Água
Receita
Sal, pimenta e molho de tomate...
Um pouco de mel , salpicado amor.
Mãos mescladas para se produzir misturas,
Ingredientes e corpos
A água fervendo, como o coração quente
daquela paixão.
Mãos tremulas, mente confusa, suor...
O tempero estava perfeito.
O gosto doce e ácido do molho com a apimentada relação.
Tentaram saciar a fome, porém o infinito desejo do comer
fez com que seus lábios tivessem vontade de sempre provar mais...
Devoram um ao outro como prato principal.
Era bem como a água. Quente, fria, forte, fraca.. Mas apesar de toda a inconstância, algo era certo: nada ficava em seu caminho. O que ela não contornava, arrastava.
Eu fui, e sempre deixo de ser, sou essa metamorfose, sou incessante, sou como a água, sem gosto, sem cor, e sem forma própria, sou o começo o meio e o fim, sou o que quero ser, livre de dogmas e de outras coisas que só quem vive entre feras venera.
Hoje, muita coisa não me convém por isso eu sou assim o começo o meio e o fim.
Imagina uma coisa que você não viveria sem? o que você precisa diariamente?, é o que você mais desperdiça, não lembrou? Nem lembramos a importância que a água tem para nós. Água é vida não desperdice
"Gostaria de ter o teu nome na minha agenda, pra saber a toda momento onde você está gostaria de saber ao menos o seu nome pra gritar aos quatro cantos do mundo que amo você, te encontro na rua porem não sei o teu nome, coração bate forte no peito quando vejo você, os teus olhos penetram nos meus com imensa ternura mas não sei o teu nome e isso me faz sofrer, sofrer por amor, sofrer por te querer, não sei o teu nome, e isso me faz sofrer."
Dê valor aquela pessoa que está disposto a mudar por você,
Lembre-se, a fanta não se transforma em coca-cola
mais a água se transformou em vinho
pelas graças de Deus.
O quanto falam bem de ti, ô chuva, ó água: doce ou salgada, que navega , balança , cai no telhado , escorre pela rua, em contato com o solo, que evapora ..
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Vez ou outra vejo como vida, mas sempre o saciar é chamado de sede.
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Ô chuva ☔ , ó água
Água
Tentando parecer conformada em ter que tomar dez copos por dia, mas vamos lá, vamos acreditar no poder de cura da água para o resto da vida, o coração pulsa melhor, a gente depois de um tempo acaba curtindo a água geladinha ou a modinha do chá de hibisco.
Quando estamos em dieta, ficamos inseguras, dói evitar coisas muito doces, gordurosas e gostosas, comer é um prazer com culpa. No início a gente dorme muito para o nosso próprio bem-estar. Ou a gente dorme ou a gente come.
Para quem decidiu pela reeducação alimentar não custa nada lembra o: Até que a morte nos separe. Significa não fazer concessões, significa curtir grão-de-bico, significa se surpreender e perceber que a vida de lá cheia de gorduras e limitações que era uma vida infeliz.
Para quem como eu não consegue viver com tamanha rigidez, tenho uma dica: Liberdade com moderação, muita moderação, pensar sempre na mulher com a saúde maravilhosa que você quer se tornar. Trocar comida por teatro, por cinema, por esportes.
Saber que as comidas certas funcionam bem dentro de mim acaba me tornando subserviente e focada. Estou curtindo cada dia minhas escolhas, ver resultado me deixa com aquele sentimento de: sou foda.
A gente precisa aprender a reconectar-nos com nós mesmos, a gente precisa aprender a ter os melhores sentimentos e as mais belas palavras, a gente precisa deixar de ser orgulhosos e teimosos. Precisamos gostar de ser humildes.
Todas as coisas que ninguém quer pensar quando faz dieta é em comida e acreditem a comida não sai da sua cabeça, a gente quer saber o próximo horário da refeição, a gente fica com frio no estômago.
Esse foi o início do fim para mim, sentir a ilusão do que nos parece bom, e aprendendo a reconhecer os sentimentos que te levam ao bolo de chocolate. Precisei desligar os dispositivos onipresentes no doce, minhas engenhocas para engordar, na verdade para comer, engordar era consequência. O que me machucava era olhar o celular ou tablet, verificar minhas redes sociais e pensar que eu tinha que editar todas as fotos, eu não gostava de mim. Cansei de foto 3 x 4.
Suavemente abandonei tudo que se referia a alimentação nos meus últimos 39 anos, sim a vida toda, porque mesmo quando eu era magrela eu ainda sim comia errado, muito errado. A diferença entre gorda e magra era o metabolismo. Comecei a me apegar aos resultados, então chorei quando me vi com menos celulite, fazendo pilates com menos esforço, abdominais sem me sentir sufocada.
A gente começa a ser mais gentil e atenciosa, a gente consegue tudo o que quer inclusive estudar para concurso. A gente para de ser o gordo da roda, a gente sabe muito bem o que está fazendo.
Feliz água! Feliz dieta! Feliz vida nova!
Semente de açaí, pele com cheiro de pitanga e guaraná.
Flores e borboletas pelo corpo a dançar.
Agua que corre.
O brando é mais forte que o duro; a água, mais forte que a rocha;
o amor, mais forte que a violência.
(Extraído do livro em PDF: Hermann Hesse para desorientados [recurso eletrônico] / Allan Percy; [tradução Michelle Strzoda]. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.)
" O homem sabe os segredos do mundo: o rio verdadeiro não mexe. Flui, deixado e desleixado. Quem faz mover as águas são os rabos dos peixes, inumeráveis leques que nunca pausam. Como nós. Deixemo-nos quietos como pedras e o tempo não anda".
(Na berma de nenhuma estrada - p.50)
"(...)O vento vem vindo de longe,/a noite se curva de frio;/debaixo da água vai morrendo/meu sonho, dentro de um navio... (...)".
(do poema "canção", do livro 'Obra poética' - Pág 18, - J. Aguilar, 1958.)
Apenas isso: chove e estou vendo a chuva. Que simplicidade. Nunca pensei que o mundo e eu chegássemos a esse ponto de trigo. A chuva cai não porque está precisando de mim, e eu olho a chuva não porque preciso dela. Mas nós estamos tão juntas como a água da chuva está ligada à chuva. E eu não estou agradecendo nada.
Não espere cair a última folha, secar a última gota, soprar o último vento, pôr o último sol, pra perceber que é preciso cuidar agora do nosso planeta.
"O pensamento colectivo é estupído porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo”.
(trecho do livro em PDF: Do livro do Desassossego – Bermardo Reis)