Água
Eu Sou o Obstáculo
Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.
Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu.
O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio -, a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.
Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento.
Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar. Mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar – quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra. (...) Esse é o ponto onde nós estamos – juntos da água, quase mortos de sede. Mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo. Porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direção ao desconhecido. (...) O medo sempre diz: “agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido”. (...)
E as nossas misérias são habituais. (...) Nós vivemos com elas por tanto tempo e nos agarramos a elas como se fosse um tesouro. O que nós temos conseguido com isso? Será que não podemos renunciar às nossas misérias? Já não vivemos o bastante com elas? Será que já não nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando? (...)
Esse é o caso de todos nós. Ninguém nos está impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e o nosso destino, entre nós como uma semente e nós como uma flor. Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo. Portanto, não continuemos a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter autopiedade. Fiquemos atentos. Abramos os olhos.
Nada nessa vida é em vão, nem o raio que rasga o céu, nem a água que corre no chão.
Nildinha Freitas
Chuva que chove lá fora
Chuva que molha o chão
Humidade que não vai embora
Agua que trás o pão.
Chuva que desenlaça a terra
Que escorre pro mar
Que esconde e soterra
Agua que corre a andar.
Ó chuva que molhas e lavas
Chuva que entristece
Chuva que tudo agarras
Chuva que trazes a noite que esmorece.
Chuva com lagrimas
Agua desnutrida
Constróis obras-primas
Rios de água bem comprida.
Ó chuva que trazes o Natal
Chuva de inverno
Vais deixando infernal
Com a visão pro inferno.
Ó chuva de Domingo
Que me trazes a saudade
Ó chuva que vais construindo
O tempo que me deixa com ansiedade.
Ó derradeira chuva
Que me viste a crescer
E que agora me preparas a fuga
Antes que me faça mais sofrer.
De ti me vou despedindo
Desta chuva e da indústria
Me levas partindo
Para a minha terra, pra minha Pátria.
Ela é a dureza da rocha, a imensidão da água, o brilho do diamante e a luz no final do túnel, ela se descreve dessa forma por ser alguém incomparável, ela possui caráter forte e uma força jamais vista, ela já pensou em desistir diversas vezes, mas, jamais se deixou levar pelo desejo da desistência, ela sempre lutou, sacodiu a poeira e contornou os momentos difíceis.
De seus olhos só conseguimos ver o brilho, mas muitas vezes lágrimas já derramou, ela não se permite ser vencida e luta como ninguém jamais lutou.
O amor é a fonte de água umido, aos olhos tristes rola no rosto cansado cai na terra refrescando a solidão da poeira no sertão.
Até você mostrar a verdade quem está livre impõe limites, água parada alaga o brejo o tolo afunda em nados sem direção.
O sangue não é mais mais espesso que a água.
Hoje em dia os estranhos nos ajudam mais do que os nossos familiares.
Os familiares só aceitam você quando você tem sucesso.
Coisas importantes pra se aprender na vida:
- Tomar água
- Ter ao menos um Hobby
- Excel
- Inglês
- Não deixar nenhum FDP abalar seu emocional.
Um amor com carinho plantado, e com a água da sinceridade regado, terá suas raízes bem fundas no coração...
ASSIM SÃO AS RAIZES DE UM AMOR
Marcial Salaverry
Um amor sinceramente nascido,
certamente foi intensamente vivido,
por raízes profundas ter criado,
desenvolvendo um sentir apaixonado...
Foi chegando insidioso,
deixando no coração um calor gostoso...
Veio assim, solto no vento,
um tão doce e forte sentimento...
Mesmo que não tenha sido pressentido,
predominou sobre todos os sentidos
trazendo para a vida doce e total felicidade...
Um amor bem plantado,
e com carinho cuidado,
dura por toda a eternidade...
Marcial Salaverry
Afago o coração e aparto a sabedoria, para que, no meu dia, ela possa voltar para seu berço, a aguardar novo recomeço, fiel e serena como a esposa, ardente e inquieta como a amante.
Vou jogar mel
no seu coração
para fazer você
morrer de desejo
e ter água na boca:
Vou preparar uma
boa Baba-de-moça.
Sou uma gota de água desbravadora, resultado do encontro de dois rios (minha origem), tenho essência forjada por esta afluência, minha ancestralidade é de leveza, as ações do vento provocaram movimentos dançantes dos saberes, estou e sou ar, mar, rios cachoeiras, posso vislumbrar e alcançar todo lugar, não existem barreiras que água não possa contornar, ultrapassar e até mesmo derrubar a paciência exige silêncios. E no oceano da vida, avançando destemida, linha do horizonte é porto de possibilidades, onde com resistência e consciência, navios negreiros não vão mais navegar.
" É muito sábio aceitar as impermanência da vida! Se aceitarmos ser flexível como água, é natural que a própria correnteza da vida limpe nossos lixos (remorsos, culpas e imperfeições)!"