Águas
Aparição sedutora, surpreendente, na densa escuridão da noite, no meio da natureza, uma distinta beldade, uma lenda de belas curvas, pele suave, vivacidade, ternura, detalhes exuberantes, paixão pela lua, cada fase, um encanto, estrela das águas, rica em profundidade, charme emocionante, viveza na sua expressividade, seu florescer é cativante, traz o lúdico para a realidade de uma maneira entusiasmante, que provoca bastante o meu imaginário, sua presença é deslumbrante, o efeito satisfatório é inevitável, portanto, encantado, crio estes versos radiantes, trechos com significados, providos desta sua singularidade, fortemente, interessante, um vívido resultado.
Afirmo em versos que conquistá-la verdadeiramente sem dúvida é um grande privilégio, poder nadar nas suas águas, desfrutar da riqueza do seu universo, arte romântica de pele delicada, um amor imenso, que embeleza o seu corpo, reflete a sua alma, engrandece a sua relevância, a sua veemência de sentimentos calorosos, doce sedução da primavera, cabelos longos, sedenta por uma paixão avassaladora, que possa acelerar felizmente o seu coração em certas ocasiões, emoções intensas que façam arrepiar, sem que a razão se perca, busca por vivências que tenham propósito, sentido, sonhos, uma beleza que está muito além daquilo que está visível aos olhos, a presença de Deus em todas as fases, ver cada bênção como um raio de sol, portanto, mulher profundamente amável, existência de muito valor, não é qualquer um que será o privilegiado.
Que as águas passem,
Que a terra seja levada,
Que as folhas sejam carregadas,
Que as pétalas deslizem junto... mas que as pedras, ao rolarem, se lapidem o suficiente, para assim continuarem existindo...
Assim deve ser o amor.
Não deixe as águas da vida extinguiram as pedras...
(Silvia Iop - 11/05/2011)
VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024
Nuvens numerosas no céu e o sol com a sua luz poderosa passando entre elas, reluzindo sobres as águas de um mar azul, deixando um pequena parte prateada, brilho apaixonante, pássaros sobrevoando, uma liberdade fascinante, incomparável, um lindo quadro pintado com a alma, onde foi aplicado cada cor, desenhadas suas formas, usando a calma e o amor, resultando em um encanto azulado, portanto, de fato, um raro esplendor de belos traços.
Eu presumo, usando um olhar atento que se trata de uma evidência consistente de um paraíso grandioso, espírito aventureiro, anunciação da vida, venustidade abundante, arte veemente, esculpida dedicadamente no amor, primazia impactante de curvas atraentes, cor intensa, pele reluzente, banhada por águas de vividade como o rio de fogosidade que há na sua essência, preciosidade farta, inspiração poética, fulgor na sua alma, bênção em demasia, onde a tristeza não se sustenta, o prazer se propaga, uma euforia esplêndida, mulher exaltada, uma descoberta fascinante, existência certamente rara.
Exposição sublime de linhas unidas harmoniosamente, superfície suave, cores quentes, a essencialidade de uma sereia, sendo amante do mar, por ficar ainda mais vívida ao ser banhada por suas águas, enxergar o reflexo de suas emoções na força e oscilações das ondas, lindos cabelos, tocados gentilmente pela expressão dos ventos, paixão ardente, desejo fervoroso, corpo imponente, fascínio grandioso, íntimo emocionante, profundeza de tirar o fôlego, beleza abundante, olhar sincero, impetuoso, alma exultante, encanto ricamente esplendoroso.
Nem todo conselho traz consolo, mas as palavras certas podem nos ensinar a andar sobre as águas turbulentas de nossas tempestades interiores, criando equilíbrio onde só se via tumulto.
Chorar tristezas como rios que fluem em direção à terra e jorrar alegrias como fontes que ascendem ao céu são águas do mesmo rio emocional. A direção que escolhemos dar a esse fluxo, para cima ou para baixo, depende unicamente da perspectiva, não da essência de nossas águas internas.
O verdadeiro amor é encontrado na conexão profunda entre duas almas. Abra seu coração e permita-se mergulhar nas águas do amor.
O que me inspira...
O céu azul e as nuvens brancas por ele a bailar,
As águas cristalinas das fontes, com peixinhos a nadar,
Aves, pelas belas matas felizes a cantar,
O azul profundo do mar,
O som de paz das ondas nas praias a quebrar,
A melodia harmônica dos grandes mestres a tocar,
A criança, com toda sua ingenuidade, alegre a brincar,
O idoso, mesmo que seja devagar, pelas ruas a andar,
A mulher grávida, que traz em seu ventre um novo ser para mais uma vida começar,
Belos corais, com vozes afinadas, o ambiente harmonizar,
O espaço sideral, com toda sua infinita beleza que nos faz pensar,
Uma bela noite de estrelas a brilhar,
Um dia de sol, mas, também, um dia de chuva para as plantas germinarem.
E você, o que te inspira??
A. Cardoso
Maravilhoso instante, o mar bem detalhado, grandioso, agitado, mesmo na serenidade noturna, debaixo de um luar glorioso, brilhando lindamente, cercado de nuvens, reluzindo sobre as águas que aparentam estarem ligadas ao céu por um azul profundo, escurecido pelo refulgir discreto da noite, dando um aspecto romântico e profusamente intenso, uma agitação deleitosa, poética, as palavras abraçadas com os sentimentos, composição harmoniosa, formada por cores e traços, alinhamento entre o complexo e a simplicidade, alcançando assim, um rico resultado, a expressão de uma obra de arte, a vida de um lindo quadro.
O teu coração grandioso parece ter uma forte conexão com o mar, calmo, emotivo, agitado, constantemente, expressivo, transparente, assim, cada pulsar é indispensável como a viveza de um amor incrível, um íntimo singular, cuja profundidade é imensurável, além de uma beleza abundante a começar da tua superfície delicada, portanto, acredito que quem souber conjugar o verbo amar intensamente contigo, poderá nadar nas tuas águas e até mesmo mergulhar profundamente no teu abençoado paraíso.
Vividade empolgante de um corpo sublime, pertencente a uma venustidade renascentista, que representa uma grandiosidade atraente, viveza impactante que começa pela profundidade da sua essência e chega até a sua bela superfície, natureza de um mar de águas transparentes, ondas inquietas, graciosidade farta, profunda, curvas bem desenhadas, emoção intensa, postura calma, tranquilidade e tormenta, cada ocasião, uma singularidade, uma fase que se apresenta, desejo e paixão, assim, a realidade desperta para um sonho deleitante numa forma sincera de interação que se assemelha a que está presente entre uma poesia e o seu poeta, assim, satisfação genuína, gratificante, uma comparação poética.
Ondas vão e vêm, altos e baixos que mostram que o mar está vivo, mantém a sua beleza, a sua profundidade entre comportamentos tranquilos, agitados, presenças conscientes e outras desagradáveis, não importa o que aconteça, a riqueza da sua vitalidade é preservada, uma demonstração da força divina, nem todos são aptos para estar nas suas águas, porém, há também aqueles que desfrutam da sua existência da melhor forma possível através de uma nítida consideração, assim, alguns até alcançam a sua intimidade, a sua capacidade de renovação, uma interação muito significativa, percepção salutar de como funciona a vida, que apesar de certas pessoas e de suas instabilidades, precisa ser vivida, preservando a sua essencialidade de uma maneira muito destemida, sob a viveza do sol ou debaixo da força de tempestades.
Raridade nas alturas
A completude da vida
Acontece, fugaz e raramente
Com o surgimento luminoso
Riscando os céus no firmamento
Um luar exuberantemente raro
Entre coqueiros e folhagens
Balançando nos ares
Deixando rastro de brisa
Em tempos de verão
Despertando a veia poética
Do menestrel do Mucuri
Boquiaberto, adormecido
Nas elucubrações das
Madrugadas silenciosas
Coração tenro, palpitante
Mar calmo e suave
Efervescência da epiderme
Que jorrra com ternura a beleza
Do verão que aparece implodindo
A imensidão das águas líricas
De bela Saratoga
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