...saciar meu riso !
22/03/2017
A jovialidade que seu sorriso transmite é tão clara a ponto de se comparar a águas cristalinas, pois ao vela por meus olhos a alegria é certa.
O PAI...,
- não está somente nos Céus;
na Terra, nas águas, nos desertos, nas matas,
nos campos nas cidades, nos rochedos.
Ele vive em todos os seres,
no meio de todos os povos.
Em nosso coração;
- No amor, na benevolência, na amenidade;
Na fraternidade, na solidariedade e no perdão...
Adi J.C. Musskoff.
Nem todos os caminhos são visíveis aos olhos, mas perceptíveis quando estamos submersos nas águas da humildade.
Nem sempre a flor que cai nas águas de um rio é alma que ouviu o canto de além mar. Às vezes, é flor que cumpre a sua sina.
Tinha todas as árvores,
todos os galhos
e todas as folhas.
E todas as águas,
de todos os rios,
de todas as chuvas.
Tinha todos os ares,
de todos os climas,
de todas as horas.
E os insetos, todos,
das flores, todas,
que dão grãos e frutos.
Tinha os montes, as planícies,
os arbustos dos campos.
O solo, a areia, o barro.
E um só legado:
o de sonorizar paisagens.
Até cair num alçapão
e acabar encarcerado.
Quem disse que não faço amor com o sol, com o luar ! Quem disse, que não me deito com os águas, que não jogo charme pras flores, que não flerto com o mar ? Quem disse que minha poesia não toca as estrelas, não se deita na areia...rios ! Quem falou que não me abro pra o vento, que não conto meus segredos, desejos...sonhos ! Quer saber, vai te catar !
Leônia Teixeira
07/04/2017
Na doçura do mel tu se encontras .
Na formosura do céu tu reinas.
No cântico das águas tu prevalece .
No abrir e fechar de olhos tu aparece .
Ando ao cair das águas do Céu, Raios me olhando, trovões me chamando, fazem me parar para cair, parar para quê ?, enquanto eu posso ir mais longe, andando mas caindo, com fome, frio, tristeza mas nunca parando, porque um dia essas amarguras irão me ajudar a peceber que tudo tem um sacrificio para seu objetivo.
Brasil, oh Brasil tu és minha paixão,
Por ti declararia guerra há uma nação,
Suas águas cristalinas e suas floresta
Rica me fazem amar-te ainda mais.
Infeliz é a nação que pertuba sua paz,
Pois assim como na guerra dá prata e na
Guerra do Paraguai tu mostrará que seu
Poder não é fugaz
Quando estava a navegar por mansas águas
Não sabia onde abrigar minha pequena canoa,
Avistei vários portos com suas singularidades
Uns com maldades e outros cheios de bondade.
Sem titubear qualquer um saberia onde aportar.
Porém, Ele comigo estava no resguardo da direção,
De pronto fecho os olhos na certeza do porto seguro,
Mas ela aportou onde estavam todas as maldades.
Desci em solo hostil e enfrentei meus maiores medos,
Usei Ele como escudo combatendo o bom combate,
Fui mais que vencedor e não naufraguei na minha Fé!
As águas abundantes do catolicismo pararam e transformaram a fé apostólica romana em dengue. Em outro jardim, a fé cega evangélica ganhou visão, transformou-se em gotas oceânicas e conquistou milhares de cardumes de irreligiosos doentes aos redor de sua esfera capitalista.
QUEM SOU EU?
O pranto ressoa na mata enlutada por causa do fogo
No enlameado das águas em furor apos a tempestade
Jaz sem honra a beleza amortalhada soterrada na dor
Assim e a flora sem vida na estúpida tragédia
Junta-se a agonia do futuro sem cor em momentos de autentico desalento,
Alimentando-se da sua própria dor pranto incontido …sufocante
Chora-se fauna e murmura-se uma prece resignada
Porque me desnudas e me matas estúpido humano?
Não vês que assassinando-me também morrerás?
Sou uma floresta seca que antes era verde de mudas sementes e flor
Meus grãos, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada
Ponho folhas e haste e se me ajudares ajudo a salvar o planeta da estruição e da dor
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas plantas simples que te ajudará no respirar de seus filhos
Sou de origem obscura e de ascendência pobre mas te prometo
Se deixar-nós viver
Te darei muito
Perfume
E flor...
Navego por águas doces que seu corpo tras, adiante de tudo aquilo que tenho em mente, que a vista dos outros é uma tempestade. em você posso encontrar calmaria, posso me perder diante de ondas, ate nevoas! mas o farol dos seus olhos, podem me guiar ate onde quero chegar.
VAQUEJADA
Quanto boia por amor,
boiando, causando, dor
boias nas águas dos oceanos
aboiando sonhos e planos.
Ao povo boiá, quando mente
inocentemente coração de inocente
política demente boiá arduamente...
Ao mentir para muita gente.
Aboia tropeiro vaquejador...
A vacada com poeira na estrada
pela caatinga do sertão, pelo senhor
aboia o gado, aboiado, por nada.
Aboia o mundo todo... Todo tempo
pelos trilhos e caminhos da vida
aboia a dor paixão, ventos sentimentos
aboia a morte na hora da partida.
Antonio Montes
Águas da paixão
Águas que batem no meio da rocha,
Chuvas que inundam as grandes cidades...
Diamante bruto para lapidar,
Caminhos retos de felicidade...
Menina carente querendo amar,
Cheia da ardência de grande paixão.
Tão linda como a pérola do mar,
Provoca em mim singela emoção...
Água que corre para desaguá,
Toca mais forte em meu coração...
Era uma pedra no meio do peito,
Agora é carne, ignora a razão...
Espuma do mar salgando a vida!
Dando um tempero cheio de encanto...
A doce voz dessa linda menina,
Acabou de vez com o meu pranto!
Como é belo poder lhe dizer,
Que a vida sofreu um novo tranco.
Pegou-me de jeito, atingiu pra valer!
Agora sou novo homem sem ranços...
As palavras vão assim como as águas,
Mexendo com o interior de toda gente!
Ao serem semeadas com muita calma,
Ficamos sem medo de sermos felizes!