Água
vejo cada verso
num copo d'água
sopa de letras
incontáveis histórias
entre o bem e o mal
sendo escritas
na poesia do tempo.
Milagre.
Dois tiros.
Na rua.
Gota d'água!
Sobreviveu
Restabeleceu...
Vida de volta.
Era do crime
Não tinha time!
Hoje é poeta.
Volta por cima!
Orgulho dos pais.
Para se apagar um carvão aceso, ás vezes é necessário jogar água, senão a brasa se espalha e pega fogo novamente.
O AMOR É ASSIM
O amor às vezes é uma pedra dura, que a água tanto bate até que fura.
Às vezes é leve como a pluma, outrora pesado como cunha.
O amor é assim mesmo, difícil de ser explicado e fácil de ser sentido.
Valente quem o declara, medroso quem não o sente.
O amor dói, machuca e às vezes sangra a gente.
Más ele também é coberta para o coração carente.
Por isso minha gente, para o amor não sou cético, más sou guerreiro valente.
Se o amor é fogo que arde sem se ver, prefiro arde nas chamas, que ser medroso e não dizer.
Não morra por orgulho, meu filho. Sofremos demais neste truque. A terra, a água... elas não têm orgulho. Elas suportam, e nós devemos suportar.
(Chuva Caindo)
A genialidade se comparada a tudo que não é sabido, é como uma gotícula de água em meio a inúmeras, suspensas no ar.
250623
Fisioterapeuta, é gota d’água na esperança
Alento no horizonte da confiança
Aquele que transmuta a dor em pétalas de rosa
Traz ao movimento a fidelidade preciosa
Põe a lua a repousa nas noites em claro
Ousa nos limites, é amparo
Mãos que escrevem evolução
Profissional da saúde, Doutores da superação!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 outubro, cerrado goiano
te amo tanto
se a distância nos separa
estamos juntos no pensamento
minha paixão é como água clara
plainando como brisa ao vento
para te tocar a alma com beijo
e braços laçados no contentamento
se de olhos cerrados te vejo
é porque estás dentro de mim
em gérmen de vida e lampejo
um amor infinito, a nós, assim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/11/2014, 07"24" - cerrado goiano
O cerrado é um gole d'água na secura
Amargo, após saciado, vê-se o cerrado
Em sua candura árida, em sua ventura
Melancolicamente torto e cascalhado
Horizonte do por do sol que se agiganta
Um poema desigual, igual ser amado
Cerrado, gole na admiração que encanta
À Nossa Senhora D'Abadia da Água Suja
Ave Maria, Senhora D'Abadia da Água Suja
Mãe eterna, essência, flor, afeto acolhedor
Maria de Nazaré, e que na nossa fé, maruja
Louvor, aumentando a confiança no Criador
Tu que és a Imaculada Conceição
Que não nos deixa sozinhos, és amor
Tua paz reina no nosso coração!
Ave Maria, mãe de Jesus
Mulher acolhedora, eterna devoção
Ser seu servo é o que nos conduz
Na verdade de seu filho, nosso irmão
A quem louvamos nos pés da Santa Cruz
Em oração de misericórdia e gratulação...
Ó Maria concebida sem pecado, volveis a nós a tua luz!
A tua proteção!
VIRGEM MARIA SENHORA do BEM
nosso guia. Te aclamamos... AMÉM.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Café com leite, arroz com feijão, branco com preto, água com açúcar, sempre estarão mais próximos do BEM da DIVERSIDADE.
Usaram narizes de palhaço, ofendendo circenses, chutaram o balde de água fria, meteram o pé na jaca, chutaram o pau da barraca do acampamento, rezaram, choraram, soltaram fogos e bombas, e acabaram num resort de luxo.