Água
Todo momento se faz eterno
Em tudo o que se move há encanto
E a vida circula afoita sem fatigar
Ela existe em todo grão que se atreve
E cada gota d’água tem o seu mar
Há sabedoria em embalagens de chiclete
E atitude nas sementes que aprendem a voar
Há rumores em grandes desertos
Mesmo que o vento os desfaça e se vá
E se os anos se arrastam ou correm
E a felicidade não os quer contar
É porque todo momento se faz eterno
Dentro do brilho de cada olhar
Toda água que se evapora
despede-se com os olhos marejados d'água
beija a orla do céu
viaja...
vai..
e chora.
Desprendida, desprende-se
e volta...
mata a saudades,
e vai mais uma vez embora.
Que os vossos sonhos e desejos sejam lapidados, para que quando alcançá-los, eles possam saciar a tua sede de vitória.
Peixe fora d’água
Sai de casa e habita quaisquer ruas
De uma cidade que agora é violenta
Observa a juventude sem propósito
Pensa no que dizer, mas nem tenta
Há feridas que tornam-se tatuagens
E há marcas de batom em seu corpo
Contemplando informações inúteis
Faltando muito para chegar ao topo
Conhece a música, a arte e a poesia
Ouve falar de chatice, tédio e rotina
Sabiamente deixa o relógio trabalhar
Uma hora a conversa fiada termina
Só Deus sabe o que irá lhe encantar
Tem uma moreninha metropolitana
Seu futuro ainda não foi descoberto
Sendo as mãos lidas por uma cigana
Ainda persegue a rota de esperança
Alternativamente o moçoilo acredita
Entre inúmeros indivíduos descrentes
Se ele é peixe fora d’água, que resista.
Olha só, a água esta faltando não é mesmo? e não tem nada a ver só com os políticos, pois eles não são deuses para fazer chover, essa causa é todos nós, mas eu vejo muita gente sem noção lavando as calçadas, isso me dá uma vontade de dar aquela voadora, esses imbecis que não calculam o tamanho do problema, deveriam se informar melhor, pois o caso é sério, gastar sem ter é um absurdo, então donas de casa desocupadas, mando-lhes um recado, a calçada não precisa ser lavada, São Pedro não vai lhes privilegiar, então colaborem e parem de gastar a água, deixam para a chuva lavar, entenderam ou precisa desenhar????
Dia tenso, to cansada
Não concentro, quero nada
Problemas mil, coragem débil
Sou guerreira, não borralheira
Preciso d'água que me afaga
Braça a braça, não me entrego
Tempo a tempo recarrego
Vida nova que aprova
Chua chua só penso em nadar
Sou da água bicho d'água
Não dou trégua desnorteia
Me chamo mulher a sereia
"Por enquanto, Deus é pura essência de si mesmo, e dessa essência, a energia expandida vira estrelas e planetas, homens e bichos, terra, água e vegetais!"
Simples?
Um fio de um raio solar
Simplesmente para iluminar
Um espaço entre o mi e o fá
Não posso encontrar o lá
Uma brisa suave e fria
Isso seria também sua alegria?
Um caminho para seguir
Algo novo para descobrir?
Um carrossel só pode girar?
A água desce e sobe
Pular de um precipício?
A vida não é como a água...
Que desce e sobe.
De longe, bem de longe, de alguma forma ainda te sinto.
Seja pelo vento que vem soprar levemente meus cabelos emaranhados; seja pelo sol que faz arder meus olhos deslumbrados; seja pela água que lava meu corpo empoeirado, seja pela lua que ilumina meu coração dilacerado...
A Formiga, mais ou menos uns dez Pingos d'água e Eu
Num dia desses...
De previsão do tempo em desacordo
e céu azul e nuvens brancas,
dando formato a imagens de sonhos
e sol brilhante e sombra boa,
projetada em rumo de árvore grande
- [pé de um trem qualquer]-
plantada no asfalto da cidade
ou na terra do campo.
E de repente a chuva...
Que desaba sem aviso antecipado,
desabrigando os descuidados
tomando ligeiro os caminhos
e ocupando-se de preocupar
os videntes de desenhos em nuvens!
Tratando de por ritmo nos passos moles
escaldados e amolecidos pelo sol quente,
tratando de apressar as aves
em seus vôos solos pelas quinas do céu,
tratando de acordar os lagos e de viver os peixes
e tratando de matar a sede da terra - que agradecida -
empurra à superfície, as plantas...
Expondo suas folhagens verdes
seus frutos vistosos
e suas inspiradoras flores perfumadas.
Feito chefe em dia de súbito descontentamento,
ralha aos quatro ventos, a chuva que cai do céu.
Num protagonismo invejável!
Só as formigas se incomodam mais...
As gotas d'água,
feito flechas lançadas contra elas,
- do alto, sem escrúpulos ou piedade-
fazem pesar ainda mais o seu árduo trabalho diário.
Três estrelas ancoradas no céu
calçando a lua
em uma nuvem qualquer,
e uma rajada de vento soprada de lá para cá
na contramão da dança dançada a favor da chuva,
faz ir embora a nuvem escura carregada de raios
que entopem o céu de desespero.
Três dessabidos destinos,
encontram sentidos
em um sentido qualquer:
A Formiga...Desenrasca o pão do jeito que dá!
A Chuva... Se diverte com a farra toda!
E Eu...Transformo em tempestade - nem dez gotas d'água - caídas sobre mim!
Me trás um copo de vidro transparente de 200ml tipo americano, então me traga uma jarra com 2L de água, pronto, pode encher o copo com toda a água da jarra sem derramar uma gota se quer. Pronto, este sou eu. Lotado de coisas, cheio, e doido para estourar comigo mesmo, são coisas minhas, momentos meus, não se preocupe que tu não tens nada com isso. Só eu e eu mesmo, um lance sério entre dois de mim.
Jogaram um pedaço de papel
Na dança das águas desse mar
A folha sobreviveu
Apenas pra contar
Que as letras escritas dissolveu
Pedaços, sumiram junto ao mar
A imagem sobreviveu
Apenas pra eu cantar
Aquela canção que estava lá.
“Sede de Conhecimento”
Sobre minha contribuição
Em rodas de conversas e reflexões
Acerca do que trago
Para ofertar
Digo-lhes
Ofereço minha dúvida,
Meu não saber,
Ora, pois me constituo em ser faltante.
Eu sou aquela que tem sede
E em tendo sede,
Venho em busca da água.
Onde?
Onde existam pessoas que tendo saciado um pouco de sua sede
Tenham água fresca a oferecer.
E neste sentido
Só poderei beber desta água
Em silêncio!
Se falo, não bebo
Se bebo, me calo!
Jussara Inez Juhem de Castilhos
Em 05/09/2014
De água na boca
com sangue nos olhos,
meu desejo se mostra
bastante audacioso,
mulher maravilhosa,
irei logo ao teu encontro.
Ofereça o pão da palavra
Alimente com a água da Verdade
Viva com azeite da integridade
Refletindo a glória de Cristo