Águas
As águas nos ensinam a naturalidade, não se apressam, contornam seus obstáculos e no tempo certo chegam ao mar.
Se uma lágrima rolar no meu rosto não se preocupa, são águas que derramo para mergulhar meu sorriso.
Navegando...
Nas águas
que levam momentos,
também vão embora,
pedaços de mim
que entre passos e pulos
foram se desprendendo
e se distanciando
nessa correnteza da vida
onde vou remando.
A saudade, vai e vem
e sobre as águas,
navegam também,
um sem fim de sonhos
rabiscados, aqui e e ali
e agora, descartados.
Muitas vezes, sem remos,
me perco sobre a ondas
equilibrando meu barco
com a força e a coragem
que moram dentro de mim.
Quando a noite insiste
em não ir embora,
me guardo em silêncio
e observo as estrelas.
by/erotildes vittoria/
Tu me chamas sobre muitas águas, onde meus pés podem falhar. E eu te encontro no mistério e minha fé não se abalará. E por Teu nome chamarei, e forte permanecerei, se a maré subir nos braços Teus descansarei, pois eu sou Tua e Tu és meu.
Tua graça vence o meu pecado... Tua mão de amor me guiará. Se o medo e o caos me cercam eu sei que Tu não falharás!
Leva-me ao Teu refúgio, onde me salvas, faz-me andar por sobre as águas, por onde queres que eu vá. Faz meus pés inabaláveis na jornada, minha fé será firmada na presença do meu Salvador!
Oceans - Hillsong
Tu me chamas sobre as águas, onde os meus pés podem falhar. E eu te encontro no mistério, e no mar profundo, aguento em fé! E por Teu nome vou chamar, e lá pras ondas vou olhar, e se a maré subir, no Teu abraço vou ficar, pois eu sou Tua, e Tu és meu! No mar Tua graça é abundante, pois Tu és Deus, é meu guia! O medo acampa à minha volta, contudo Tu não falhará. Guia-me à uma confiança sem fronteira, quero andar sobre as águas, até onde me chamares. Leva-me à mais profundo, chegarei à uma fé sem fundo, mergulhar na Tua presença.
Oceans - Hillsong
Tu me chamas sobre muitas águas, onde meus pés podem falhar, mas aguento em fé. E por Teu nome vou chamar, e por cima das ondas vou olhar, e se a maré subir, no Teu abraço eu ficarei e forte permanecerei, pois eu sou Tua, e Tu és meu! Tua graça vence o meu pecado, pois Tu és meu Deus, és meu guia. Se o medo e o caos me cercarem, eu sei que Tu não falharás! Leva-me ao Teu refúgio, onde me salvas, guia-me a uma confiança sem fronteiras, pois quero andar sobre as águas, até onde queres que eu vá, até onde me chamares. Faz meus pés inabaláveis na jornada e chegarei a uma fé sem fundo. Serei firmada na presença do Meu Salvador!
"AGUAS CLARAS, PÉ DESCALÇO"
Pé descalço, coração de pedra magoado
Que cega esta nossa
Mais que nossa idolatria
Voluntária morte
Esta mortal vida,mal vivida
Onde deixamos reinar a tirania
Tão mal servida
Que bravas águas
Lágrimas no oceano profundo
Perdidas e esquecidas
Que chorei na mocidade
Daquelas que já foram celebradas
Noutra idade
Relembradas em liberdade
Sentidas de bravura
Águas claras
Mostrai-vos tão nossas conquistadas
Da memória antiga
Pé descalço e já magoado
Quando não poder ser amado
O canto das aves
Alegraram o meu pensamento
E o meu ouvido
O perfume das flores
Mostraram-me o céu na terra
Vivo isento e pobre sem abalar
O sentimento da fraca
Humanidade que se vive neste mundo
Cada vez mais frio
De calor humano
Pé descalço e magoado dos caminhos
Onde o mais escuro é claro
O mais leve é pesado
O mais brando é duro
Como as fragas das serras
De giestas, estevas.
Que cega esta nossa idolatria
Desta nossa voluntária morte
Sem viver a mortal vida
Reinando a tirania
Fechando os olhos
De sermos mal servidos
Pé descalço, magoado coração de pedra!
No verde dos teus olhos
Encontrei matas, rios
Vi águas correntes,
Pássaros voando...
No verde dos teus olhos
Descobri flores
Vi campos verdejantes,
Frutos
No verde dos teus olhos
Encontrei sonhos...
Me vi flutuando
Navegando,
Olhei, gostei
Me perdi.
No verde dos teus olhos
Voei no mar
Dancei na lua
Corri no vento
No ar...
BARCO E SOLIDÃO”
Nas águas de um mar, deslizo sob as crespas ondas, solidão companheira comigo a navegar, a deriva no meu mundo sigo em frente, o horizonte a minha frente sigo sem rumo certo, sinto o suave carinho das águas em meu casco, gasto, curtido, porem forte a suportar muitas outras tempestades da vida. Sou um naufrago perdido na imensidão deste mar, não tenho pressa de chegar, entrego os remos à solidão que impulsiona cada vez mais rápido a procura de um porto, às vezes a solidão aporta em frágil porto, assim, eu e solidão ficamos ali sem nenhuma emoção, barco e solidão a viajar.
CARLOS AUGUSTO
As vezes a tristeza vem pra tentar me destruír, mas aí eu lembro que você me disse: Deixe as águas fluírem...
Deixe o tempo passar e o que tiver de ser será...
E então eu me consolo e a esperança e a alegria tomam conta do meu ser.
A religião tenta represar as águas do rio da Vida. Água parada só atrai mosquitos e nos deixa doente.
A Graça, que nos foi dada por Cristo Jesus, é uma fonte de água corrente que jorra infinitamente no Amor.
O rio vai correndo
Levando suas águas claras
Faz barulho e faz silencio
Indiferente
ao que a gente pensa
O rio corre. Só corre
Correndo forma regatos
Forma arroios, remansos
Corredeiras
Traz areia, faz argila
E corre
Molhando as folhas
Molhando os galhos
Corre todos os dias
Correu minha vida inteira
Desde o primeiro dia
Molha as pedras
Não pára para olhar
quem o olha...
só corre
Arrasta as pedras para o fundo
todo mundo sabe
O quanto são escorregadias
O rio corre
e nesta corrida
Vai distribuindo vida
Permeando a terra
Grama, flores, insetos
Peixes
Águas limpas, às vezes turva
Quando a chuva desaba
Corre sempre
Essa corrida nunca acaba
Acaba a vida
Que o rio recria
Correndo todo dia
Forma até o aluvião
Só não consegue formar
Gratidão no coração
indiferente a isso
corre o rio
Meu verso um dia se entristeceu
e se jogou no rio,
mas a alegria das águas
o fez gostar de viver
a festa das cachoeiras...
Vem a Chuva
Vem a chuva, vem a água do rio, água do mar, todas águas, mas todas diferentes. Cada uma chega e vai, mas cada uma faz seu caminho e segue seu rumo. A água escuta sua essência e vai rumo ao que seu “coração” manda. Escuta pedras, negocia com rochas, dialoga com a terra, enfrenta barreiras, olha estupefata as regras criadas para fantasiar sua sensação de segurança e propor que matematicamente se encontra a felicidade. As pedras, rochas, terras, barreiras amigas e amigos insistem que se empoce e se guarde, não se arrisque, aguarde, mas ela sabiamente, presa por um sistema lógico, simplesmente evapora seguindo seu “coração”. Evapora e retorna pela chuva que vem e alimenta o rio, a nascente, o mar e segue seu caminho, seu “coração”, pois a água é feita de felicidade pura e só é pura por perceber que sua existência feliz vem de dentro do seu “coração”. E assim escuta, negocia, dialoga, enfrenta seguindo seu rumo, relacionando com tudo, gerando felicidade pura onde passa e vai deixando pequenos pedaços que ao evaporarem se juntam e voltam para partir novamente. Mas o que tem haver o coração com a água perguntou a mente incrédula no que lia e a água respondia que era ele que permitiria à mente entender aquelas palavras embaralhadas como pingos que escorrem para lados e lugares diferentes. E isto se dava por que o coração possuía a água mais importante da vida, aquela “água” vermelha que circula e segue seu rumo, negocia com veias, dialoga com artérias, enfrenta órgãos e sabe que a única regra é levar a vida, a felicidade e retornar ao coração para se juntar e partir novamente.
Nem muitas águas conseguem
apagar o amor;
os rios não conseguem levá-lo
na correnteza.
Se alguém oferecesse todas as riquezas
da sua casa para adquirir o amor,
seria totalmente desprezado.
A PAZ
A semente da paz só germinará
Fluentemente quando for regada
Pelas as águas nítidas e ferrenha
De uma Justiça sem máscaras.