Água
DINHEIRO...RAÍZ DE TODOS OS MALES.
Raiz...Entra, se aprofunda, suga a água, pois sabe que quanto mais se aprofunda,
mais cresce, fica mais bela aos olhos.
O que a FAMA, tem pedido em TROCA?
Valores Morais, Familiares, Espirituais.
Suga o CORAÇÃO, a FELICIDADE, a PAZ, do OUTRO.
Lares RICOS...CORAÇÕES partidos pela falta de AMOR.
Filhos que NÃO conseguem compreender à falta dos PAIS.
Pelo trabalho? pelo dinheiro? por boa vida?
O que os FILHOS querem?...apenas, PAIS PRESENTES.
Mais tarde, olharemos, e veremos nosso filhos PAIS,e veremos NELES o REFLEXO
do que FOMOS.
O TEMPO não volta, e é isso que MACHUCA.
Quantos ERROS que NÃO poderão mais serem concertados.
Serão GERAÇÕES nossas, que continuarão a ser como nós...AMBICIOSOS...
NÃO tendo mais a FAMÍLIA como base de TUDO.
Hoje...a FAMÍLIA é: PAI TRABALHO e MÃE TRABALHO.
FILHOS...apenas uma consequência...um PRODUTO que precisa apenas investir
DINHEIRO para se manterem Valiosos.
Se quiserem...bem. Se não...
A internete TOMA o lugar dos PAIS...dos TIOS...dos AVÓS...TOMA TUDO.
QUEM SOMOS HOJE?
SERES HUMANOS...OU MÁQUINAS?
O que importa se não tiveram o ABRAÇO, BEIJO, CARINHO DE PALAVRAS, SEGURANÇA
nos momentos que mais precisaram dos pais. O que VALE, é ganhar DINHEIRO, ser RICO, ser CULTO, não importando os SENTIMENTOS, lágrimas de FILHOS SOZINHOS.
Não sei se o TEMPO VOLTA...
Se ainda há TEMPO...
O que é mais importante para você, reflita...
Nem toda flor representa amor mas a rosa sim, nem todo liquido mata sede mas a água sim, nem todas pessoas sao especias mas voce sim.
Entre os vãos de meus dedos, posso deixar passar água cristalina,
mas nunca os meus sonhos que trago desde menina....
mel - ((*_*))
Eu sou frágil como cristal.
Pura como a água.
Doce como o mel, mas posso ser brava como uma onça. Depende de quem mexer comigo.
Não remova o passado !!
A água do rio que corre pro mar nunca voltará de novo do jeito que ela esteve com vc ,pois se fosse assim ela por voltar salgada não mataria a sede de viver com muita vontade de viver e renovar
Sinto como se meu corpo flutuasse. Um corpo estranho, daqueles que têm asas, pousam na água superficial e não podem voar. Cortaram minhas asas e apagaram minhas memórias. Só me resta dizer que tenho apenas marcas, dores, escondidas por um profundo desejo de sofrimento eterno.
Eu sou assim, essa imensidão de sentimentos, que transbordam junto com a água cristalina. Não adianta querer colocar o pezinho para senti-la, isso não vai responder suas dúvidas. Assim como a água, posso ser frio como o mar da Ferrugem ou tão quente quanto aquela velha piscina infantil do clube.
Quando poluírem o último rio, a última fonte, toda água que restar servirá apenas para apagar incêndios.
"tá chovendo, no meu quintal.
tá chovendo, no meu chão.
duas água diferentes
uma, cai do céu e a outro do meu coração
"dizem que água de um rio ,nunca mais volta por onde passou.
mais ela sempre volta,com uma tempestade,que vem trazendo toda angustia e tristeza,ou como uma brisa que vem molhando as feridas da vida
Não me preocupo com marcas de graxa nas mãos elas saem com água e sabão, prefiro preservar meu caráter sem manchas!
Meus palpites não são interessantes à ignorância dos maus intencionados, portanto me silêncio e aguardo o entendimento do erro...
Prefiro observar o comportamento alheio a tomar alguma atitude, prefiro amar a odiar...
"Deus sabe como chegar em nossos corações, sabe usar a palavra certa, o momento certo. A água não tornará passar por mais de uma vez sob a ponte, o que se foi se foi, apenas ficarão saudades ,lembranças e uma certa esperança. Que um dia nos veremos de novo."
(Vieira)
RUA DA MINA
A fonte termal
de água alcalina
Hidrata as mulheres,
hidrata homens
A favor de todos
Para a boca com sede
Onde as que bebem,
pedem mais
Sou rua de mina
Sou a Rua da Mina
e um parque de águas minerais
Sou salutar
Sou Salutaris
Nos lábios das africanas
e dos africanos
Molhando a seca do Brasil
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Homenagem à Paraíba do Sul, Bairro Lavapés, ou seja, Rua da Mina!
Ela era como um poço vazio, sem fundo. E não tinha água, não tinha nada de bom além do vazio e da solidão.
A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste
Só
Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha
Só
Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!
Depressão
Certa vez, sonhei que o mundo chegava ao fim. A terra não produzia nem mesmo água. A comida era raízes secas e ás vezes um lagarto que se encontrava escondido entre as rochas. Um animal sobrevivente como nós, talvez apenas para servir de alimento, mas, cada dia era mais raro encontrar um. O povo andava de um lado para outro sem rumo, sem ânimo, sem opções. O nosso grupo era grande, éramos todos da mesma família. Meu pai era o chefe de todos nós e não desistia como muitos chefes de outros grupos que se davam por perdidos, se entregando à depressão, e logo morriam da praga que dominava a alma até devorar todo o corpo, caindo em um canto no chão ficando ali até a morte. Os mais velhos do nosso grupo também começaram a ficar doentes. As crianças buscavam esperança no sorriso meio apagado de meu pai que pedia para não perdemos a esperança. Apareceu ali uma tropa de homens, mulheres e crianças pedindo água.
— Estamos a caminho da terra prometida. Não sabemos quanto tempo ainda devemos cavalgar, e não temos mais água. — disse o chefe do grupo.
Meu pai respondeu:
— Temos pouca água. O poço está quase seco e temos muitos velhos, doentes e crianças.
— Porque não pegamos toda água que você tem e vamos todos para a terra prometida? — falou o chefe do grupo. Meu pai olhou em volta vendo todos do grupo montados a cavalo, me disse:
— Temos poucos animais, não dá para todos.
— Vamos a pé — falei para o meu pai. — Coloca os velhos, os doentes e as mulheres com filhos pequenos nas carroças e o resto seguem a pé.
— Não sabemos quanto tempo ainda resta de caminhada. — falou novamente o chefe do grupo. — Com certeza a pé não chegarão nem à metade do caminho.
— Temos que tentar — respondi muito confiante. — Se lá é um lugar para todos, devemos tentar nem que demore uma eternidade. — Não haverá comida e nem água o suficiente para todos, se demorarmos pelo caminho — falou o chefe. — Devemos cavalgar dia e noite para poupar o que temos.
— Não importa — respondi. — Chegaremos depois de vocês, é só nos dizer o caminho.
Meu pai olhou-me profundamente aos olhos, e falou depois de uma leve pausa.
— Vamos conseguir. Acredito que sim!
Enquanto os doentes eram levados para as carroças, a água restante era tirada do poço enchendo os barris. Penduramos candorras com água nos ombros e partimos atrás das tropas. Aos poucos as pernas foram se cansando e logo perdemos todos de vista, nos restando apenas a indicação do chefe, pois não estávamos nem na metade do caminho. Os pés sangravam deixando junto com os rastros gotas de sangue, mas não desistimos até chegarmos a uma encruzilhada de três partes. Numa havia um portal, na outra não havia rastro dos animais, indicando que haviam seguido por ali, e á frente não teríamos como subir por um grande barranco. Olhei para trás e nada vi que pudesse indicar o caminho certo. Estávamos perdidos! As palavras do chefe voltaram à minha mente “Um portal azul”. Olhei para o que estava ali, era vermelho-escuro como sangue pisado. Achei que o chefe havia confundindo a cor e entramos por ele. Um homem de preto nos recebeu na entrada e pediu que seguíssemos. Enquanto, caminhávamos naquele lugar como se fosse outro mundo, pior que aquele que vivíamos, vi várias pessoas acorrentadas trabalhando como escravos. Pensei em perguntar alguma coisa ao homem, mas ele estava distante já entrando em um galpão, onde entramos também por ele e ficamos ali aguardando como pediu o homem. Ouvi barulhos nas paredes, bem abaixo, quase ao chão, e gavetas se abriram acorrentando todos. Saltei, quando se aproximou de mim e consegui me libertar. Vi todos serem arrastados como animais para outro lugar e obrigados a trabalharem na fundição de ferro debaixo de chicotadas. Corri para fora do galpão até o portal, mas não tive coragem de sair por ele, então voltei, não podia deixar meus companheiros e companheiras naquela situação de escravos. Procurei soltá-los das correntes, foi em vão. Procurei por chaves que pudessem liberta-los, não encontrei. O homem havia desaparecido e por mais que eu procurasse não o encontrava. Vi minha sombra, que parecia dar gargalhadas pelo meu desespero. Levei minhas mãos na garganta com a decisão de tirar a minha própria vida, e, vi minha sobra afastar-se de mim ainda dando gargalhadas de minha aflição. Ouvi gritos de pavor e quase em desmaio consegui correr. Vi minha sombra aproximar-se novamente de mim. Sem pensar saltei agarrando-lhe pelo pescoço e o homem nela apareceu. Era minha alma que naquele momento estava presa em minhas mãos e lutamos por horas pela sobrevivência, até que consegui acertá-la com um golpe jogando-a morta ao chão. Todos foram libertados das correntes e correram em direção ao portal enquanto eu olhava o homem morto no chão. Minha mente dizia ser eu assassina, mas não senti remorso. Olhei para fora não ouvindo mais ninguém e vi o portal azul. Lentamente aproximei-me e entrei por ele, vendo ali meu pai, minha mãe e meus irmãos, mas não consegui aproximar-se deles. Naquele instante fui condenada, jogada em uma cela, prisioneira do crime que cometi. Por vários anos paguei pelo meu crime. Matei minha própria alma que se perdeu na tristeza, angustia e sofrimento do meu próprio corpo.
Que Alívio! Acordei! Era apenas um sonho. E lutei contra meu próprio corpo que não desejava nada a não ser a morte. Venci a “Depressão".