Águas
e a chuva chegou,
limpando as lágrimas ocultas
escondendo-as para melhor dissipá-las
e a chuva chegou
limpa, sem trovoadas,
Somente um pequeno estrondo no horizonte
a marcar a sua presença
e a chuva chegou
despida de suor
sem cheiro
sem aroma
sem avisar
assim como você se foi
sem previsão
sem aviso sem compaixão
e a chuva chegou
e com ela a esperança
é que a tristeza e desesperança
sejam tragadas por suas águas,
e limpe nossos mentais e
nossos corações das tristezas e desamores
e a chuva chegou...
O garoto que devir um homem, terá que mergulhar no mar do conhecimento, ou será coberto pelo manto fétido da ignorância.
Mente turbulenta é como um rio de águas turvas: quanto maior a movimentação da água mais difícil se torna ver o fundo.
O Rio Leça
Aqui não se passa nada
O tempo corre mui devagar
O canto dos pássaros na levada
Ao som das águas a passar!
Nada mais falta aqui
A mão do homem nada adultera
Tudo segue maravilhosamente igual
Tal e qual uma quimera!
A tarde segue sem pressa
E é tão lindo de ver
O sol vai-se pondo
Nas árvores 'arder!
-- josecerejeirafontes
Seu rio
Hoje
és ribeiro
despoluído
e chamam-te
de Sanguinhedo.
Antes andavas
desfalecido,
deprimido,
que até
metias
medo!
(dentro de ti existe um rio)!
-- josecerejeirafontes
Ah, águas de março...
Cai sobre nós,
Renova as nossas energias,
a nossa esperança e a nossa fé.
Transforma-nos em instrumentos
de amor, paz e felicidade.
Trás vibrações boas, águas de março!
Em teus olhos vislumbrei as águas limpidas, transparentes, sem a sujeira dos mundos trazendo a renovação. Subi ao monte mais alto levando teu nome. Senti em tuas palavras a força das ondas que arrebentamno mar refletindo a leveza das nuvens e apreciei todas as tempestades porque sei que tu estais sempre comigo. Senti em tuas mãos, o equilíbrio da terra de quem planta sementes da verdade. Te entrego toda minha esperança. Senti ao te encontrar todos os elementos da natureza, o que me fez ter confiança ao caminhar. Contigo jamais temerei! Sigo a luz da Trindade, seguindo os passos do Cristo, procurando através de ti o amor que habita em teu reino. Cultivando o que entregaste a mim. Porque Deus habita dentro de nós!
Um pouco de carinho
Quando o perfume das rosas exalar o teu perfume e o jasmim se dependurar na janela para ver-te passar;
Quando o sol em sua exuberância, retirar fios de raios para cobrir-te de luz;
Quando as águas dos rios se confrontarem com os teus cabelos e tocá-los sensivelmente;
Quando a grama por sob os teus pés resvalar,
Aí, sim, vislumbrarei os teus passos no infinito e seguirei o teu perfume pelas clareiras do universo.
Amo quando você esquece sua dor
Amo quando você é simplesmente ar
É leve, vejo águas calmas nos seus olhos
Em você tem tudo que eu preciso.
"Que eu nunca se aparte do Teu livro
Enche-me da Tua palavra
Faz eu meditar na Tua verdade
Que eu não distancie e nem se desvie de Ti
Habita em mim como águas cristalinas
Faz eu repousar e aliviar minha alma em Ti
Pois quero ser como o cedro do Líbano, como a murta no deserto, como oliveira do Teu jardim, florindo e frutificando nos braços do Senhor.”
Depois o SENHOR Deus disse a Noé: – Entre na barca, você e toda a sua família, pois eu tenho visto que você é a única pessoa que faz o que é certo.
Leve junto com você sete casais de cada espécie de animal puro e um casal de cada espécie de animal impuro.
Leve também sete casais de cada espécie de ave para que se conservem as espécies que existem na terra.
Pois daqui a sete dias eu vou fazer chover durante quarenta dias e quarenta noites. Assim vou acabar com todos os seres vivos que criei.
E Noé fez tudo conforme o que o SENHOR Deus havia mandado.
Noé tinha seiscentos anos de idade quando as águas do dilúvio cobriram a terra.
A fim de escapar do dilúvio, ele entrou na barca junto com os seus filhos, a sua mulher e as suas noras.
Os animais puros e os impuros, os que se arrastam pelo chão e as aves
entraram com Noé na barca de dois em dois, macho e fêmea, como Deus havia mandado.
Sete dias depois, as águas do dilúvio começaram a cobrir a terra.
Nesse tempo Noé tinha seiscentos anos. No dia dezessete do segundo mês, se arrebentaram todas as fontes do grande mar, e foram abertas as janelas do céu,
e caiu chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.
Nesse mesmo dia Noé e a sua mulher entraram na barca junto com os seus filhos Sem, Cam e Jafé e as suas mulheres.
Com eles entraram animais de todas as espécies: os domésticos e os selvagens, os que se arrastam pelo chão e as aves.
Todos os animais entraram com Noé na barca, de dois em dois.
Entraram machos e fêmeas de cada espécie, de acordo com o que Deus havia mandado Noé fazer. Aí o SENHOR fechou a porta da barca.
O dilúvio durou quarenta dias. A água subiu e levantou a barca, e ela começou a boiar.
A água foi subindo, e a barca continuou a boiar.
A água subiu tanto, que cobriu todas as montanhas mais altas da terra.
E depois ainda subiu mais sete metros.
Morreram todos os seres vivos que havia na terra, isto é, as aves, os animais domésticos, os animais selvagens, os animais que se arrastam pelo chão e os seres humanos.
Morreu tudo o que havia na terra, tudo o que tinha vida e respirava.
Somente Noé e os que estavam com ele na barca ficaram vivos. O resto foi destruído, isto é, os seres humanos, os animais domésticos, os animais selvagens e os que se arrastam pelo chão e as aves.
Só cento e cinqüenta dias depois é que a água começou a baixar.
Águas nascidas na mesma fonte, invariavelmente chegam ao mesmo destino.
© Moacir Luís Araldi - Direitos autorais reservados.
A vida é um caminho sem volta, porém com inúmeros desvios; e um rio que a gente mesmo enche com águas passadas.
Caminhe como as águas de um rio que seguem sempre em uma direção, como os ponteiros de um relógio que andam sempre no sentido horário, mas nunca como o caranguejo que anda para trás e vive na lama
A principal diferença entre águas rasas e as profundas é que as primeiras são agitadas e turvas, já as profundas se mostram serenas e transparentes.
Micropoemas do infortúnio - 1
Quando as águas baixam,
a bruma se desfaz
e a todos é revelado o caminho das pedras:
um santo suspende a sua função
de andar sobre as águas.